Desceram as malas e ele vislumbrou oque era a casa dela, podia ser de aparecia simples mais, porém era visível o requinte londrino, colocaram as malas dentro da casa e logo ela disse:
- Subindo a escada segundo quarto a direita é seu – disse ela apontando para a escada.
- E você? - perguntou ele.
- Eu fico com o da esquerda – disse ela, o chamando para subir as escadas- A biblioteca aqui é no segundo andar, e o escritório embaixo do lado da sala de jantar, e seu quarto tem banheiro princeso – disse ela rindo e fazendo ele por sua vez também rir.
- Está certo – disse ele colocando as malas dele e descendo para pegar as dela, quando voltou disse – Que você acha de tomar um banho e tomar café em alguma cafeteria por aqui? - perguntou ele.
- Seria ótimo, tem alguma em mente? - perguntou ela.
- Eu não sei, me indique uma, faz uns 50 anos que não venho aqui – disse ele rindo.
- Mania de exagerar em! – disse ela seria – Enfim, tem uma a quarteirões daqui pode ser? – perguntou ela.
- Claro, te vejo em quantos minutos? – perguntou ele.
- 30 minutos e eu estou pronta – disse ela sorrindo e entrando no quarto e fechando a porta, ele por sua vez fez o mesmo, ela abriu sua mala, pegou o vestido verde musgo de manga ¾ e decote em v, sapatos de salto preto, e deixou separado seu casaco preto e uma boina da mesma cor que o vestido, tomou banho, fez uma maquiagem leve nos olhos mais, porém com o batom vermelho que amava, se vestiu passou perfume leve e desceu, encontrou o rapaz mexendo em seu telefone.
-Pronto? - perguntou ela.
- Eu já estou ...- ele tirou os olhos do telefone e a olhou – Pronto a 5 minutos...você está muito bonita senhorita – disse ele olhando para ela, como se a visse pela primeira vez.
- Obrigada e você também está – disse ela sorrindo – Vamos? - perguntou indo em direção a porta.
Ele se apressou e abriu a porta para ela, que agradeceu com um aceno. Quando ela trancou a porta, foram em direção a cafeteria com ela o guiando, ela se surpreendeu quando no meio do caminho ele simplesmente enganchou o braço dele no dela, ela o olhou e decidiu mais uma vez ficar em silencio, quando avistaram a cafeteria ela disse:
- Café Nouvelle ali – disse ela apontando – Se prepare para o melhor capuccino e melhor croissant do mundo, doce e salgado claro – disse ela toda empolgada, ele por outro lado riu da empolgação dela, era bom só o fato de ela estar com ele. Sentaram e uma senhora veio recolher os pedidos, ele por sua vez disse "me coloco em suas mãos" ela riu e pediu:
- 2 capuccinos grandes, com uma pitada de canela e chocolate amargo, 2 croissants salgados, com receio e dois doces, e um pedaço de bolo inglês para a viagem – disse ela, o rapaz ficou sem ação para o tamanho do apetite da menina, a garçonete só ria e foi para o balcão – Que foi? a comida daqui é ótima – disse ela rindo.
- Percebo – disse ele a ela fazendo ela rir mais, ela por sua vez decidiu aproveitar o momento e finalmente perguntar oque estava atormentando desde aquela manhã, e procurava como iniciar o assunto, calada fitando a mesa ele percebe e diz – O que atormenta você? - perguntou ele.
-Não digo atormentar mais, vamos para o inferno – disse ela rindo, ele por sua vez ficou com ar de riso e em duvidas – Enganamos o senhor taxista que somos namorados, quando não somos – disse ela rindo mais, ele por sua vez a fitou um pouco mais sério mais porem ainda sorrindo de certa maneira.
- Não querida, não vamos – disse ele fazendo ela parar de rir e presta a atenção nele – Eu já passei pelo inferno por ...um bom tempo – disse ele tomando cuidando com as palavras afinal , ele ia abrir seu coração e não queria que ela pensasse que era brincadeira ou até mesmo insulto- Eu vivia um inferno , uma prisão interna até você chegar na minha vida – disse ele olhando para as mãos dela- cada dia era como uma eternidade , e ai você apareceu – disse ele pegando a mão dela e a olhando nos olhos , ela por sua vez parou instantaneamente , e prestou atenção em cada palavra- No dia que eu te conheci e te vi pela primeira vez , foi como se eu tivesse na escuridão e você chegasse e abrisse uma janela e trouxesse a luz para minha vida – disse ele fazendo ela brilhar os olhos – Você é o meu recomeço , a luz dos meus dias , o motivo que eu tenho para sorrir – disse ele a ela, beijando sua mão como um gesto de carinho.
