Primeiro Capitulo: Max Montenegro

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Histórias tem sempre um começo, um meio e um fim, esse que pode ser feliz ou triste, ou algo bem apaixonante ou bem nojento, tudo tem que se desenvolver, tudo tem que passar sentido, mas por que fazer sentido? Ora, porque as histórias nos mostram que às vezes o impossível pode se torna real e que toda história por mais fictícia que possa ser sempre tem um fundo de verdade e isso acontece muito.
Nossa história se passa em um lugar bonito, um lugar só não, em vários lugares, afinal de contas, uma história pode se passar em lugares diferentes. Começaremos por Rio de Janeiro, um lugar que despensa apresentações, belas praias, pessoas de todos os jeitos e formas, além, de ser um lugar bem diversificado no sentido história, esses que vão de romance ao belo terror.
Nessa cidade mora Max Montenegro, um jovem de olhos de mel, acadêmico de engenharia e filho do casal mais bem sucedido do Rio, o que nos leva a crer que ele era rico, mas com 22 anos de idade, ele não pensava na riqueza que tinha, pensava mais em curtir a vida, era, ou melhor é, um jovem bom e atencioso, ama a natureza e tem zelo por ela, tem poucos amigos, o que era suficiente pois Carlos e Isabel valem por 30 amigos.
Na faculdade na hora do intervalo.
- Acho é graça, porque sempre tem que começar no intervalo? – Pergunta Max sentando na mesa.
- Começar o que, menino? – Pergunta Isabel sem entender.
- A live de música daqui, poderia ser mais longa, eles tocam tão bem.
- Você não faz um pingo de sentido, por falar nisso, já avisou a seu pai que se inscreveu no intercâmbio? – Pergunta Carlos colocando um pedaço de enrolado na boca.
- Ainda não, mas nem preciso, sei que não vou passar.
- Lá vem com o pessimismo de sempre, e se passar? O teu pai vai ficar uma fera de não ter avisado a ele, sabe que ele se importa muito com seus estudos e tudo mais. – Afirma Isabel. – Afinal de contas, por mais que esteja fazendo essa faculdade, irá assumir os negócios da família de todo jeito.
- Ela tem razão, ele deixou você fazer porque era seu sonho, mas nunca vai exercer, acho que se contar do intercambio, ele vai ver que é isso que realmente você está se dedicando e possa mudar de ideia.
- Meu pai? Mudar de ideia? Ele tem a cabeça mais jurássica da história da humanidade, tenho para mim que ele tem 65 milhões de anos de idade, ele nunca vai me entender ou gostar dessa história e outra eu nunca ganhei nada, não é agora que vou ganhar.
- Depois só ele tem a cabeça jurássica, talvez o destino te faça ganhar só para ter coragem de seguir o que quer. – Afirma Isabel.
Mais tarde na casa dos Montenegro, às 21h00min horas da noite na sala.
- Pedro, chegou uma carta para o Max. – Afirma Gloria mãe de Max indo à sala com a carta na mão.
-  Carta? Ele voltou no tempo? Esse menino a cada dia me deixa mais nervoso.
- Me lembra você quando éramos jovens. – Rir. – Eu não sei do que se trata está em outra língua.
- Inglês? – Pega a carta.
- Não, se fosse eu saberia ler. Já sei. – Pega o celular.
- O que vai fazer?
- Tirar uma foto e ver no tradutor que língua é essa, não pense em abrir, deixa que ele nos conta do que se trata.
- O que deu?
- Tailandês... porque ele receberia uma carta da Tailândia?
Max chega.
- Boa noite!
- Boa noite, filho. Já jantou? – Pergunta Gloria.
- Sim.
- Max poderia se sentar um pouco conosco? – Pergunta Pedro.
- O que foi? Algum problema? – Pergunta se sentando no sofá em frente para seus pais.
- Chegou essa carta para você, remetente da Tailândia, poderia explicar? – Pergunta Pedro lhe entregando a carta.
- Ela já chegou. – Recebe se tremendo. – Eu me inscrevi em um intercâmbio de um ano, lá tem uma excelente faculdade de engenharia.
- Engenharia? Mas os negócios da família não quer tocar? Seu avô estava certo, eu deveria ter tido vários filhos, sabe que é o meu único filho homem, tem que assumir o meu lugar.
