Leva remendo, ostenta o vento
Sonhos de menino, quarto de inquilino
Vidas emprestadas, cartas marcadas
Na ciranda da rotina, máscaras mantidas
Releva o tempo, breves momentos
Do ponteiro esperado
Do encontro marcado
Das gotas caídas, as idas e vindas
Para quem se disse adeus
Para os nomes nas preces de Deus
Para o toque perdido, amor prometido
De quem disse nunca amar
Por não saber chorar
Nas gotas da chuva, a esperar, a esperar
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sabores Amargos, pessimismo sem lastro
CasualeUma reflexão sobre a vida diária e a rotina