•três•

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Hey amores
Aqui tá uma correria mas dei um jeitinho de trazer cap essa semana.
Importante:
Algumas gírias serão usadas para tentar deixar a história o mais realista possível, deixarei seus significados no fim do cap.
Espero que gostem 💕

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Catra

Caminhei de uma forma meio desengonçada, como se aqueles vasos fossem mais pesados do que realmente eram, afinal, Catarina não foi treinada para lutar e sequer tinha entrado na porta de uma academia.

A poucos metros de distância avistei três policiais, suas alturas me lembram uma escadinha, que ia de um muro enorme a um pequeno ser quase da minha altura.

Mudei rápidamente meu semblante de séria para de uma moça cansada. Por mais difícil que pareça, está sendo extremamente divertido enganar essas pessoas. Passei por eles sentindo seus olhares, afiados típicos de policiais, caindo sobre mim.

Porra, que fácil.

–Ei, você! - Uma voz fina, mas ao mesmo tempo firme, como a de um adolescente em plena puberdade, me chamou e antes que eu pudesse me virar, outra voz se faz presente.

–Deixa comigo, Glimmer.

Ah essa voz...

A diferença do tom sério da entrevista para o simpático e amigável de agora não me impossibilitou de reconhece-la.

Adora Grayskull.

–Hey, precisa de ajuda? - Me virei tentando parecer o mais ingênua e confusa possível, o que eu não esperava era que essa topetuda estaria tão perto, o que por instinto me fez dar um pulo para trás deixando que um dos objetos escapassem de minhas mãos.

Merda, Melog iria gostar dessas flores.

Nenhum barulho de algo se estraçalhando ecoou pelo local.

–Me desculpa, eu te assustei? - Olhei para a Grayskull vendo que em uma de suas mãos, se encontra o vaso que eu jurava que iria ao chão.

–Não, na verdade...um pouco. - Ergui levemente meu rosto, me deparando com o azul intenso dos olhos de Adora.

–Eu sinto muito, você...mora aqui a muito tempo? Tenho certeza de que nunca nos vimos.

–Me mudei ontem pra rua cinco. - Apontei para a segunda quadra a seguir, quando voltei meus olhos para Adora ela estava vasculhando o vaso, revirando a terra e quase matando aquela flor.–O que você pensa que está fazendo?!

Boa moça Catra, você é uma boa moça.

–Perdão? - O muro ambulante franziu o cenho, provavelmente surpresa com minha alteração.–Eu tenho que revistar todos que passam.

–Você tá quase quebrando a minha planta! Me dá isso aqui! - Deixe o objeto que estava em meus braços no chão e peguei o outro de suas mãos, mostrando a terra com cuidado.–Viu? Não têm nada.

–Ainda não vi a outra, senhorita...

–Applesauce, Catarina Applesauce.

–Certo, preciso ver o outro vaso também.

Deixei o vaso no chão e vi sua mão desajeitada se aproximar do outro, rápidamente dei um tapa em repreensão, a vendo se afastar surpresa.

–Me desculpa policial, mas não vou deixar que quebre minhas plantas novas. - Demonstrando dificuldade, levantei o vaso e fiz o mesmo procedimento a vendo analisar a planta com uma expressão meio séria.–Pronto, bom de qualquer forma, obrigada por não ter deixado o vaso cair.

Sob a MiraOnde histórias criam vida. Descubra agora