- E por que não a Kira? Ela é melhor do que eu em muitas coisas, sempre tem que ser o que o senhor quer, o que o senhor acha correto, o que senhor pensa... Mas não  se preocupe, eu não passei mesmo, nunca passo em nada.
- Também não é assim, filho. Não seja tão pessimista. – Afirma Júlia. – Eu sei que você acha que a gente é injusto com você, não precisa me dizer, vejo nos seus olhos, mas é você que tem que acreditar em si e nos provar isso para assim sabermos que está no caminho certo.
- Tá do lado de quem, Júlia?
- Estou do lado que for justo e você concordou em deixa-lo fazer Engenharia, não foi? Deixa ele fazer... Ele não é você. Mas enfim, a gente tá falando e falando e ainda não vimos se ele foi aprovado ou não.
- Eu já disse que nunca sou aprovado para nada.
- Nunca se sabe, filho. Pedro Calado quando ele disse a resposta.
- Ok, mãe. Vou abrir. – Abre a carta. – Caro, senhor...
- Espera um pouco desde quando você entende essa língua? – Pergunta Pedro.
- Eu fiz o curso a algum tempo eu disse que estava cursando línguas estrangeiras.
- Achei que era inglês.
- Também fiz mas achei muito tradicional, enfim. “Caro senhor, Max Montenegro é com grande prazer que informamos que foi aprovado no nosso intercâmbio, a passagem e demais documentações já formam enviados para o seu e-mail, será um prazer tê-lo aqui.” – Respira fundo. – Por essa nem o futuro esperava.
- Você leu certo?
- Pedro! Que bom, filho. Parabéns... Quando você vai viajar?
- Quando ele vai viajar? Ele não vai! Isso já é demais, o trato era só ele fazer essa faculdade, vai se aprimorar pra que, se não irá exercer?
- Max, por favor pode ir ao seu quarto, iriei ter uma conversa com seu pai.
- Mãe...
- Vai! Agora.
Max sobe para seu quarto.
- Júlia, não!
- Está louco? Vai implicar com o menino para o resto da vida?
- Eu já não irei ter netos e agora não terei meu gestor?
- E você acha que o coração dele não dói? Olha a forma que trata ele desde que o mesmo se assumiu, desde que ele não disse que queria assumir a empresa, olha como está tratando o seu filho, Pedro. Você está nessa há tanto tempo que não consegue ver a oportunidade que acabou de se abrir para ele.
- Júlia...
- Júlia nada, você acha que é fácil para ele? Esse mundo já é um lugar muito triste, quer que sua casa, sua família seja também? Acho interessante...
- O quê?
- Nos seus livros de autoajuda, de como ser uma pessoa bem sucedida na vida, você sempre diz para as pessoas seguirem os seus sonhos e você não deixa o seu próprio filho seguir o dele.
Antes de dormir Júlia passa no quarto de Max que olhava para a carta sentando na cama.
- Oi, filho.
- Oi. Mãe.  Desculpe ter causado briga com o pai.
- Já me acostumei, coisa de gente que é casado a muito tempo. – Rir.  - Escuta, não é muita coisa, mas sei que vai ficar feliz, seu pai ira deixar você ir para a Tailândia, onde é mesmo?
- Bangkok.
- Então, você vai para Bangkok, mas terá que mandar mensagem todo dia e nos mostrar o que está fazendo, mesmo que não entendamos nada. – Rir.
- Isso era o pouco?
- Estava mais para condição, acho que irá achar o que procura lá, Max. Vá de coração aberto.
- O que eu procuro?
- Se eu responder não vai achar. Agora durma, amanhã tem que ir cedo renovar seu passaporte e ajeitar a documentação que foi enviada, mais uma coisa...
- O quê?
- Não se deixe enganar, estamos orgulhosos, do nosso jeitinho.
Max dormiu feliz, apesar dos pesares sabia que teria que enfrentar muitas coisas, mas iria conseguir, uma semana se passou desde da carta que iria decidir o destino do nosso herói da vez, ele organizou tudo para viajar, não sabia ele que estava entrando na maior aventura da sua vida.
A viagem foi longa, porém tranquila, ele passou todo o tempo olhando a forma de cumprimentar as pessoas, como deve se comportar, como deve agir, entre outras coisas.
