Os Cavaleiros do Zodíaco: A Saga do Céu

Andreas

Em um campo gélido, um homem de cabelos ruivos anda pelo o que parecem ser florestas, quase que demonstrando a frieza que havia ao redor.

-O que é um homem? É aquele que serve a outro líder? Ou aquele que está destinado a se tornar o próprio líder? – Uma nevasca imensa começou a cair por entre o lugar em que se encontrava, ao mesmo tempo em que ele demonstrava ter uma faca em seu coldre, olhando para o que estava ao redor. – Sempre vemos a outra face de nós mesmos como se não existisse. Como se nunca conseguíssemos perceber o mal que podemos cometer contra outras pessoas, acreditando sempre que elas são nossos semelhantes como um todo. – Olhando para o lado, ele começou a ouvir um uivo que estava perto dele. Indo em direção ao lugar do uivo, ele olhou para o que estava ao redor, tentando perceber o perigo.

O homem de cabelos ruivos começou a andar em direção ao uivo, ao mesmo tempo em que dava um sorrisinho em seu rosto, quase que confiante em suas expressões. Cada passo que dava exalava arrogância e confiança exagerada.

-Somos homens. Somos individualistas. Nascemos para sermos líderes. Nascemos para sermos algo maior do que estamos destinados a ser. – Andando em direção ao que estava em sua frente, ele para ao ver um lobo, caído e com uma pata quebrada. Ele uivava, tentando chamar a atenção de alguém. O homem de cabelos ruivos parou na frente do lobo, se ajoelhando. – Em termos de misericórdia, aqueles que sofrem são fracos. São fracos. Apenas uma sombra de um passado que ninguém irá se lembrar. E mesmo que se lembrem, suas memórias irão desaparecer, como se nunca tivessem existido. O lobo, por exemplo. – Olhava para o lobo, que uivava, tentando chamar a atenção ainda, mas o homem parecia não se importar. – Ele é forte. Determinado. Mas não consegue sobreviver sozinho. Mas o que importa não é se ele consegue sobreviver por conta própria, mas sim se ele tem a disposição para lutar e sobreviver. Ele está demonstrando agora que no fundo, é fraco. Fraco como um ser humano. Fraco como os outros de sua espécie.

Sem hesitar, o homem de cabelos ruivos pega sua faca e finca ela no peito do lobo, o matando na hora. Colocando ela de volta em seu coldre, começa a andar na direção de um palácio.

–Ele sofria por dor. Acreditava que não iria sobreviver. Sabia que as coisas poderiam não ser mais as mesmas. As vezes, a regra envolve acabar com a dor de certos seres quando eles estiverem em seus piores momentos. Sempre que eles estiverem sofrendo, as vezes, temos que tomar atitudes, que diferem de nossas opiniões em si. Nem sempre estamos destinados a fazer o impossível, mas se acreditarmos, podemos realmente conseguir algo a mais. Eu, por outro lado, acredito que serei alguém maior do que estou destinado a ser. Serei a pessoa mais poderosa que já existiu, e ninguém irá me parar até conseguir o que quero.

Prepare-se para uma nova Guerra Sagrada!