- Eu não sou assim com ninguém – disse ela olhando para ele- Eu sou muito sem graça para ser importante assim para alguém – disse ela com lagrimas nos olhos.
- Só para um cego você não seria – disse ele – Você nunca foi assim para a alguém por que você sempre foi minha e eu sempre fui seu- disse ele afagando o rosto dela.
- Eu acho ...- disse ela respirando fundo e fechando os olhos, pensando em como iria falar o que sentia.
- Oque? conte-me ...- pediu ele, ela por sua vez, olhou para aqueles olhos e disse:
- Eu acho que dei meu coração para você no momento que dei aquele livro – disse ela com um sussurro.
- Está falando sério? – disse ele com lagrimas de felicidade.
- Sim , eu não queria por que te acho convencido e arrogante – disse ela fechando os olhos e fazendo os dois rirem - Mais eu acho que eu me apaixonei por você exatamente no momento que eu sentei na cadeira e ao mesmo tempo que eu me amaldiçoava por estar na mesma turma que você eu agradecia, e eu tive realmente certeza quando você me tirou da chuva aquele dia , me fez me sentir segura, e cuidou de mim sem pedir nada em troca ou exigir algo – disse ela respirando fundo- Então senhor Alexander , você tem meu coração , apenas peço , não o quebre – disse ela, a ele seria.
- Eu te dei o meu no momento que segurei você em meus braços ...- disse ele, por dentro pensava na primeira vez a milênios que a segurava, mas não era o momento nem a hora – Não o quebrarei, é a coisa mais valiosa no mundo que eu posso ter – disse ele a abraçando.
Finalmente, ele sentia como se tivesse conquistado o Evereste, e se perguntava como seria a segunda parte que era a decida, seria no momento que ela descobrisse que ele já sabia quem ela era? ou como tudo aconteceu? ele se perguntava se ela ainda o amaria ou se ela não iria odiar ele.
- O pedido de vocês meus amores – disse a senhora, colocando as bandejas para eles na mesa, eles optaram pelo lado de fora da cafeteria – Esse é cortesia da casa , meu marido não pode ver um casal apaixonado que da esse bombom de presente- disse a senhora empolgada com o grande bombom em forma de coração – É recheado com creme de casca de baunilha, tem todo um significado especial.
- Qual senhora? - perguntou a menina.
- Essa casquinha sai de uma flor , raríssima de se encontrar , porém muitas pessoas tentam imitar, seu cheiro, sabor e essência – disse a senhora empolgada – Mas só existe uma que é verdadeira , e é essa planta as outras podem se assimilar mais nunca serão iguais , assim como o amor que vemos em vocês , jovens imitam mais o de vocês pode se ver que é profundo e verdadeiro – disse a senhora afagando o rosto da menina- Vocês tem um tesouro em seus corações , cuidem bem um do outro – Pediu ela sorrindo e saindo para dentro.
Um olhou para o outro sorrindo, aquele olhar um para o outro dispensava qualquer palavra, ele bastava e dizia "é verdadeiro ..."
Comeram em silencio, mais de uma forma leve e descontraída, quando o rapaz foi até o caixa acertar a conta a senhora e o marido disseram:
- É um presente – disseram e não aceitaram, a moça foi até os senhores como agradecimento e os abraçou por sua gentileza, eles saíram do local e ela disse a ele.
- Precisamos ir fazer compras, preciso cozinhar – disse ela rindo e ele retrucou.
- Então você vai fazer rondelli e macarrão à bolonhesa para mim? - perguntou ele.
- Talvez, você lava a louça? – perguntou ela rindo.
- Claro que sim – disse ele, ela agradeceu com um gesto com a cabeça e ele completou- passaremos numa loja de eletrodomésticos e eu compro uma lava louças, minha parte será so coloca-las lá – disse ele rindo e piscando para ela, ela por sua vez só conseguiu rir de como ele era bobo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
As areias do tempo...
RomansaUm romance proibido que vai além dos deveres, entre o filho primogênito do Faraó que é destinado ao trono, uma serva simples com um coração generoso, uma paixão avassaladora e repentina, em uma época onde as conspirações podem levar um final trágic...