Sexto Capítulo: Natal Especial

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Apesar de ainda não terem assumido seu relacionando, existe muita tensão em cima do primeiro encontro de Max e Mike, por dois motivos, Max tem muito medo e Mike é muito impulsivo, então ambos têm que achar o meio termo.
No apartamento da turma.
- Ele está demorando. – Afirma Knock, se Max estava nervoso ele está mais, vai do lado para o outro sem parar. – Será que é uma boa?
- Parece até que quem vai se encontrar é você? – Afirma Korn rindo. – Ele não é uma criança...
- Mas temos que ter cuidado com ele, não esqueça que o mesmo está sob a nossa responsabilidade.
- Que tal... – Se levanta do sofá, vai até ele, segura na sua mão e olha nos seus olhos. – Que tal a gente aproveitar que Max não irá está em casa e curtir um pouco? Faz tempo que a gente não brinca de “flor de lótus e garoto da montanha”.
- Eu aqui preocupado, nervoso porque é um encontro e você com mente poluída? – Respira fundo. – Depois a gente conversa.
Max sai do quarto, está uma calça preta, tênis e camisa vermelha, algo simples, mas que lhe dava muito charme.
- Volte cedo, ser for demorar avise, não beba muito... – Korn começa a falar desenfreadamente ao ver Max saindo do quarto.
- Eu achei que era o Knock que estava preocupado. – Afirma Max rindo.
- Por essa nem eu esperava. – Afirma Knock rindo. – Está tudo ok? Qualquer coisa você liga ou manda mensagem que iremos te buscar.
- Okay, estou bonito?
- Até demais, quer ficar um pouco mais feio não, vai que Mike tenta se aproveitar? – Afirma Korn.
- Possessivo? Seu marido é o Knock. – Pega seu celular que está em cima da mesa e vai embora encontrar com Mike que lhe espera em baixo.
- O que deu em você? – Pergunta Knock.
- Não sei, acho que estou me tornando um pai, estou ficando velho...
- Lógico, não está morrendo.
- Você entendeu...
Em baixo.
- Veio de carro? – Fala Max olhando para Mike encostado num Nissan.
- É o que está parecendo. – Rir. – Achei mais romântico, você está lindo com essa camisa de manga longa azul e essa calça rasgadinha.
- Gostou?
- Sim. – Chega perto do ouvido dele. – Gostei principalmente da calça, dá para ver que tem dote.
- Nossa que safadinho. Gostei.
- Não se acostume, foi só para quebrar o nervosismo, vamos estou com fome.
Eles foram ao restaurante, foi uma noite bem agradável que terminou em um lugar calmo e tranquilo, terminou na praia a luzes de tochas, um clima bem havaiano, ambos se encontram sentado um barco iluminado.
- Ai que brega, e clichê. – Afirma Max rindo.
- Cadê seu lado romântico?
- Devo ter deixado no Brasil.
-  A gente já está no final do ano, queria saber se tem planos para o ano novo.
- Bem, não tenho, vou ficar com os meninos, não sei se eles vão sair, vi na internet que o ano novo de vocês é bem bonito.
- Tem seu charme.
- Mike?
- Sim.
- Eu. – Vira o rosto dele e olha nos seus olhos. – Eu.. não sei se é minha imaginação, ou se isso é real, ou um sonho bobo, mas sinto que o que vou fazer agora é importante.
- Que vai fazer agora? – Pergunta sem entender.
- Você já se declarou para mim várias vezes, enfim chegou a minha vez. – Respira fundo. – Eu não sei o que viu em mim, não sei se sou a pessoa certa para você também, mas quando estou contigo a gravidade perde a força, parece que o tempo para, meu coração começa a acelerar, quando não estou contigo sinto sua falta, quando está comigo não quero que vá embora... você fez o impossível, fez com que eu me apaixonasse por você, melhor, fez com que eu admitisse, o ponto é, eu gosto mesmo de você. – Pega o celular. – No momento eu só posso fazer isso, mas já é algo grande. – Abri o fecebook no celular.
- O que está fazendo?
- A parti de hoje, o mundo sabe que estamos em um relacionamento. – Mostra no celular, no qual tinha sua mudança de status para relacionamento com Mike.
- Façamos um acordo, eu sou seu e você é meu, okay? – Estende o dedo medinho.     
- Ok. – Estende o dedo medinho também e juntos selam o contrato de amor.
A notícia do namoro se espalhou depressa, os fiéis e verdadeiros amigos de Max comemoram, mas aqueles que que queriam o seu mal, planejavam lhe tirar o que demorou muito para ter.
Com uma semana se passando, e os dois amantes ainda mais firmes e decididos, tudo ocorria bem, no refeitório da faculdade.
- Max tem que fazer a triangulação, se não a peça não fica certa. – Afirma Ae.
- Mas eu já fiz, não sei porque não está encaixando. Veja. – Mostra suas anotações.
- Aqui! Um refresco e sua comida. – Afirma Mike chegando com pacotes na mão.
- Obrigado!
- Vejo que isso está sério, Mike está até te alimentando. – Afirma Ae em tom de deboche.
- Se eu não alimentar ele o mesmo não come. – Fala Mike rindo.
- Não é verdade, eu como sim, só que eu estou comendo pouco, agora que tenho um namorado não quero ficar parecendo uma baleia.
- Eu me apaixonei foi pelo seu coração e não pelo seu corpo.
- Brega. – Afirma rindo.
- Gente eu volto já, vou encontrar a Mia. – Fala Ae.
- Tudo bem com ela? – Pergunta Max.
- Tudo é que ela está trazendo umas coisas do nosso trabalho aí pediu ajuda, eu vou e volto logo. – Sai.
Ae sai a procura de Mia para a ajudar, mas algo acontece com ele.
- Mia? – Fala Max olhando para sua amiga que está bem a sua frente.
- Eu? Que foi?
- O Ae foi te ajudar cadê ele?
- Me ajudar? Faz trinta minutos que estou esperando ele e nada dele aparecer aí vim sozinha mesmo.
- Espera um momento se ele não está contigo, ele está onde? – Pergunta Mike. – Vou mandar mensagem para ele...
- Melhor ligar logo, estou com frio na barriga. – Afirma Max. – Quer saber? Você fica ligando ai eu vou ver se vejo-o, fiquem aqui.
- Quer que eu vá com você não?
- Mike, eu já sou grandinho, sei me cuidar, melhor ficar aqui com Mia. – Sai.
Max ao sair procurando pelo campus, olhou nas praças, perto do lago, e quando chegou no estacionamento, viu uma perna entre dois carros, correu e viu Ae no chão, com marcas de corda no pescoço, ele está desacordado, ao olhar a mão dele dá pra ver claramente que houve luta, o jovem ligou logo pedindo ajuda. Mais tarde no hospital:
- Então, doutor? – Pergunta Max aflito.
- Seu amigo foi asfixiado com uma corda, o corte de oxigênio para o cérebro o fez desmaiar.
- Mas ele vai ficar bem?
- Vai, só pode ter tido uma perca de memória recente, isso quer dizer, que não irá se lembrar do agressor, raramente eles se lembram quando acontece isso. Irá passar à noite aqui, mas amanhã poderá ir para casa.
No apartamento.
- Certo, cuidado. – Fala Yihwa no celular. – Foi asfixia, alguém tentou matar Ae.
- To começando a achar que Max pode ter razão. – Afirma Korn.
- Sobre?
- O atropelamento de Mia pode ter sido de fato intencional.
- Mas quem iria querer fazer isso? É impossível Max ter inimigos.
- Mas a gente tem.
- Ele está sob nossa proteção, atingi-lo é a mesma coisa que nos atingir.
- Mas quem?
- Vejamos tem aquele rapaz que era apaixonado pelo Cho e quase te matou, tem a ex do Knock e tem o meu ex chefe que assediava a gente.
- Korn, mas ainda não faz sentido eles quererem machucar os amigos de Max. – Afirma Knock. – Mesmo se eles quisessem já faz muito tempo para eles resolverem se vingar.
- Ele pode estar certo, eles só conseguiram nos atingir, atingindo quem estava perto de nós. – Afirma Yihwa.
O passado sempre volta para assombrar, mas será que era alguns personagens do passado? Ou será um inimigo do presente? Várias perguntas, mas não se preocupe as respostas serão dadas no decorrer da nossa história.