Ao chegar lá foi recebido por P´Korn ou Kon um sênior da faculdade que já estava trabalhando.
- Wai! – Fala Korn.
- Wai! A saudação de vocês é diferente da do Brasil.
- Eu sei...fico impressionado que saiba como falamos aqui. Me dê sua mala.
- Aqui. Estudei Tailandês por três anos, tem algumas coisas que me esqueci, mas coloco o inglês por cima e da tudo certo. – Rir.
- Knock vai adorar te conhecer, ver se ensina inglês a ele.
Eles vão indo ao carro.
- Korn, eu irei ficar com vocês?
- Sim, a gente gosta de receber gente nova e ajuda também a ensinar a nossa cultura, e lógico vai aprender mais sobre engenharia.
- Você é bem simpático, obrigado.
- Por nada.
Ao chegar ao apartamento do rapaz se depara com personagens familiares, porém para Max aquela forma de ser recebido era estranha.
- Você é o novato, gostei do seu rosto. – Fala Yihwa. – Eu sou quase a mãe de todos aqui meu nome é Yihwa.
- Wai! Prazer em te conhecer. – Fala sem jeito. – Vocês são tão amigos assim?
- Claro! Passamos por muitas coisas juntos, mas sempre acaba tudo bem.
- Tudo bem? Até hoje você não me perdoou. – Afirma Cho, mais um amigo da turma. – Oi P´Max meu nome é Cho. Bem-vindo.
- Pelo o que estou vendo esse ano vai ser bem animado.
- Só cuidado para não se apaixonar e se envolver no grandioso drama. Eu sou o Knock.
- Drama? Uma história de amor na verdade. – Fala Korn. – Está com fome? A gente fez o jantar, tem pés de galinha, arroz, couve, porco crocante...
- Pés de galinha? – Pergunta Max com cara de espanto.
- Comida típica daqui. Você nunca comeu pé de galinha? – Pergunta Rindo.
- Ai que vida. – Faz cara de envergonhado. – Nem galinha eu como.
- Você come o porco, então. – Fala Yihwa rindo. – Vamos comer antes que fique frio, vou logo avisando que é um pouco apimentado.
Após o jantar Gabriel foi para o quarto que os meninos haviam organizado para ele, lá ligou para seus amigos.
- Como tá a vida? – Pergunta Carlos.
- Estranha, parece que eu caí naqueles romances que Isabel gosta de assistir.
- Então aproveita, Max. – Afirma Isabel rindo. – Como é o cheiro daí?
- Eu viajo nessa distância e tu vem me perguntar o cheiro?
- Eu só assisto as séries, nunca fui para aí não, quero saber que cheiro tem.
- Ué, tem cheiro normal, aqui no apartamento dos meninos é bem perfumado aliás, um aroma de rosas.
- Rosas? – Pergunta Carlos. – É um casal LGBTQI+?
- Olha o preconceito, eu não sei, não perguntei, mas fui recebido muito bem por eles. Tem uma Yihwa aqui que me lembrou de vocês, gostei muito dela.
- Olha o pequeno mais já fazendo amigos...quem diria em? Não esquece de mandar foto e ligar pra sua mãe. – Afirma Isabel.
- Max! – Fala Knock batendo na porta.
- Oi, Knock.
- Vim ver se está bem.
- Estou sim, obrigado.
- Com quem está falando? – Entra no quarto.
- Com meus amigos do Brasil.
Max mostra Knock no celular e o mesmo saúda Isabel e Carlos.
- Max, o que ele falou? – Pergunta Carlos.
- Ele disse “Oi” na saudação daqui. – Rir.
- Legal... Oi também, moço. Max a gente vai desligar depois a gente conversa. – Eles desligam.
- Seus amigos parecem ser pessoas legais. – Fala Knock rindo.
- Obrigado! E eles são, loucos, mas são pessoas boas. Precisa de alguma coisa?
- Vim ver se você estava bem ou se precisava de algo.
- Por enquanto está tudo bem, só estou cansando da viagem, aliás, muito obrigado por me receberem, e principalmente me receberem desse jeito, significou muito para mim.
- Você é um de nós agora “garoto do exterior”, agora vá dormir que a aula começa cedo amanhã.
