Oi meuzamô!!
Eu espero que estejam todas bem, está rolando um temporal por aqui e não sei por quanto tempo vou ter internet, então não vou me demorar, eu amo vocês!
E esse capítulo é maravilhoso!
Assim que acordo, as lembranças da noite anterior passam como um filme em minha cabeça e eu levanto feliz. É só quando já estou descendo para o café da manhã que o pensamento de que Haven pode ter se arrependido me passa pela cabeça. Eu rapidamente o ignoro.
Estou quase em sua porta quando me lembro de suas muletas. Ontem ela adormeceu enquanto ainda assistíamos TV e eu não tive coragem de acordá-la, então a carreguei para cama. Busco as muletas e bato na porta gentilmente. Sua voz sonolenta me responde:
— Sim? — Entreabro a porta e coloco minha cabeça para dentro, ela está coçando os olhos e só depois percebe que sou eu. — Alex!
— Achei que podia precisar disso — falo, indicando as muletas.
— Ah, muito obrigada! — Ela se senta. — Bom dia!
— Bom dia, Haven. — Tem um constrangimento no ar, nós dois parecemos não saber o que fazer. — O café deve estar quase pronto — eu falo só para preencher o silêncio.
Ela sorri e se levanta, mas ao invés de usar as muletas ela se apoia em meus braços.
— Já vou descer! — E beija meu rosto, antes de buscar as muletas e sair em direção ao banheiro.
Eu a espero perto da escada e sinto o sorriso se fixar em meu rosto. Ela aparece vestindo uma calça larga de tecido cinza que veste bem por cima do gesso e uma camiseta preta que contrasta com sua pele clara. Eu me aproximo e, dessa vez, sou eu a beijar sua testa antes de pegar as muletas e segurar sua cintura para descermos.
O café da manhã é cheio de sorrisos confidentes e olhares fugazes. Hoje, Haven tem fisioterapia pela manhã, então sou forçado a deixá-la no salão de treinamentos e voltar ao escritório. Entretanto, me concentrar nos documentos à minha frente se tornou uma tarefa impossível, minha atenção é a mesma de um peixinho dourado.
Mas então já é hora do almoço e nos encontramos novamente. Voltamos para a sala de TV e, quando as luzes se apagam, há uma eletricidade no ar, Haven já está aconchegada em meus braços e eu me sinto como um adolescente cheio de hormônios que só quer beijar a namorada. Felizmente, ela parece sentir o mesmo.
Nem mesmo chegamos à metade do episódio quando nossos lábios voltam a se encontrar. Trocamos beijos longos e intensos que fazem meu sangue ferver, mas também beijos doces e carinhosos que aquecem meu peito. Com delicadeza eu a puxo para meu colo, tendo o cuidado para que sua perna engessada tenha o apoio do sofá.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Através do Tempo
RomansaAlexander Drakon eterniza seu sobrenome através das gerações há muito mais tempo do que seria de se esperar para um humano. Ser imortal é uma incógnita e um castigo para ele, que tão cedo em sua existência encontrou sua alma gêmea apenas para perce...