8. Outrória

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Vamos de boiolasssss, dei uma pausa leves e tênis por uns role aí, mas tô aqui pra terminar a. história... A música de hoje é Outrória da Anavitoria com Outro Eu e eh isto... Sejam bem boiolas.

P.S.: Eu não achei de quem era a manip, então se alguém souber, me avisa pra eu dar os créditos, please.

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PoV Rafaella

Teu olhar é trapaça mistério, previ
Pois é
Me tira o chão

O amanhecer trouxe com ele as consequências do dia - ou seria madrugada? - anterior. Para mais além das pontadas que atingiam minhas têmporas, claros sinais da quantidade de vinho que havia ingerido noite passada, veio com tudo o receio de abrir os olhos e perceber que tinha sido só mais um sonho. Permaneci de olhos fechados me aproveitando do conforto momentâneo de ter a capixaba adormecida em meus braços.

O meu ar te embaça de perto
Senti o que é amor então

Senti seu corpo se mexer um pouco inquieto dando sinais que estava a despertar, mas não ousei abrir os olhos. Ouvi o bocejo da mais velha e percebi que tentava espreguiçar-se sem me acordar. Sorri involuntariamente ao perceber o cuidado que tinha em não interromper meu sono.

- Bom dia, o sol já nasceu lá na fazendinha? - Perguntou Gizelly, rindo da situação. - Eu sei que você tá acordada, deusa.
- Uai, quem disse que eu tô acordada? Rafaella está dormindo no momento, deseja deixar recado? - Respondo ainda de olhos fechados.
- Hm, fala pra ela soltar a respiração que ela tá prendendo desde que eu acordei, que eu num quero ninguém morto perto de mim não, eu hein. - Comenta a advogada virando de leve na cama, apoiando o queixo no meu torso e me encarando. - Bom dia, Rafinha. - Diz a capixaba dando um beijo rápido em minha bochecha.
- Bom dia, Titchela. Dormiu bem? - Questiono a libriana apertando-a em um abraço leve.
- Feito o anjinho que sou e você? - Vejo um sorriso malicioso brotar em seus lábios, ai ai, Gizelly, Gizelly...
- Eu dormi maravilhosamente bem, maaaaas tô com uma dorzinha chata, a ressaca de vinho, ela vem, viu? - Massageio de leve minha testa tentando amenizar a situação. - A gente precisa conversar, né? - Olho-a de lado, sentindo um pequeno alívio temporário que logo se transforma numa careta.
- A gente até tem, mas acho que dá pra esperar, né? Sua cabeça tá doendo muito? - Observa a mulher.
- Uhum - me limito a responder com um grunhido e um aceno rápido de cabeça.
- Eu sei de um chá que cura dor de cabeça, é rapidinho, eu nunca tomei, mas dizem que é infalível - Gizelly tinha segundas, terceiras, quartas e até quintas intenções nessa fala.

Sinto a capixaba subir de leve em cima de mim, tirando minha mão da testa e beijando o local. Sorrio segurando a libriana pela cintura invertendo nossas posições na cama.

- Hmmmm, podemos estar testando, né? - Distribuo beijos pelo pescoço da advogada.
- Podemos não, devemos! - Gizelly gargalha alto ao sentir cócegas no pescoço com as mordidas que eu dava. A manhã ia ser longa pelo visto...

Eu nunca vi ninguém
Fazer tanto barulho num só coração
Teu cuidado é desastre
É zona sem hora, sem onde
É agora

PoV Gizelly

Estava novamente reunidos com a família de Rafa no quintal, depois de algumas horas deixadas na cama, Marcella bateu na porta informando que os demais já estavam acordados e Soso não parava de perguntar por mim. Após uma cena de ciúmes de Rafaella ao perceber que perdeu, ela sabe que perdeu, a sobrinha, a mais alta se dirigiu ao seu quarto informando que me encontraria aqui fora. Bem, isso foi a mais de uma hora atrás.

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