▪️EU TE AMO

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🔶️ LUNA


Ergui a minha cabeça e caminhei pelo longo corredor branco e frio do postinho do morro, os meus pensamentos estavam divididos entre estar arrependida por ter me exposto tanto e estar aliviada por ter tirado o peso que fazia minhas costas e consciência doer.
 
Cada palavra que saia da minha boca, era como uma confissão, um segredo que eu estava contando pra mim mesma e me permitindo pensar nisso apenas enquanto falava. Eu sentia, era obvio, mas eu tinha pavor de pensar sobre e pensar demais até estragar.
 
E era isso o que eu estava fazendo agora...
 
Ergui a mão e passei por cima da minha cabeça três vezes enquanto estalava os dedos.
Luna: Vai embora pensamento, vai embora pensamento,

vai embora pensamento. – Sussurrei três vezes com os olhos fechos enquanto meus passos ainda seguiam para fora do corredor.
 
Cadu:  Que tipo de reza é essa? – Um arrepio percorreu a minha espinha quando ouvi a voz dele tão perto. Mais que depressa eu abri meus olhos e sorri de lado forçado para ele.
 
Luna: O tipo que faz sair sangue dos seus olhos se eu pedir com força.
 
Cadu me olhou com um pequeno sorriso no canto dos lábios, aquele sorriso que ele nunca abandonava e começou a andar atrás de mim.
 
Luna: O que está fazendo aqui? – Digo sem olhar novamente para ele.
 
Cadu: To acompanhando André. – Ele da de ombros. – Nada mais interessante para fazer.
 
Olho para ele de canto de olhos e paro  no fim do corredor.
 
Luna: Eu no seu lugar pararia com isso agora mesmo. – Fico de frente para ele e cruzo os braços na altura dos seios.
 
Cadu: Com o que? Eu não estou fazendo nada. – Ele da um pequeno passo ficando mais próximo de mim.
 
Luna: Para o seu próprio bem, é melhor mesmo que não esteja. – Inclino um pouco minha cabeça para o lado, meus olhos fixos no dele e os dele nos meus.
 
Cadu: Já ouviu falar que ameaça da cadeia? – Mais um passo a frente.
 
Luna: Boa sorte em tentar me por na cadeia, mas para finalizar minha ameaça eu só vou te dizer mais uma coisa e essa vai ser a primeira e ultima vez. – Dessa vez eu dou um passo a frente ficando mais próximo do que deveria dele, enquanto nossos olhos estão fixos um no outro. – Não se meta comigo e nem com quem eu amo, ou você vai desejar nunca ter nascido. – Digo encostando aos poucos meu rosto no dele a ponto de sentir sua respiração bater contra meu rosto, beijo a lateral da sua bochecha e sussurro no ouvido dele. – A nota meu amor, porque isso é uma ameaça e eu sou uma mulher de palavra. – Sorrio forçado e me afasto saindo do longo e frio corredor branco e entrando na sala de espera.
 
Cadu não me seguiu, e eu realmente espero que ele seja inteligente o suficiente para ouvir o meu conselho amigável.
 
-
 
Duas horas... Três horas... E nada de a cirurgia de Dante acabar, aquilo estava sendo uma tortura pra mim, eu não gosto nem de imaginar como Analu deve estar. A cada 30 minutos eu ia até o centro cirúrgico me certificar de que ele estava vivo, e para aumentar a minha tortura, eu tinha que notificar toda a família na Itália sobre como estão às coisas.
 
Tenho quase certeza que se tia Taila e minha mãe não fossem a sensatez e razão em pessoa, meu pai, tio Caian e tio Cocada teriam chegado ao Brasil em tempo record e quebrado os quatro cantos desse pais até que tudo ficasse como deveria.
 
Encosto minha cabeça na cadeira fria de plástico e fecho meus olhos.
Eu queria nesse momento me permitir relaxar só um pouquinho, to tão cansada...
 
Mateo: Toma, te trouxe um café. – Abro meus olhos e me conserto rápido na cadeira, o cheiro de café fresco invade meu nariz e eu sorrio automaticamente enquanto levo minhas mãos pegando o copo plástico.
 
