Capítulo 37- O voo.

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Quando cheguei ao aeroporto, John já havia reservado um voo, o que seria ótimo por que não poderiam me procurar lá, olhei para meu telefone e lá já havia com toda certeza do mundo, mensagens do meu pai, da minha mãe e dele. Tomei uma decisão o desliguei, e só ia ligar quando estivesse pronta para isso, o que não era agora nem amanhã.

Embarquei e logo em seguida depois de o avião decolar, peguei no sono, dormi profundamente apenas rezando para que eu não visse nada, tudo aquele dia já havia sido o suficiente. Quando acordei olhei do lado, Andrew dormia, e meu outro amigo sorriu meigamente para mim e disse:

- Então me conte, por que fugiu do rapazote? ele era ruim? - perguntou ele preocupado.

- Se eu te contar tudo vai me achar louca, insana ou demente – disse olhando para janela.

- Amor já andei pelo mundo, sei de umas coisas – disse ele de modo compreensível.

- Lembra quando eu e você trocamos confidências? - perguntei – Você me disse que era gay e eu te contei oque? - perguntei sabendo da resposta.

- Você me falou que tinha uns sonhos confusos, estranhos e via uma moça a qual a chamava de mãe por que a sua tinha morrido – disse ele- Então, digamos que não eram sonhos – disse de modo vazio - Como assim? – perguntou ele – Isa, a gente já passou por muito juntos, então oque você me contar eu vou acreditar.

- Tomara que sim – disse respirando fundo – Eu sou a reencarnação de uma princesa morta a 4 mil anos , minha mãe me matou em outra vida , e o cara que você viu que é meu marido era meu noivo , e sabe aquela família toda ? eles tem mais de 4 mil anos por que a pessoa que eu chamava de mãe ? ela na verdade é deusa Isis em pessoa e amaldiçoou todos eles a viver para sempre por que eu já fui assassinada duas vezes pela minha suposta ex sogra , detalhe uma delas eu estava gravida – disse , com sarcasmo mais rindo de desespero de minha situação – E ai ainda acredita em mim ?- perguntei rindo para meu amigo que estava chocado.

- Eu acredito, mais preciso de uma bebida – disse ele levantando e indo até o balcão – Isso significa que o árabe lá na verdade é um príncipe? - perguntou ele.

- Sim, ele era meu noivo no passado e é meu esposo hoje – respondi refletindo, me lembrando de algo que na verdade não me esqueço e eu gostaria, pelo menos por agora.

- Mas você não o ama? - perguntou ele com o copo de rum na mão.

- Sim, amo – disse olhando para o chão, é verdade eu amava mais e ele? realmente me amava.

- Mais sente medo que ame você no passo e não a de agora, não é? -perguntou ele sorrindo presunçoso, eu por minha vez olhei ele seria – Você sabe amor, te conheço de trás para frente.

- É ainda bem que você é gay por que se não o Alexander não teria chance, ia preferir você que não é confuso e me conhece- disse rindo, lembrei das vezes que me passei por namorada dele, devido ao fato que a família dele não aceitava a condição dele e nem fazia questão.

- Eu sei, teríamos sido o casal mais lindo do século – disse ele rindo –Mais, nos dois sabemos que, o meu coração é dele, e o seu sempre vai ser do bonitão forte – disse ele me fazendo rir e de desespero também.

- O que eu faço? – perguntei para ele me dar uma luz doque fazer e que rumo tomar.

- Primeiro, bote a cabeça no lugar, segundo reveja o que sente e depois tome uma decisão – disse ele me olhando nos olhos de modo amável.

- Eu o amo mais ...- disse deixando a frase morrer.

- Não se perturbe agora, vamos para a Escócia, passaremos o tempo que for lá, também você tem que ficar segura já que uma louca amaldiçoada te procura – disse ele segurando minha mão.

As areias do tempo...Onde histórias criam vida. Descubra agora