Aquele aperto diário e constante.
Aquele peso esmagando de dentro pra fora.
Aquela estranha vontade de algo que você não quer admitir que sabe de onde vem.
Aquele pranto descontrolado, choro soluçado, sentimento amordaçado.Aquela palavra, aquele olhar, aquele perfume, aquele gesto.
A dor constante da distância impedindo corações de estarem juntos.Sim, isso é a saudade, um certo tipo de insanidade que nos assola por causa de fantasmas de um passado nem sempre distante.
Um certo tipo de vício masoquista que desenvolvemos após a perda.Porém com o tempo você aprende a guardá-la num canto afastado do coração, e aos poucos você vai aprendendo como controlá-la.
Ela sempre vai estar ali, mas com o tempo torna-se uma coisa boa, uma pequena lembrança dolorida de um amor perdido, como uma cicatriz perdida em algum lugar entre o cérebro e o coração.
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Toda Poesia Que Me Brota Do Peito
PoésieColetânea de poemas autorais, escritos desde 2016, em diferentes fases da vida de uma adolescente, agora jovem adulta. Poemas totalmente autobiográficos reunidos em ordem cronológica - dos mais antigos para os mais recentes - possibilitando assim qu...