Luna: Você nesse momento é o meu herói. – assopro o café olhando para ele.
 
Mateo sorri e nega com a cabeça, puxa uma cadeira e se senta ao meu lado.
Mateo: Estava te deixando relaxar sozinha, acho que você estava precisando de um pouco de paz. – A mão dele encosta em meu joelho, os olhos castanhos claros brilham e ele ainda está sorrindo para mim.
 
Luna: Você parece diferente. – Afasto o corpo de café dos meus lábios me permitindo observar mais ele. – Esse brilho ai nesses lindos e sedutores olhos, o que é?
 
Mateo: É orgulho. – O sorriso dele aumenta. – Você salvou todo mundo e fez sozinha. A menina sem noção e sem responsabilidade alguma, a menina que todo mundo sempre julgou por ser quem quer ser e ser livre mesmo dentro de uma prisão.
 
Meu corpo inteiro se arrepia com as palavras dele.
Eu amo Mateo e eu definitivamente sempre vou amar ele, ele fez do meu coração pedaços, mas por isso eu sou quem sou e no fim, ele sempre acaba comigo, é como minha droga, aquela que eu preciso usar todas as vezes que eu preciso me sentir realmente bem em algo que me deixa realmente mal.
 
Mateo: Eu cheguei aqui com o objetivo de te reconquistar, eu vi o que tinha perdido Luna e porra, eu perdi demais. – Ele balança a cabeça em negação. – Mas já perdi e, o que sobrou pra mim é muito além do que eu realmente mereço. – Com a cabeça que agora esta baixa, ele sorri de lado.
 
Luna: O que está passando nessa sua cabecinha? – Eu não tinha mais o que falar, ele sabia e disse a verdade, só me restava agora dar-le o que lhe sobrou.
 
Mateo: Vou resolver as pendencias da máfia aqui no Brasil, preciso voltar e terminar o meu noivado antes que isso vire algo com que eu não possa voltar atrás. – Ele respirou fundo, eu o puxei para perto de mim, deitando sua cabeça em meu peito pequeno, porem macio, e fazendo um suave cafuné com a ponta das minhas unhas em sua cabeça.
 
Luna: É realmente o que você quer? – Perguntei baixinho o suficiente apenas para que ele ouvisse.
 
Mateo: É o que precisa ser feito, comecei esse noivado do jeito mais errado, eu sei que seria um homem satisfeito por ter Giulia do lado, mas nunca poderia faze-la feliz. E no momento? – Ele ergue a cabeça apenas para me olhar, sem tirar a cabeça do meu peito.
 
Luna: Rum...
 
Mateo: Eu quero alguém que nem eu mesmo achei que realmente iria querer. – Ele sorrio, foi um sorriso leve e livre, naquele rosto bonito, aquele sorriso brilhava e eu amava quando ele dava aquele sorriso.
 
Luna: Eu espero que você faça a coisa certa dessa vez. – Eu sabia o que ele queria e o que ia fazer e no fim das contas, eu estava torcendo para que desse certo.
 
Mateo: Em anos Luna, essa é a coisa mais certa que irei fazer em anos. – Ele beijou a ponta do meu queixo no exato momento em que ouvi uma tosse.
 
Medico: Finalizamos a cirurgia.
 
Eu e Mateo nos levantamos com um pulo da cadeira desconfortável de plástico, enquanto de canto de olho eu vi a aproximação de André e Cadu.
 
Luna: Continua doutor, já não bastar ter esperado horas e ainda quer fazer suspense para falar.  – Cruzo meus braços escondendo meus dedos que estavam cruzados enquanto forçava meus pensamentos a serem positivos.
 
Medico: Ele está estável, precisa de transplante diário de sangue e foi implantando um marcapasso cardíaco para ajudar no processo de recuperação do coração dele. – A voz do medico era calma e seus olhos transmitiam uma paz imensa, o que me fazia crer que estava tudo bem.
 
