O que leva o rio? Mãos distantes
Toque leve que desliza na pele
Sorriso triste que envaidece
No remanso das águas, se despede
O que leva o rio? Assim pergunta
Lágrimas que caem durante fuga
Do destino que pudesse evitar
Não, não, são apenas as águas a levar
Sopra o vento, sussurram as ondas
Empalidecem memórias, sombras
No fastio de esconder palavras
O talento de nunca revelá-las
Se houvesse mérito em não perder
O que as águas teimam esconder
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Sabores Amargos, pessimismo sem lastro
AcakUma reflexão sobre a vida diária e a rotina