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Dois longos meses se passaram após a admissão...
A luz bruxuleante do pequeno resto de vela que estava sobre a mesa de Hampet o mantinha acordado e pensante no até então ausente avanço significativo após Estela o aceitar como subordinado. Hampet maquinava qual seria seu próximo passo, com a mente à mil não chegava a conclusões, e impecilhos e barreiras acumulavam-se espreitando qualquer brecha em quaisquer plano que tivesse.
Pôs às mãos no rosto aflito, em meio aquela confusão alguma idéia deveria vir a emergir em algum momento.
A vigia sobre si e a suspeita ainda existia, afinal quem confiaria em um candidato que se dispôs à trabalhar para seus inimigos por pura boa vontade?
O rapaz esforçava-se a máximo para ter motivos suficientes para ser deixado viver, mas não poderia manter-se assim por muito tempo, a insistente idéia de reaproximar-se de Estella nunca o fugia a mente, o impulsionando a tentar avançar cada vez mais, talvez não conseguisse algum resultado hoje, nem no dia seguinte e talvez pudesse esperar anos, veria seu reino terminar de ruir, mas prosseguiria rumo ao seu alvo; ele não tinha algo ao qual realmente se apegar, não tinha lar, apenas uma parte de Estella lhe sobrara. Ele queria ter seu tudo novamente.
(...)
Foi em uma manhã quente que ela ressurgiu após tanto tempo.
Bela, suave mas com uma intragável aura pesada.
Hampet alimentava os cavalos quando a imponente mulher aprpximou-se , os cabelos castanhos esvoaçando delicadamente, o rosto rosado logo pela manhã, ela cruzava o extenso campo verde indo ao encontro do rapaz, e para ele aquela visão era perfeita, apoiou-se em um dos animais e suspirou profundamente.
Tudo parecia um sonho.
Por enquanto.
—Você garoto!– Exclamou Alicia, fazendo-o desconcertar-se tomando uma postura mais séria.
—Sim?– Indagou o rapaz de modo curto e nervoso.
—Venha comigo, quero testa-lo junto à meus homens.
O rosto de Hamp corou rapidamente, e uma calorosa onda de alegria o percorreu o corpo, enfim poderia passar mais tempo junto a ela, largando sua antiga tarefa, seguiu-a alegremente.
[...]
•NEJIZE•
(Periferia ao leste do reino central)
Após a partida de Hamp, e a opressão de Azaroth se intensificar sobre os cidadãos, a resistência estabeleceu-se, pouco se sabia sobre os grupos resistentes de Quiridia, afinal alguém sensato sequer pensaria em se opor aos poderosos azarothianos, mas Wendel, Éfeso, Orthon, Georgia e Golbery não eram o que podíamos chamar de cidadãos sensatos.E assim nasceu o movimento que visava resgatar a liberdade do reino de Quiridia assim como seu povo.
A resistência.
O movimento começara pequeno, com um minúsculo grupo de apoiadores, mas conforme seus ideais espalhavam-se mais a esperança reerguia-se, aumentando o número de resistentes.
—A esperança ainda não acabou pois nós cidadãos deste reino ainda estamos de pé! enquanto estivermos vivos haverá luta!
Exclamou Wendell na pequena sala de reuniões recheada com cerca de 50 homens entre eles Orthon, Golbery e Éfeso.
Um brado alegre dos ali presentes emergiu com a ferocidade de leões.
—Vamos tomar de volta o que perdemos!
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Guerra em Geminidia
AléatoireInocentes não deveriam pagar pelos erros dos adultos. Ainda me lembro bem...Do dia que te tiraram de mim, eu queria gritar, correr, mas fui impotente. Por isso eu prometo Stella, vou te trazer de volta. Mesmo que custe minha vida.