Poema 33 - Ansiedade

127 13 0
                                    




Eu odeio
Essa língua presa
Esse nó
Que me sufoca a garganta.

Odeio pensar
E sentir
Que estou só.

Odeio o suor
A ânsia de vômito
A dor de cabeça
O nervosismo
Por falar.

Eu odeio
As palavras
Presas
E acima de tudo

Eu odeio
Me odiar.

Eu odeio
A lágrima
Que corre solta
E não para
Essa ferida aberta
Que escorre
E não sara.

Eu odeio
As coisas não raras.

Odeio
Esse poema sem final
Sobre coisa alguma
Exceto uma garota banal.

Toda Poesia Que Me Brota Do PeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora