Nos dias de hoje
Em que se divaga tanto sobre solidão
Nos perguntamos até que ponto
Iremos suportar.Suportar uma vida
Em que nada se preza
Mais que o amor próprio,
A beleza exterior,
As futilidades de uma vida vazia
E a solidão.Em tempos em que a solidão
Vem acompanhada
De uma multidão,Nos perguntamos
Até que ponto
Iremos suportarEssa vida
Em que se importar
E demonstrar são sinômino de fraqueza,
Em que nada vale mais que um status
De solteiro,
Uma falsa tarja
Intitulada de liberdade,
E umas noitadas regadas a álcool.Todos se perguntam
Até que ponto conseguirão suportar
Viver sozinhos
E irão chamar isso de liberdade.Até que ponto seu fígado irá segurar
Todo peso que o coração não pode?"Deixe para ser frio quando morrer"
Demonstre enquanto pode,
Sinta tudo uma vez e meia,
Veja o mundo com os olhos da pessoa que está ao seu lado,Sorria.
Mude.
Floresça.
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Toda Poesia Que Me Brota Do Peito
PoésieColetânea de poemas autorais, escritos desde 2016, em diferentes fases da vida de uma adolescente, agora jovem adulta. Poemas totalmente autobiográficos reunidos em ordem cronológica - dos mais antigos para os mais recentes - possibilitando assim qu...