Capítulo 12

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Oi meuzamô!

Eu estou atrasada, eu sei! Me perdoem por favor, mas por motivos de força maior não consegui trazer o capítulo ontem pra vocês, mas trouxe o mais cedo que consegui!

Lembrando que semana que vem serão os últimos dois capítulos, mas que o livro já está disponivel na amazon e no Kindle Unlimited e ele tem capítulo bônus!

Espero que vocês gostem!

Levei alguns minutos para conseguir recobrar o controle do meu corpo

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Levei alguns minutos para conseguir recobrar o controle do meu corpo. O tapete sob meus pés havia sido puxado mais uma vez e eu estava caindo. Não agora, não tão cedo, é só o que eu consigo pensar.

— Alex, o que foi? — Haven chama do sofá.

— Acho que minha pressão caiu, fiquei um pouco tonto. Eu já volto. — Não posso esperar por uma resposta e saio da sala. Preciso me recompor.

Eu caminho para a cozinha tentando acalmar o meu coração que bate descompassado, minha respiração sai irregular e, quando pego um copo no armário da cozinha, ele escorrega e se espatifa pelo chão. Você e eu, copo. Você e eu, penso amargamente.

Nosso tempo está se esgotando, ela começou a lembrar agora, mas não posso prever com que velocidade o resto das memórias voltará. Mais uma vez, eu peço ao universo que dessa vez seja diferente.

Quando eu volto, carregando o que tinha ido buscar, já estou mais centrado, no controle. Encontro Haven sentada no sofá, com o colar em forma de coração nas mãos enquanto ela o olha emocionada.

— Eu sempre achei que era uma herança de família. Mamãe dizia que tinha sido da minha avó e que quando ela se casou com meu pai, minha avó lhe deu de presente. Eu não sabia que vovó tinha ganhado de presente da antiga senhora desta casa. — Ela olha para mim. — Não sabia que era um presente seu.

Deixo as coisas na mesinha de centro e me ajoelho em sua frente. Ela lembrou de Jennifer, a primeira dona do colar. Está mais rápido do que jamais foi.

— Ele encontrou seu caminho de volta para você — eu consigo falar. — É seu, sempre será. Assim como eu.

Ela solta o colar e segura meu rosto em suas mãos.

— Eu não sei o que está acontecendo, Alex, mas o amor que eu sentia por você se multiplicou. Eu estou olhando para você agora e parece que faz anos que eu não te vejo, é uma saudade tão forte unida à um amor tão intenso que me rouba o ar. Eu te amo, Alexander.

— Eu também te amo, Haven, muito mais do que você possa imaginar. Sobre o que está acontecendo... bem, não adianta eu tentar explicar agora. Nos próximos dias você vai começar a lembrar de coisas que você vai ter certeza de que nunca viveu, mas elas serão tão vívidas quanto a sua memória da origem do colar. — Eu tento ajudar. Uma vez eu tentei explicar a verdadeira história e foi ainda mais difícil. Lidar com o impossível é melhor se for em doses homeopáticas, ela vai acabar entendendo, de qualquer forma.

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