Capítulo 32- É seu , mais não quebre...

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Desceram as malas e ele vislumbrou oque era a casa dela, podia ser de aparecia simples mais, porém era visível o requinte londrino, colocaram as malas dentro da casa e logo ela disse:

- Subindo a escada segundo quarto a direita é seu – disse ela apontando para a escada.

- E você? - perguntou ele.

- Eu fico com o da esquerda – disse ela, o chamando para subir as escadas- A biblioteca aqui é no segundo andar, e o escritório embaixo do lado da sala de jantar, e seu quarto tem banheiro princeso – disse ela rindo e fazendo ele por sua vez também rir.

- Está certo – disse ele colocando as malas dele e descendo para pegar as dela, quando voltou disse – Que você acha de tomar um banho e tomar café em alguma cafeteria por aqui? - perguntou ele.

- Seria ótimo, tem alguma em mente? - perguntou ela.

- Eu não sei, me indique uma, faz uns 50 anos que não venho aqui – disse ele rindo.

- Mania de exagerar em! – disse ela seria – Enfim, tem uma a quarteirões daqui pode ser? – perguntou ela.

- Claro, te vejo em quantos minutos? – perguntou ele.

- 30 minutos e eu estou pronta – disse ela sorrindo e entrando no quarto e fechando a porta, ele por sua vez fez o mesmo, ela abriu sua mala, pegou o vestido verde musgo de manga ¾ e decote em v, sapatos de salto preto, e deixou separado seu casaco preto e uma boina da mesma cor que o vestido, tomou banho, fez uma maquiagem leve nos olhos mais, porém com o batom vermelho que amava, se vestiu passou perfume leve e desceu, encontrou o rapaz mexendo em seu telefone.

-Pronto? - perguntou ela.

- Eu já estou ...- ele tirou os olhos do telefone e a olhou – Pronto a 5 minutos...você está muito bonita senhorita – disse ele olhando para ela, como se a visse pela primeira vez.

- Obrigada e você também está – disse ela sorrindo – Vamos? - perguntou indo em direção a porta.

Ele se apressou e abriu a porta para ela, que agradeceu com um aceno. Quando ela trancou a porta, foram em direção a cafeteria com ela o guiando, ela se surpreendeu quando no meio do caminho ele simplesmente enganchou o braço dele no dela, ela o olhou e decidiu mais uma vez ficar em silencio, quando avistaram a cafeteria ela disse:

- Café Nouvelle ali – disse ela apontando – Se prepare para o melhor capuccino e melhor croissant do mundo, doce e salgado claro – disse ela toda empolgada, ele por outro lado riu da empolgação dela, era bom só o fato de ela estar com ele. Sentaram e uma senhora veio recolher os pedidos, ele por sua vez disse "me coloco em suas mãos" ela riu e pediu:

- 2 capuccinos grandes, com uma pitada de canela e chocolate amargo, 2 croissants salgados, com receio e dois doces, e um pedaço de bolo inglês para a viagem – disse ela, o rapaz ficou sem ação para o tamanho do apetite da menina, a garçonete só ria e foi para o balcão – Que foi? a comida daqui é ótima – disse ela rindo.

- Percebo – disse ele a ela fazendo ela rir mais, ela por sua vez decidiu aproveitar o momento e finalmente perguntar oque estava atormentando desde aquela manhã, e procurava como iniciar o assunto, calada fitando a mesa ele percebe e diz – O que atormenta você? - perguntou ele.

-Não digo atormentar mais, vamos para o inferno – disse ela rindo, ele por sua vez ficou com ar de riso e em duvidas – Enganamos o senhor taxista que somos namorados, quando não somos – disse ela rindo mais, ele por sua vez a fitou um pouco mais sério mais porem ainda sorrindo de certa maneira.

- Não querida, não vamos – disse ele fazendo ela parar de rir e presta a atenção nele – Eu já passei pelo inferno por ...um bom tempo – disse ele tomando cuidando com as palavras afinal , ele ia abrir seu coração e não queria que ela pensasse que era brincadeira ou até mesmo insulto- Eu vivia um inferno , uma prisão interna até você chegar na minha vida – disse ele olhando para as mãos dela- cada dia era como uma eternidade , e ai você apareceu – disse ele pegando a mão dela e a olhando nos olhos , ela por sua vez parou instantaneamente , e prestou atenção em cada palavra- No dia que eu te conheci e te vi pela primeira vez , foi como se eu tivesse na escuridão e você chegasse e abrisse uma janela e trouxesse a luz para minha vida – disse ele fazendo ela brilhar os olhos – Você é o meu recomeço , a luz dos meus dias , o motivo que eu tenho para sorrir – disse ele a ela, beijando sua mão como um gesto de carinho.

- Eu não sou assim com ninguém – disse ela olhando para ele- Eu sou muito sem graça para ser importante assim para alguém – disse ela com lagrimas nos olhos.

- Só para um cego você não seria – disse ele – Você nunca foi assim para a alguém por que você sempre foi minha e eu sempre fui seu- disse ele afagando o rosto dela.

- Eu acho ...- disse ela respirando fundo e fechando os olhos, pensando em como iria falar o que sentia.

- Oque? conte-me ...- pediu ele, ela por sua vez, olhou para aqueles olhos e disse:

- Eu acho que dei meu coração para você no momento que dei aquele livro – disse ela com um sussurro.

- Está falando sério? – disse ele com lagrimas de felicidade.

- Sim , eu não queria por que te acho convencido e arrogante – disse ela fechando os olhos e fazendo os dois rirem - Mais eu acho que eu me apaixonei por você exatamente no momento que eu sentei na cadeira e ao mesmo tempo que eu me amaldiçoava por estar na mesma turma que você eu agradecia, e eu tive realmente certeza quando você me tirou da chuva aquele dia , me fez me sentir segura, e cuidou de mim sem pedir nada em troca ou exigir algo – disse ela respirando fundo- Então senhor Alexander , você tem meu coração , apenas peço , não o quebre – disse ela, a ele seria.

- Eu te dei o meu no momento que segurei você em meus braços ...- disse ele, por dentro pensava na primeira vez a milênios que a segurava, mas não era o momento nem a hora – Não o quebrarei, é a coisa mais valiosa no mundo que eu posso ter – disse ele a abraçando.

Finalmente, ele sentia como se tivesse conquistado o Evereste, e se perguntava como seria a segunda parte que era a decida, seria no momento que ela descobrisse que ele já sabia quem ela era? ou como tudo aconteceu? ele se perguntava se ela ainda o amaria ou se ela não iria odiar ele.

- O pedido de vocês meus amores – disse a senhora, colocando as bandejas para eles na mesa, eles optaram pelo lado de fora da cafeteria – Esse é cortesia da casa , meu marido não pode ver um casal apaixonado que da esse bombom de presente- disse a senhora empolgada com o grande bombom em forma de coração – É recheado com creme de casca de baunilha, tem todo um significado especial.

- Qual senhora? - perguntou a menina.

- Essa casquinha sai de uma flor , raríssima de se encontrar , porém muitas pessoas tentam imitar, seu cheiro, sabor e essência – disse a senhora empolgada – Mas só existe uma que é verdadeira , e é essa planta as outras podem se assimilar mais nunca serão iguais , assim como o amor que vemos em vocês , jovens imitam mais o de vocês pode se ver que é profundo e verdadeiro – disse a senhora afagando o rosto da menina- Vocês tem um tesouro em seus corações , cuidem bem um do outro – Pediu ela sorrindo e saindo para dentro.

Um olhou para o outro sorrindo, aquele olhar um para o outro dispensava qualquer palavra, ele bastava e dizia "é verdadeiro ..."

Comeram em silencio, mais de uma forma leve e descontraída, quando o rapaz foi até o caixa acertar a conta a senhora e o marido disseram:

- É um presente – disseram e não aceitaram, a moça foi até os senhores como agradecimento e os abraçou por sua gentileza, eles saíram do local e ela disse a ele.

- Precisamos ir fazer compras, preciso cozinhar – disse ela rindo e ele retrucou.

- Então você vai fazer rondelli e macarrão à bolonhesa para mim? - perguntou ele.

- Talvez, você lava a louça? – perguntou ela rindo.

- Claro que sim – disse ele, ela agradeceu com um gesto com a cabeça e ele completou- passaremos numa loja de eletrodomésticos e eu compro uma lava louças, minha parte será so coloca-las lá – disse ele rindo e piscando para ela, ela por sua vez só conseguiu rir de como ele era bobo.

As areias do tempo...Onde histórias criam vida. Descubra agora