- Ok, boa noite.
Knock sai do quarto dele e vai para o seu.
- E aí? Ele está bem? – Pergunta Korn ajeitado sua cama para dormir.
- Ele está bem, acho que vai se acostumar depressa a morar aqui, isso de dar moradia para um estudante é bem legal, podemos aprender com ele.
- E ele aprender com a gente, você num queria um filho? Tem sua chance agora. – Rir.
- É? Só eu queria um filho?
- Falando sério agora, amanhã a gente trabalha até tarde, quem vai ficar com ele, seria bom alguém o acompanhar na faculdade, aqui é bem diferente do Brasil.
- Podemos pedir para um dos nossos amigos. Eles vão adorar.
- Pode ser o Farm?
- Ele chega tarde do trabalho e é capaz de querer ficar com ele.
- Acho melhor a Yihwa, Korn.
- Pois fale com ela pelo Line perguntado se dá certo.
O dia seguinte amanheceu depressa, Max acordou, tomou banho, nem fazia frio ou calor era um clima agradável, é seu primeiro dia na faculdade pelo programa de intercâmbio, está bem nervoso, pois tinha medo de esquecer de como falar, medo de não ser aceito, mesmo assim tentou se manter confiante, terminou de se arrumar e foi entregando o seu dia a Deus.
- Bom diaaaaa! – Fala Yihwa que estava esperando ele na porta.
- Bom dia! Cadê os meninos?
- Eles estão no trabalho e como hoje é minha folga pediram para eu te acompanhar.
- Entendi, obrigado!
- Fiz até seu café da manhã, na verdade eu comprei.
- Foi? O que é?
- Mingau com carne de boi.
- Mingau com carne? – Falou fazendo careta.
- Sim, por que não? É uma delícia, se vai morar aqui precisa se acostumar com nossa comida. – Fala rindo. – Já até mandei fazer um porção de pés de galinha para o almoço, vou logo avisando, hoje não tem porco, aliás, estava caro.
- Yihwa agradeço de coração. P Cho vai comer com a gente mais tarde?
- Não sei, a gente não tem se falado muito.
- Vocês não são namorados?
- A gente era, mas aconteceu umas coisas que nos separam. Mas mudando de assunto, você namora?
- Eu? Quem iria querer namorar comigo?
- Porque fala desse jeito?
- Porque é a verdade, eu não nasci para ser amado...
- Nunca diga nunca, talvez só não encontrou a pessoa certa. – Olha o relógio. – Eita! Estamos atrasados, vamos logo para a aula.
A faculdade é enorme, tinha quadra de basquete, futebol, natação, vários prédios destinados a outros cursos, o de engenharia era o mais bonito, tem até um laguinho por trás, tem pontos onde os alunos podem pegar bicicletas para se locomover, de graça, era um lugar bem diferente do Brasil, os alunos também eram obrigados a fazer esportes,.. Max irá ficar na dos alunos de intercâmbio.
- Bem é aqui sua sala. Fala Yihwa.
- Obrigado por me trazer.
- Venho te ver na hora do almoço.
- Para onde você vai?
- Fazer compras e algum tratamento de beleza para continuar bonita. – Rir. – Te vejo em breve.
Ele entra na sala, olhava todos de cima para baixo, está sozinho até que alguém esbarra nele.
- Eita! Desculpe!
- Não tem problema, eu meio que estava no meio da porta.
- Seu sotaque, não é daqui, né?
- Não... Eu sou do Brasil.
- Ah, o aluno transferido, o professor falou que a gente iria receber um aluno de longe, só não achei que era de tão longe assim. – Rir.
- Nem te conto, foi horas e horas no avião. É muito diferente aqui!
- Então seja bem vindo meu nome é Ae, sou bolsista, mas por conta das minhas notas me colocaram nessa sala.
- Meu nome é Max.
- Então Max, quando tempo vai passar aqui?
- Um ano.
- É muito tempo...
Os dois vão se sentar e sentam-se perto, no trabalho de Korn e Knock, Cho também trabalha lá, eles estão no refeitório no intervalo.
- Como será que está o Max? – Pergunta Knock colocando sua comida na mesa.
- Deve estar bem- Responde Korn.
-Com quem vocês deixaram ele? – Pergunta Cho.
