Depois que Katsuki Bakugou agiu como Katsuki Bakugou, ele caminhou com as mãos nos bolsos de sua calça até o elevador, subindo em direção ao seu quarto. Eu continuei conversando com Ashido por mais um tempo, até que "aquela pessoa" que eu não quero dizer o nome se aproximou.
- Ah... Ocha-Uraraka, podemos conversar? - perguntou com voz insegura e Ashido, ao invés de ficar comigo, fez o favor de me deixar sozinha com a desculpa de que iria conversar com YaoMomo.
"Que bela amiga hein Mina!" - penso revirando os olhos
- Não quero falar com você Midorya. - digo dando de ombros e caminhando em direção a cozinha, mas eu já devia imaginar que ele não desistiria tão fácil.
- Mas eu preciso falar com você... - disse enquanto me seguia. - Preciso me explicar e corrigir o meu erro. - argumentou me fazendo encara-lo com raiva. - Deixa eu me explicar e-
- Se explicar? - questiono irritada. - O que você quer explicar que não tenha ficado claro o suficiente? Não há NADA O QUE EXPLICAR! - grito
- TEM SIM! - gritou de volta. - Eu não queria te magoar, eu não imaginei que as coisas tomariam essa proporção, Ochaco eu te-
- Não ouse dizer essa palavra! - repreendo. - Não quero ouvi-la sair da sua boca... Não mais. - digo dando as costas para ele de novo. Essa palavra é significativa demais para que ele diga-as assim.
- E de quem você quer ouvir? - disse segurando meu pulso e me puxando de volta. - Por acaso você prefere ouvir da boca do Kacchan? Ele não dá a mínima pra ninguém!
- Não lhe devo satisfações! - digo puxando meu pulso de seu aperto. - E sim, eu prefiro ouvir da boca dele, com toda a "explosividade" (acabei de inventar) que ele tem, eu ainda sim, prefiro ouvir dele. - concluo vendo seus olhos verdes arderem de raiva.
- Você é mais rápida do que eu pensei... - disse sorrindo sarcástico
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- Isso não é da sua conta! - retruco novamente já sentindo a raiva tomar conta de mim e meus olhos ameaçarem derramar as lágrimas que ficaram contidas ao longo desses dias. - Além do mais... Eu não sinto mais nada por você!
Todos os que estavam ali na sala nos olhavam curiosos, alguém com certo medo, além do fato de nunca terem me visto dessa forma.
- E por quem você sente? - questionou. - RESPONDE OCHACO!
- Por mim! - disse Bakugou ficando entre mim e Midorya, encarando-o com seus olhos rubis em tom vibrante, era possível sentir a sede de sangue emanando deles.
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