Nesse momento eu só queria deitar na minha cama e dormir por uns 10 anos, depois de ouvir que a vida pela qual eu estava responsável estava salva, dormir era a única coisa que passava pela minha cabeça. . . É claro que Guga também estava ali, mas eu estava empurrando ele para  canto, é uma bagunça que estou cansada demais para resolver agora.
 
Analu: Então ele vai viver? – A voz dela também estava baixa, baixa e calma demais para quem está passando o que ela está passando... Eu com certeza devo me preocupar.
 
Me virei rápido para Analu e dei dois enormes passos até ela, fixando meus olhos nos seus que estavam fixos nos do medico.
 
Medico: Vai, por mais alguns longos anos – Ele sorriu de lado e colocou sua prancheta embaixo do braço – Amanhã eu libero uma pessoa para visitar ele, enquanto estiver na uti não posso fazer mais que isso e hoje ele precisa descansar o maximo. – Eu nem olhei para o medico, meus braços rapidamente rodearam Analu que estava rechonchuda já com a barriga, ela sorriu de lado e fechou os olhos desfalecendo nos meus braços.
 
Droga, eu quase não aguento meu próprio peso, imagina o de três... Mas não foi por muito tempo, Mateo e Andre correram na nossa direção e tiraram Analu dos meus braços, e eu não posso negar, eu adoraria dar uma desmaiadinha também, só pra descansar um pouco, tipo 1 minuto.
 
Andre: Ela está gravida doutor. – Meus olhos que estavam fixos em Analu e meus pensamentos que estavam presos em como eu queria descansar, se acenderam com a urgência e preocupação em que André aparentava estar.
 
Será que me enganei por desconfiar tanto dele?
 
O medico mais que depressa encaminhou os meninos pelo corredor.
 
E lá se foi mais duas horas de um dia que parecia nunca ter fim.
 
Analu: O que aconteceu? – Ela sussurrou sem nem abrir os olhos.
 
Luna: Você inventou de dar um susto em mim, ta achando pouco os sustos que estou tomando. – Apertei a mão dela e me levantei da cadeira branca e desconfortável do postinho.  – Eu estou nova demais para morrer de ataque cardíaco. – Levo minha mão até meu coração enquanto um pequeno sorriso se formava no rosto redondo e branco de Analu.
 
Analu: Se tem uma coisa que eu tenho certeza é que você não vai morrer cedo, vaso ruim querida, vaso ruim. – Ela se ajeitava na cama se sentando enquanto sua mão corria rapidamente para sua barriga.
 
Luna: O mais valioso dentre todos. – Me sendo na ponta da maca em que Analu está e descanso minha mão em sua barriga. – Você desmaiou, mas está tudo bem com você e os bebes, o medico só disse que você está com a pressão um pouco mais alta do que deveria e que precisa repousar e preservar as emoções, afinal, é uma gravidez de risco principalmente por ser gêmeos. – Eu alisava a barriga dela enquanto sua cabeça estava encostada na cama e seus olhos em mim.
 
Analu: Você quer me falar alguma coisa. – Ela semicerra os olhos sem questionar sobre o desmaio. É a maneira dela de fingir que não tem um problema enorme ainda em aberto.
 
Luna: Droga, eu nem estou pensando nisso e você leu a minha mente? – Encarei seu rosto fazendo beicinho. Analu sorriu de lado para mim e tirou minha mão da sua barriga.
 
Analu: Só deixo você encostar na minha barriga depois que desembuchar. – Ela levanta as sobrancelhas e eu faço cara de derrotada, ela sabe como conseguir o que quer.
 
Luna: Eu disse para Guga que estava apaixonada por ele. – Disse as palavras o mais rápido que pude.
 
Analu me olhou com as sobrancelhas franzidas e cruzou os braços.
 
Analu: Pare de palhaçada, fala. – Ela falou grosso e ela queria me torturar porque nós duas sabíamos que ela entendeu muito bem o que eu disse.
 
Luna: Eu disse para Gustavo que estava apaixonada por ele. – Falei olhando minuciosamente para seu pequeno e redondo rosto. Ela fez uma rápida cara de surpresa, mas rapidamente disfarçou fazendo cara de deboche.
 
Analu: E você morreu por isso?
 
Luna: Quase, ahhh vai se foder. – Falo alto e logo depois levo a mãos aos lábios. – Desculpa dindos, não repitam nunca essa palavras feia. – Digo me direcionando a barriga de Analu, que rapidamente puxa os lenços e cobre a mesma escondendo de mim.
 
Eu sabia que ela queria detalhes...
 
Me levantei e comecei a andar de um lado para o outro pelo pequeno, branco e frio quarto do postinho de saúde do morro.
 
Luna: Não quero falar sobre, parece bem pior quando falo ou até penso nisso. – Digo mais como um pensamento do que como um confissão.
 
Analu: Acho engraçado que você consegue me dar tão bons conselhos amorosos e com essa sua cara de pau me criticar, mas na hora em que você agi igual uma criança de 9 anos você não percebe. – Ela falou seria. – É tão obvio como o céu é azul que você ama Guga, mas fica nesse jogo de perda de tempo, tentando fingir um orgulho e proteção de si mesma que não existe.
 
Eu me encostei na parede com os braços cruzados e encarando meus pés. Odeio quando ela abre a boca para ter razão.
 
Luna: Mas eu fui la e falei com ele e, advinha Analu. – Levo as duas mão até minha testa enquanto faço beicinho. – Ele não falou uma única palavra, eu ainda tive que olhar duas vezes pra ter certeza que ele ainda estava vivo.
 
Analu: E você mandou ele não falar nenhuma palavra. – Ela ainda estava com os braços cruzados me observando com as sobrancelhas arqueadas.
 
Luna: Isso não foi uma pergunta. – Caminho até a maca em que ela esta, me deito ao seu lado enquanto ela se espreme para o lado, encosto meu ouvido em sua barriga e abraço sua cintura. – Sim, eu mandei, mas não significa que ele deveria.
 
Analu: O que você esperava Luna? – seus dedos afagam meu cabelo enquanto sua voz fica um pouco menos rígida. – Eu olho a situação de vocês e a única conclusão que consigo ter é que vocês não estão juntos por causa de você, Guga beija o chão que você passa querida. – Fecho meus olhos
 
Luna: Você conhece o mesmo Gustavo que eu Lua, como tem tanta certeza de que ele não está fazendo isso apenas e exclusivamente por eu ser totalmente diferente das mulheres que ele costuma se relacionar? E outra, já tenho cicatriz demais para abrir mais uma ferida.
 
Analu: Luna, seu amor atual não tem culpa do passado. Guga está sempre disponível pra você, ele te olha e o rosto dele todo ilumina, até quando ele está sério eu quase consigo ver um sorriso so por estar olhando ara você. As pessoas mudam, mesmo parecendo que não.
 
Eu abri meus olhos e encarei a parede branca e vazia. Estava me sentindo tão cansada de tudo que talvez o motivo real do meu cansaço seja apenas por estar lutando uma guerra que eu nunca venceria.
 
Luna: Está na hora de engolir meu orgulho? – Ergue meu rosto para cima para olhar Analu.
 
Ela sorri de lado e concorda com a cabeça sem falar mais nada. Respiro fundo duas vezes, beijo rapidamente sua barriga coberta com o lençol e me levanto.
 
Analu: Procura saber quando vou poder visitar Dante e volta aqui para me contar tudinho. – Ela ainda sorria enquanto falava, encarei Analu por uns minutos, seu rosto estava tranquilo, exatamente igual  ao dia em que pisamos no Rio, tinha alivio, liberdade e paz ali e eu não poderia me sentir mais realizada em ve-la assim.
 
Luna: Eu te amo. – Beijo rapidamente sua testa e saio do quarto.
 
Tinha um corredor enorme, vazio e silencioso, claro demais que fazia meus olhos doerem... astigmatismo de merda.
Puxei o ar pelo nariz e soltei rápido pela boca, enquanto sentia meu coração acelerar cada vez mais, comecei a dar passos voltando na direção do quarto em que deixei Gustavo, minhas maõs soavam e minha boca estava tão seca.
 
