Capítulo 11

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Oi meuzamô!!

Eu espero que estejam todas bem, está rolando um temporal por aqui e não sei por quanto tempo vou ter internet, então não vou me demorar, eu amo vocês!

E esse capítulo é maravilhoso!

E esse capítulo é maravilhoso!

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Assim que acordo, as lembranças da noite anterior passam como um filme em minha cabeça e eu levanto feliz. É só quando já estou descendo para o café da manhã que o pensamento de que Haven pode ter se arrependido me passa pela cabeça. Eu rapidamente o ignoro.

Estou quase em sua porta quando me lembro de suas muletas. Ontem ela adormeceu enquanto ainda assistíamos TV e eu não tive coragem de acordá-la, então a carreguei para cama. Busco as muletas e bato na porta gentilmente. Sua voz sonolenta me responde:

— Sim? — Entreabro a porta e coloco minha cabeça para dentro, ela está coçando os olhos e só depois percebe que sou eu. — Alex!

— Achei que podia precisar disso — falo, indicando as muletas.

— Ah, muito obrigada! — Ela se senta. — Bom dia!

— Bom dia, Haven. — Tem um constrangimento no ar, nós dois parecemos não saber o que fazer. — O café deve estar quase pronto — eu falo só para preencher o silêncio.

Ela sorri e se levanta, mas ao invés de usar as muletas ela se apoia em meus braços.

— Já vou descer! — E beija meu rosto, antes de buscar as muletas e sair em direção ao banheiro.

Eu a espero perto da escada e sinto o sorriso se fixar em meu rosto. Ela aparece vestindo uma calça larga de tecido cinza que veste bem por cima do gesso e uma camiseta preta que contrasta com sua pele clara. Eu me aproximo e, dessa vez, sou eu a beijar sua testa antes de pegar as muletas e segurar sua cintura para descermos.

O café da manhã é cheio de sorrisos confidentes e olhares fugazes. Hoje, Haven tem fisioterapia pela manhã, então sou forçado a deixá-la no salão de treinamentos e voltar ao escritório. Entretanto, me concentrar nos documentos à minha frente se tornou uma tarefa impossível, minha atenção é a mesma de um peixinho dourado.

Mas então já é hora do almoço e nos encontramos novamente. Voltamos para a sala de TV e, quando as luzes se apagam, há uma eletricidade no ar, Haven já está aconchegada em meus braços e eu me sinto como um adolescente cheio de hormônios que só quer beijar a namorada. Felizmente, ela parece sentir o mesmo.

Nem mesmo chegamos à metade do episódio quando nossos lábios voltam a se encontrar. Trocamos beijos longos e intensos que fazem meu sangue ferver, mas também beijos doces e carinhosos que aquecem meu peito. Com delicadeza eu a puxo para meu colo, tendo o cuidado para que sua perna engessada tenha o apoio do sofá.

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