-Está gostando do meu jardim pequena? - Diz o nobre de forma séria, mais gargalhando por dentro.
-Meu senhor me perdoe eu não sabia que estava aqui perdão. - diz a menina desesperada se curvando. - Eu vou embora perdão príncipe - pronta para sair correndo quando vai pra sair e surpreendida pela mão que lhe segura.
- não vá, eu estava meditando e vi vc distraída e não resisti em assustar , eu faço isso com todos - disse ele de forma mais delicada – mais se for que seja por que queira ir, não por minha causa, afinal não a mandei sair. - Olhando para a menina que mantinha a cabeça abaixada, depois de terminar de falar a soltou a mesma Desconcertada falou:
-Não quero ser ousada ou incomoda-lo meu senhor, eu achei que por ser tarde da noite o o jardim estaria vazio - disse isa ainda de cabeça.
- Não e incomodo ou ousadia nenhuma vc conhecer o jardim e de acidente me encontrar aqui – continuo a falar – e além do mais não está acostumada ao palácio não sabe os costumes daqui e também não sou nem um tirano, então fique por favor. Dizia o príncipe com o rosto serenamente.
- Sim, meu senhor, eu fico se essa for sua vontade. - Dizia a serva de cabeça baixa.
- Não, assim não - com a mão levantou o rosto da serva. - Agora sim- A serva permanecia de braços para trás segurando suas mãos e de olhos desviados do rosto do nobre
- Olhe nos meus olhos menina - Disse ternamente, a menina obedeceu olhando diretamente nos olhos do príncipe, já com os olhos pintados de forma egípcia delineados que realçava mais ainda o olhar encantador que ela tinha - como os deuses podem te dar olhos tão bonitos assim como você tem - disse ele como se fosse um sussurro, ele não imaginava que de perto ela era mais bonita.
-Obrigada, meu senhor. Responde a serva, com medo de dizer algo errado, ou ser ousada.
Ele continuou olhando para os olhos dela por mais alguns segundos e soltou seu rosto.
-Sei que foi ensinada que é absurdo ou falta de respeito olhar um nobre como um igual nos olhos, mais se eu estiver só me olhe nos olhos, eu a permito - Falou o príncipe pela primeira vez seriamente - mais não conte a ninguém, isso é nosso segredo.
- Sim, meu senhor, obedecerei a suas ordens. Disse a menina de uma forma calma.
-Ordem não, e um pedido que seu príncipe lhe faz. Disse ele sorrindo. - Venha vou te mostrar o resto do jardim – ofereceu seu braço para a menina que que por um momento refletiu em aceitar se enganchar ela assim o fez e ela a conduziu.
A menina olhava as arvores e os monumentos de pedra a piscina e viu o nilo e sorria, nunca havia visto tanta riqueza e organização, o príncipe olhava atentamente todos os movimentos e reaçoes que ela esboçava até que ela percebeu e se virou para ele e sorriu o mesmo se pronunciou:
- Você é grega, não é? – perguntou ele com curiosidade ela assentiu e ele prosseguiu – que região você veio? – continuo.
- meu senhor , eu vivi quatro primaveras em um templo de Esparta e depois vim para o Egito, o sacerdote simu pediu para o sacerdote Átropos do templo onde eu vivia para me trazer com ele e ser criada aqui me tornando egípcia, não sei por que deveras o motivo ele aceitou - concluiu – e aqui estou eu .
- Você queria ser sacerdotisa? - perguntou curioso.
-não – ficou seria pensando na resposta -meu país é inteligente cheio de filósofos sábios mais – refletiu triste - ele faz guerra por muito pouco – concluiu – eu sou órfã o templo foi o única casa que eu tive o lugar que me aceitaram e cuidaram de mim – continuo – já se passou tanto tempo que as lembranças que eu tenho de casa parece apenas sonhos distantes, eu não sei como fui parar no templo ou quem me levou , também nunca me falaram de meus pais ou família - concluiu de forma meio triste.
- E simu te encontrou e trouxe até o reino depois disso- perguntou ela assentiu e ele perguntou novamente quantos anos ou primaveras tem?
- 18 meu senhor - respondeu a menina sorrindo mais a vontade até se esquecendo que era o príncipe que estava em sua frente.
- seu nome é isa não é? - Perguntou meio confuso, ele ouviu o nome mais cedo .
Ela respondeu manejando a cabeça como resposta afirmativa .
- os servos levaram a alimento a vcs ? roupas ?- perguntou ele preocupado - está com fome?.
- sim meu senhor já me alimentei, obrigada – olhou em volta e caiu em si o tempo que ficara fora - eu tenho que voltar para o harém, Hadassa já deve estar se perguntando onde estou – disse ela para o príncipe - com sua permissão posso me retirar meu senhor ?- perguntou a serva fazendo reverencia ao príncipe.
- Pode sim - disse ele sorrindo – obrigada pela sua companhia - e fazendo um sinal com as mãos, como um gesto que ela poderia sair.
- Que os deuses de ao senhor bons sonhos, boa noite. – Ao se virar e começar a andar ele respondeu a surpreendendo:
-A vc também. - Pronunciou-se ainda sorrindo levemente.
Ela se virou por um segundo parando de andar fez uma reverencia e saiu nada dizendo daquilo e apenas foi andando rápido até o quarto que agora era seu e de suas amigas. Antes de entrar parou na porta e se lembrou dos momentos que acabara de passar ao lado do príncipe e sorri rindo baixo pensando ...
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As areias do tempo...
RomantikUm romance proibido que vai além dos deveres, entre o filho primogênito do Faraó que é destinado ao trono, uma serva simples com um coração generoso, uma paixão avassaladora e repentina, em uma época onde as conspirações podem levar um final trágic...