Mais tarde, Mike vai deixar Max em casa, pois a mãe de Ae iria passar à noite com ele.
- Chegamos. – Fala Mike parando a moto.
- Obrigado por ter vindo me deixar. – Afirma descendo e entregando o capacete.
- Sou seu namorado é isso que os namorados fazem... – Afirma rindo.
- Esqueci desse detalhe. – Pega na mão dele. – Merece uma recompensa. – Beija a bochecha dele.
- Poderia ser em outro lugar.
- Ainda não é tempo e já te beijei lá. Vai chegar a hora. Agora vai para casa, quando chegar lá manda mensagem, fico preocupado.
Max entrou e chamou o elevador, mas demorou a chegar, então foi de escada, a cada degrau que subia, um frio na barriga sentia, pois algo ou alguma coisa o estava observando, subiu mais um degrau até que surgiu alguém na sua frente e o empurrou.
Max cai e rola alguns degraus até chegar ao chão e chega desacordado. No apartamento Korn sente algo estranho, um vento que lhe diziam que alguma coisa tinha acontecido, então saiu para ver se Max já estava voltando e reparou que o elevador estava quebrando, olhou as escadas e viu apenas uma perna, a perna do seu amigo, desceu correndo e pegou o rapaz no colo, o mesmo estava machucado e ainda desacordado, com muita dificuldade Korn leva Max para casa, o coloca no quarto agora com a ajuda dos demais e chama um médico amigo deles.
- Não posso garantir que ele bateu ou não a cabeça, mas não aparenta nada de muito grave, ele está apenas desacordado, como se tivesse desmaiado e não em coma, vou deixar alguns remédios e orientações, qualquer coisa o levem imediatamente ao hospital.
Depois que o médico foi embora.
- Temos que avisar aos pais dele. – Afirma Yhwa.
- Como a gente vai falar come eles? – Pergunta Knock.
- Pega o celular de Max e liga.
- O problema não é esse, eles não falam tailandês.
- E pra que serve o inglês? – Afirma Cho. – A gente fala inglês também esqueceram?
Korn pega o celular de Max e liga para os seus pais, a conversa será em inglês a segunda língua dos Montenegros.
- Alô Max. – Afirma Gloria ao atender. – Não é Max... Oi. – Fala em inglês.
- Olá a senhora é mãe de Max? É mais bonita do que ele nos conta. – Afirma Yhwa.
- Obrigada e você deve ser Yihwa, Max fala muito de você, aliás de todos vocês. Cadê ele? Aconteceu alguma coisa?
- Bem... Quero que saiba que a gente já tomou todas as providências, chamamos um médico já... – Fala Korn.
- Médico. Vão direto ao ponto meninos, estou começando a ficar nervosa.
- Max caiu da escada, agora ele está desmaiado, na verdade dormindo, a gente achou importante comunicar a senhora.
- Como isso aconteceu? – Pergunta aflita e preocupada.
- A gente ainda não sabe, mas vamos descobrir. - - Afirma Cho.
- Me ajudem e protejam meu filho, estou muito longe para lhe dar assistência e se eu contar a Pedro, Max irá ser obrigado a voltar...
- Desculpe, Dona Gloria... – Afirma Knock com lágrimas saindo pelos seus olhos.
- Desculpa pelo o quê? A culpa não foi sua, aliás de vocês, e notei que são bem responsáveis, me ligaram para dizer o que tinha acontecido. Cuidem do meu menino, qualquer coisa me liguem, mandem mensagem, comuniquem... Max é crescido já, mas mesmo com pose de durão a vida não lhe foi fácil. Tenho que ir agora, quando ele acordar coloquem ele para falar comigo. – Desliga.
No dia seguinte Max acorda cedo.
- O que está fazendo aqui? – Olha para Mike que está numa cadeira ao seu lado.
- Oi. Bom dia! Está sentindo alguma coisa?
- Minha boca está seca e estou um pouco tonto, mas nada muito alarmante. Você dormiu aqui?
- À noite toda, na verdade a gente ficou revezando.
- A gente?
- Eu, Korn, Yhwa, Knock e Cho e o Ae e Mia ligaram o tempo quase todo.
