2 horas se passaram desde que o número anônimo me ligou. Decido me arrumar para ir até o local combinado, a alguns meses atrás, eu nunca sairia a noite para encontrar uma pessoa desconhecida que diz saber quem matou a minha vizinha e quem anda me ameaçando, mal posso acreditar na minha mudança repentina, não sei o que anda acontecendo comigo ultimamente, algo me atingiu com uma sede de vingança, que algumas vezes até me assusta. Já chega do momento reflexão. Vou tomar um banho, pelo menos se eu morrer morro limpa. Logo após o banho me sinto pronta para ir são 17:30 consigo chegar lá tranquilamente, pego a chave do carro e dirijo até o local combinado. O caminho é tranquilo, quando eu digitei o endereço apareceu um galpão. Sim parece uma perfeita cena de assassinato. Ligo o som do carro e coloco uma musica tranquila o sol já está se pondo, mas uma coisa me incomoda, tem um carro que está me seguindo desde que eu sai do apartamento, decido trocar de faixa e entrar em uma curva que vai direto para uma estrada de barro o tal carro faz o mesmo movimento, meu coração começa a bater na garganta, minhas mãos suam, a respiração começa a ficar dificultosa. Mas como um milagre o carro vira em outro lugar. Começo a rir de alivio. Continuo o caminho pela estrada de barro não compensa eu sair agora porq... (Freio Bruscamente, mas não foi o suficiente)
Um homem chega em seguida.
-Chefe sou eu, ela está morta e nosso motorista também. O que você vai querer que eu faça? -Ele fica quieto escutando o outro lado da linha. -Certo pode deixar. -Ele desliga o telefone.
Estou deitada no chão e a adrenalina do meu corpo começa a acabar, assim tornando a dor que antes era terrível, insuportável me esforço para não gritar de dor quando ele da um chute na costela para comprovar que eu estou morta.
-Que droga, garota vou ter que fazer o trabalho com as minhas próprias mãos.
Ele abre o porta-malas do carro e me pega no colo, mas antes dele me colocar lá, um carro se aproxima e da um tiro no pneu, ele me joga no chão.
-Saia de trás do carro agora!
A voz é familiar, mas não consigo me concentrar. O capanga me usa como escudo humano me colocando de pé, a dor que sinto é tão intensa que minha visão fica turva.
-Solte ela Bryan!!
Eles se conhecem.
-Cai fora Holik.
Holik! James Holik?
-Eu não vou embora sem ela.
-Então os dois vão morrer.
-Comece por mim então. – ele aponta a arma para o Bryan.
-Agora você quer bancar o herói, Holik você sabe que não é assim que funciona.
-Solta a arma Bryan depois eu resolvo com o Sergio.
O que! Sergio ele conhece!
-O Sergio vai querer te matar assim como ele mandou eu fazer com ela.
Enquanto eles discutem eu vejo a arma do motorista a poucos passos de mim, tenho que me livrar dele e pegar essa arma.
-Me solta, por favor -falo com a voz falhada.
-Agradeça a seu protetor, se ele não estivesse nós atrapalhando, eu já teria acabado com o seu sofrimento. Vamos Holik, vá embora. Se não...
Enquanto ele falava com o Holik dei um chute no joelho dele que fez ele e eu cair.
-Sua filha da...
Me arrasto e alcanço a arma caída. Ele demora um pouco para se levantar e isso foi o suficiente para eu consegui atirar. Ele caiu sobre o chão de barro, eu olhei para o lado e Holik corre na minha direção, mas meu corpo não aguenta mais.
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Vinte De Maio (CONCLUÍDA)
Mystery / ThrillerMariah é uma delegada, que perdeu os pais de maneira trágica. Em um dia normal de trabalho, ela recebe um caso que a coloca em situações que nunca imaginou que estaria. Ela deixa de ser movida pela sede de justiça e passa a ser movida pela sede de...