- Com a  Yihwa, por falar nisso, quando vocês vão fazer as pazes? – Fala Korn.
- Não sei, Korn. Ela é difícil, acho que não teremos volta, o melhor a fazer é sermos amigos.
- Amigos? Depois do que vocês passaram? Vocês têm é que estar juntos. – Afirma Knock. – Já tiveram muito tempo para pensar. Se vocês se amam porque estão separados? Não faz sentido!
- As coisas são bem mais complicadas do que parece, mas você tem razão, se a gente se ama não faz sentido estarmos separados.
De volta à escola, Max já tinha ido almoçar com Yihwa e já estava de volta na sua sala, o dia foi bem calmo, sem muita emoção, apenas uma aflição, pois o tempo todo tinha que falar Tailandês, mas isso não era problema, iria ao banheiro, ligava para seus amigos e surtava em português, uma forma de não enlouquecer.
O dia parecia que iria terminar tranquilo sem muitas reviravoltas, mas aí, algo aconteceu. Quando ia saindo da sala para esperar Yihwa que ia buscá-lo, ao atravessar a rua foi atingido por uma moto, uma motocicleta para ser mais específico.
- Você está bem? – Pergunta um rapaz alto de pele bem clara ao descer da moto.
- Não, acabei de ser atingido. – Segura na mão do homem misterioso para se levantar.
- Desculpe, eu estava distraído.
- Você deveria está prestando atenção, está dirigindo.
- Quer que eu te leve para algum lugar?
- Sim um bem longe de você. – Ao falar reparar nos olhos do seu atropelador, esse, que acaba sendo retribuído.
- Eu já disse que sinto muito.
- Max! – Grita Yihwa indo em sua direção. – O que aconteceu? Você está bem?
- Só arranhei um pouco o cotovelo e rasguei minha camisa nova, mas estou bem.
- Você não olha para onde anda? Poderia ter sido mais grave. – Fala Yihwa indignada.
- Eu já pedi desculpas e aceito toda a responsabilidade.
- Vamos Max, eu te levo no hospital.
No hospital.
- Então, Doutor? – Pergunta Yihwa preocupada.
- Ele só sofreu alguns arranhões e machucou a perna, mas nada de que precise se alarmar, iria passar uns remédios e uma pomada.
Ao chegar ao apartamento Max foi direto para o quarto, pois se sentia envergonhada de já ter causado vários problemas no seu primeiro dia. Seus novos amigos estavam na sala conversando.
- Pobre Max mal chegou e ser atropelado. – Fala Knock. – Será que ele vai ficar bem?
- O médico disse que não foi nada demais, mas acho que ele possa estar envergonhado, ele mal chegou e olha no que já lhe aconteceu. – Afirma Yihwa.
- Mas não foi culpa dele, poderia ter acontecido com qualquer um. – Afirma Korn.
- Você conseguiu identificar quem era o motoqueiro? – Pergunta Knock.
- Não, quando cheguei, ele estava tirando Max do chão e ambos se olhavam, não sei se era raiva ou apenas constrangimento. – Responde Yihwa. – Melhor ir ver se ele quer comer algo. – Ela vai ao quarto dele, bate na porta e entra. – Como você está?
- Me sentido uma fruta que caiu do pé e de esborrachou no chão. – Rir.
- Mas se não acontecesse isso, a fruta não iria conseguir se reproduzir em outro lugar, não crescer e não ia dar mais frutos. Deixa eu te contar uma coisa, a gente já passou por coisas assim sabia?
- Já? E tudo aconteceu por qual razão?
- Por amor, tudo envolvia amor, esses correspondidos ou não e por ai vão.
- Amor? O que é isso?
- Oiiiiii... como é? Você não sabe o que é?
- Eu nunca tive um.
- Não tem problema, terá, pois essa é sua nova história. Não precisa ter um começo feliz, ou empolgante ou muito menos cheio de ação, precisa apenas ser um começo. Mas uma coisa não precisa ter vergonha, somos seus amigos, seu estrangeiro estranho, de longe da para perceber seu coração.
- Obrigado! – Dá um abraço em Yihwa.
- Vamos comer? Pedi pé de galinha.
- Tem porco frito não? Eu morro e não me acostumo a comer essas coisas.

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