- Ae está no hospital...
- E mesmo assim está cuidado de você. Você lembra como caiu?
- Eu não cai, eu fui empurrado.
- Empurrado? – Fala Korn impactado ao entrar no quarto.
- Sim, eu lembro que eu estava subindo as escadas porque o elevador demorou, mas sentir que estava sendo observado, quando virei para ver se tinha alguém atrás de mim senti uma mão me empurrando.
- Deu para ver o rosto?
- Minha cabeça estava virada, mas não lembro de rosto, acho que estava de máscara.
- Um atropelamento, um estrangulamento e agora isso. Não são coisas comuns de acontecer, alguém está por trás disso. – Fala Knock ao pegar o final da conversa.
- Quem iria me fazer mal? Ou quem iria querer machucar os meninos? Eu agora que estou fazendo amigos.
- Não sei, mas vamos descobrir. Por falar nisso, ligue para sua mãe.
- Porque Knock?
- A gente ligou para ela, para avisar o que tinha acontecido.
- Minha mãe? Daqui a pouco a polícia internacional bate aí na porta.
Perguntas eram feitas, mas nem todas tinham ou poderiam ter respostas, pelo menos não agora. Max liga para sua mãe que chora ao vê-lo, mas um choro tranquilo, pois o mesmo estava bem.
No dia seguinte na sala, estavam todos vendo um filme de terror, até que a companhia toca.
- Quem pode ser a essa hora? – Fala Korn indo abrir a porta.
- Quem é? – Pergunta Max que está sentando no chão.
- Ou melhor o que é? – Fala voltando trazendo uma caixa na mão.
- E lá vamos nós, sempre arrastados para algo bizarro. – Afirma Knock. – E o pior o filme também não colabora.
- A culpa não é do filme, abri logo para ver o que é! – Afirma Yihwa.
- Eu mesmo não, vai que é algo nojento.
- Ai, minha gente, o que poderia ser? – Fala Max se levantando, pegando a caixa e abrindo.
- O que é?
- Eu não sei... – Retira o objeto da caixa. – O que é isso? É um tipo de corda vermelha, grosa, nunca vi um desse não.
- É um Mongkon. – Afirma Cho.
- Quer que eu pergunte ou vai explicar de uma vez?
- Mongkon é utilizado por atletas de muay thai, ele é dado ao lutador pelo seu professor, após esse ser considerado merecedor, simboliza que a pessoa que o tem é um lutador.
- Como sabe tudo isso? – Pergunta Yihwa.
- Eu pratiquei esse esporte a uns 3 anos atrás, para quem o Mongkon é direcionando?
- Sei lá. – Fala Max procurando na caixa, até que cai um papel e Knock apanha.
- Aqui diz: “ É para colocar na cabeça do sobrevivente, aquele que apesar de não saber tem um coração puro”.
- Essa história está tão confusa, mais tão confusa, que a gente saiu de um romance e foi parar em uma charada. – Afirma Max. – O que isso tem a ver com a gente? Mas o que está acontecendo?
- Bem... você é um sobrevivente, deve ser para você.
- Ae e Mia também são...
- Mas esse negócio foi entregue aqui, então é seu, Max.
- Minha gente, eu não sou puro não, faz tempo que deixei de ser puro.
- Só aceita. – Afirma Yihwa com raiva. – Questiona tudo, eu em, só aceita e pronto, vamos voltar ao filme.
Um tempo se passou, uma nova semana começa os laços entre esses amigos aumentavam cada vez mais, o jovem e confuso protagonista agora tinha um amadurecimento visível, não parou de questionar as coisas, mas conseguiu pela primeira vez em anos ser e fazer coisas que nunca imaginou fazer na vida, tem agora não só dois amigos, mas vários e sente no seu coração que os menos são verdadeiros.
É enfim chegado a hora, as coisas estranhas tinham dado um tempo, afinal de contas é seu primeiro natal longe de sua casa, como queria retribuir as coisas que os meninos faziam, Max resolveu fazer uma ceia natalina, com tudo que tem direito, desde do peru ao arroz com passas, algo um tanto diferente para eles.
Na sala, estavam reunidos, com taças de vinho na mão, roupas elegantes e uma música de fundo harmoniosa.
- Essa comida está cheirando. – Fala Ae. – Ele pediu as receitas da família para fazer esse jantar para a gente. – Fofoca.
- Sério? – Pergunta Cho.
- Sim, ele quer retribuir todo o carinho de vocês e a convivência.
- Não sabe ele que a gente faz porque gosta dele de verdade, ou melhor, ele sabe, Max é um rapaz de coração gigante, demorou um tempo para ele se acostumar com a gente, mas se acostumou. – Afirma Yihwa. – Mudando de assunto... descobriram que o empurrou da escada?
- Não, as câmeras também falharam mesmo na hora, não tem como ver ou saber quem fez isso, mas a gente ainda vai descobrir. – Afirma Korn.
- O jantar está servido! – Grita Max. – Então, temos peru, assado de pernil, creme de abóbora, arroz com passas, farofa toscana e salada tropical com manga.
- O cheiro está incrível. – Afirma Knock sentando na mesa.
- Cadê Mike? – Pergunta Max o procurando.
- Ele disse que ia passar no shopping. – Afirma Mia. – Acho que ele vai te dar um presente.
- Eu também vou dar a ele. – Fala Max em tom de distração.
- Dar o quê? – Pergunta Ae rindo.
- Um presente, o que seria. – Pensa um pouco. – Que mente poluída.
- Oi, gente. – Fala Mike chegando. – Demorei mas cheguei. – Se senta na mesa.
- Então, antes de comer, no Brasil a gente tem a tradição de fazer uma oração, não sei como aqui funciona...
- Eu faço! – Afirma Yihwa. – Nesse ano, o nosso natal está sendo diferente, ganhamos um presente internacional, uma pessoa que tem na sua pele uma cicatriz forte, mas com o bom humor e toques de timidez, superou e está superando essas marcas. Para os que estão aqui e já são uma família, desejo que continuemos unidos, nos momentos bons ou ruins, que lutemos juntos, pois é dessa forma, ou melhor é o único jeito, que o bem pode vencer. Gratidão.
Mais tarde no quarto de Max.
- Então... fecha os olhos. – Fala Mike indo até Max com uma sacola na mão. O jovem está sentado na cama.
- O que é Mike? – Rir.
- Feliz Natal. – Entrega a sacola.
- Não precisava me dar presente.
- De agora em diante, deixa eu te mimar um pouco, cuidar mais de você...
- Porque se esforça tanto?
- Porque estou completamente apaixonado por sua loucura, sua timidez e seu modo diferente de ser...Você não distribui raiva igual a algumas pessoas que tem uma história parecida com a sua e sim distribui amor.
- Falando assim parece até que sou um ser humano. – Rir.
- E você não é? – Olha nos olhos dele.
- Bem... Eu costumava ser um robô. – Retribui o olhar. – Mas, agora estou bem humano.
- Sabe o que eu queria fazer agora? – Se aproxima da boca dele.
- O que? – Quando iam se beijando o celular de Max toca. – Lembrei que tenho que dar o seu presente. – Fala saindo de perto.
- Vai atender o celular, não?
- Não, ele estragou meu momento. – Pega o presente de Mike. – Aqui! Eu não compro presente, acho mais emocionante fazer um presente, aliás, fazer um presente para uma pessoa especial, alguém que eu gosto.
- Me sinto especial...
- Mike! – Olha para ele. – Não me traia, eu realmente gosto de você.
Quando iam se beijando novamente a porta abre.
- Inferno! – Fala Mike.
- Gente acho melhor vocês verem isso aqui... – Afirma Mia.
- O que foi? – Pergunta Max.
- Venha ver!
Max corre para ver, quando chega estão todos olhando a televisão que noticiava um grande incêndio no campus de medicina o mesmo que Mike estuda, sem entender e confuso Max olha para o seu celular que estava tocando novamente e o atende.
- Feliz Natal, esse é meu presente para você, não está em chamas por ele? Então tenha cuidado as coisas podem pegar fogo. – Desliga.
- Quem era? – Pergunta Cho olhando a cara de espanto de Max.
- Nosso velho amigo.
- O que ele queria?
- Me dar meu presente de natal. – Aponta para a televisão.

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