Capítulo 3: um novo mundo

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Alguma pessoas iriam apenas ignorar e prosseguir o caminho, mas Eric analisou atentamente, era alguns ferros velhos amontoados um em cima do outro.

Ele olhou mais de perto e viu luzes de cor predominantemente roxas e azuis. Encantado ele afasta como tralhas e encontra um buraco. Parecia o céu do universo, mas de forma intensificada, com cores vivas dançando e se misturando em círculos. Seria arriscado tentar tocar naquilo? Mas a curiosidade é tanta, ele coloca apenas a mão e ela parece mergulhar, ele sente um formigamento, ele retira a mão e olha a mesma, está normal. Mesmo com medo, ele enfia a cabeça e sente uma pressão puxando seu corpo, um último adeus ao mundo talvez? Rendido, ele se deixa levar pela pressão.

Tudo começa a girar rapidamente, o formigamento que antes sentira na mão agora era presente em todo o corpo, junto com uma tontura. Depois de alguns segundos tendo essa experiencia, ele cai em um chão meio duro.

Se recuperando da situação maluca, ele esfrega os olhos, se senta no chão e vê que não é seu mundo aquele. A grama é de cor verde, mas muito saturado, o céu é roxo e as nuvens de cor lilás, e pessoas por toda parte! Porém, elas usam roupas psicodélicas, estapafúrdias e extravagantes mas nunca foram vistas antes, essas pessoas têm a pele de diversas cores, amarelo, rosa, verde, vermelho. Seus cabelos com os penteados mais exóticos, geralmente a cor da pele era mesa do cabelo, porém em um tom mais escuro.

Os edifícios e transportes são totalmente diferentes, formas inacreditáveis ​​para um prédio (já viu uma casa triangular hoje?), Carros são das formas mais esquisitas possíveis.

Eric se levanta e começa a andar pelas ruas, as pessoas ali olham com expressões de espanto e estranheza, pois aquele não é um visual comum. Eric se sente meio incomodado, nunca viu aquela gente esquisita em toda sua vida, e então lembrou da aula do professor, que podem existir outros universos e dimensões. "Estou em outro universo, em outra dimensão!" definição ele.

O que ele não espera é que algumas pessoas dali começar a seguir o rapaz, ele assustado começa a correr e assim eles também fazem, alguns até alcançar o puxam pelo braço, mas felizmente ele consegue se soltar.

As pessoas que corriam atrás dele agora formavam uma pequena multidão, um empurrando o outro para analisar quem era aquele estranho. Quem não corria para alcançar Eric, estava com os olhos pregados nele, ou então parecendo "filmar" ele com um objeto parecido com uma câmera.

Vestindo um sobretudo discreto e com os cabelos escondidos em uma touca, uma pessoa da multidão sai dali e se afasta. Eric nem sabia onde ia, apenas virava para a direita e então da direita virava para a esquerda.

Ele corria e passava em frente de comércios, lojas, restaurantes, edifícios e afins, até que ele passa por um escuro e sente um braço puxando ele.

-Não se assuste, se esconde aqui.- Uma voz feminina disse.

E trocando de lugar, Eric fica no beco e a pessoa misteriosa na rua onde ele corria. O povo que corria logo ficou boquiaberto da figura estranha ir para alguém normal.

-Ei! O que você fez com aquele, aquele, o que você fez com a coisa que corria?! - Gritou um barrigudo verde e careca da multidão.

-Não sei de quem você fala, eu estou indo ali na loja, apenas isso- A pessoa quem salvara Eric disse.

-Não se faz de tola, cadê a coisa que corria? - Uma velha com os cabelos rosas desbotados levantara a bengala em sinal de fúria.

-Eu estou indo viver minha vida- E assim fez uma pessoa misteriosa, andou até o outro lado da rua.

A multidão começou a brigar entre si, um acusando o outro de roubar a coisa que corria, outros dizendo que era tudo falsidade.

Eric espionava a cena, até que ele se vira e vê alguém atrás dele.

-AHH- Ele começa a gritar mas a pessoa coloca a mão na boca de Eric.

-Não grite senão eles vão saber onde você está! Vem comigo, me siga-A voz era feminina e doce, e pegando na mão de Eric os dois saíram do beco.

-Obrigado por me salvar, mas onde estou? Isso é outra brincadeira de Charlene? Se for eu terei uma conversa séria com ela! - Ele não parava de tagarelar.

-Do que está falando? Nem sei o que é "Charlene", enfim, você está na cidade Menjaly é claro.- Ela retira a touca que usava em sua cabeça.

-Menjaly? O que? - Ele assustado tenta refletir se ninguém deu nenhuma bebida ou narcótico para ele.


por outra dimensãoOnde histórias criam vida. Descubra agora