Luna: Eu não sei nem o que vou falar. – Sussurrei quando parei na porta do quarto, fechei meus olhos, respirei fundo pela ultima vez, mas senti um vento passar por meu cabelo e esfriar minhas pernas.
 
Guga:  Estava indo procurar por você. – Ele estava pálido, seu expressão seria, juntou as mãos uma nas outros e me olhou nos olhos.
 
Luna: Eu facilitei pra você e estou aqui. – Falei quase como um sussurro. Ele puxou meu braço me levando para dentro do quarto, fechou a porta e me encostou contra a mesma. Meus olhos estavam lacrimejando e eu não estava conseguindo controlar isso.
 
Gustavo pressionou seu corpo magro e definido contra o meu, seu rosto estava a centímetros do meu e eu podia até sentir sua respiração bater contra mim, seus olhos fixavam os meus sem ao menos piscar e eu senti quando uma teimosa lagrima desceu pelo meu rosto.
 
Se eu estava com medo? Me cagando.
Não vamos ser hipócritas, eu sou totalmente capaz de bater de frente com o super homem, batman, bota qualquer um ai que a mulher maravilha aqui não abaixa a cabeça, mas estamos falando dos meus sentimentos, e quando se trata disso, eu sou uma frouxa.
 
Guga: Você não pode dizer que me ama e sair sem deixar eu me recompor. – Sua voz estava rouca e baixa. – E achei que você nunca me diria isso, pensei até que talvez não amasse. – Guga levou seu dedo indicador até a lateral do meu rosto, secou a lagrima que desceu e alisou minha bochecha sem desviar seus olhos do meu.
 
Guga: Eu me apaixonei por você no dia em que olhei para você a primeira vez. – Ele sorriu de lado suavemente. – Você me fodeu todo quando não me deixou ser gentil e bom para você na sua primeira vez, e eu assumi pra mim mesmo que sou completamente incapaz de ficar sem você no dia em que você entrou e sumiu pelo aeroporto. – Seus lábios macios encostaram no meu rosto, exatamente onde tinha acabado de escorrer mais uma lagrima, ele beijou cada pedaço do meu rosto enquanto sussurra baixinho. – Eu te amo Luna, eu te amo seriea.
 
E eu estava tão petrificada que não conseguia nem associar meus pensamentos ao que estava acontecendo. Era como se fosse o meu corpo ali, mas parecia tão magico que a minha alma tinha saído e eu estava apenas observando aquele momento.
 
Eu acabei de descobrir que estava esperando por aquilo como se estivesse esperando pelo ar para respirar.
 
Os lábios de Gustavo encostaram os meus, meus olhos não paravam de descer lagrimas copiosas.
 
Guga – Eu te amo. – Ele mordiscou meu lábios inferior e puxou bem devagar para ele, e como um alerta para eu sair do meu transe, eu rodeei meus braços por seu pescoço, como se fosse capaz de fazer com que nossos corpos se juntassem ainda mais.
 
Luna: Eu te amo. -  Eu sussurrei em resposta, e uma gargalhada alta e deliciosa invadiu o quarto, era o riso dele, um riso de felicidade.
 
Guga: Repete, mas só vale se falar meu nome no final. – Tinha um brilho, quase capaz de causa cegueira em seus olhos claros.
 
Estava ali em na ponta da língua, eu poderia falar aquelas palavras para ele um milhão de vezes e ainda assim não seria o suficiente.
 
Luna: Eu te amo Gustavo. – Sussurrei, olhando fixo em seus olhos que nem piscavam, meus lábios tocavam levemente os seus e ele sorriu, não como eu, foi um sorriso tão grande, tão sincero, ali eu vi que estava feliz, ali eu vi que seria capaz de enfrentar o mundo inteiro se aquele sorriso fosse a ultima coisa que fosse ver todos os dias antes de dormir.



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⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐

As postagens voltaram a acontecer, a fic não foi abandonada, não faria isso jamais.

Espero que gostem do capítulo.
Senti a falta de vocês.
Obrigada a quem não desistiu.

RESILIÊNCIA | MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora