Capítulo 9- Seus , meus e nossos sentimentos.

40 15 1
                                    

O mês seguinte foi nesse ritmo ela fazia companhia e cuidava dele o tempo inteiro isa estava cada vez mais próxima a siptha, que se recuperava lentamente, primeiro recuperou a cor, depois começou a se levantar e andar com a ajuda dela , até que um dia ele já estava intediado de tanto ficar no quarto e pediu que ela o levasse no jardim , ela foi segurando ele para que ele não caísse chegando no jardim, ele sorria e muito, tinha se esquecido de como aquele jardim era bonito e tinha ar puro, até que ele falou para isa:

- Isa vá na minha frente- ordenou- Quero tentar andar sozinho, a cada passo que eu der para frente vc anda um pra trás – explicou para que ela o ajudasse - Se eu cair vc me segura está bem? - disse ele sério , e com um pouco de medo.

- Sim, meu senhor, fique tranquilo. - disse isa sorrindo.

- Eu tenho medo de dar o primeiro passo. - disse ele com insegurança na voz.

- Segure minhas mãos. - disse ela estendendo as mãos, e assim ele o fez. - Está pronto?- perguntou ela.

-Ssim estou. Disse ele.

Ela colocou uma perna para trás e ele a boa para frente, ela olhou nos olhos dele e colocou a outra perna para trás e sorriu como um incentivo, ele respirou fundo e colocou a perna machucada a frente, conseguindo andar eles continuaram até que ele sentisse confiança de andar sem o apoio dela. Quando ele deu seus primeiros passos sozinho ela sorria como se falasse e a ele "vamos vc consegue".

Poucos momentos depois Ekiene entra no jardim para anunciar que os pais do príncipe haviam retornado:

- Sim, me trocarei e irei ao encontro deles. Disse siptha

- Hadassa onde está senhor Ekiene?- perguntou isa.

- A rainha a dispensou e ela seguiu para seus aposentos. - respondeu o soldado.

Anunciando isso ele foi dispensado pelo príncipe e se retirou, o príncipe olhou para isa e disse:

- Agora vou ter que aguentar minha mãe fingindo ser o que não é, mãe presente e atenciosa, e provocando Alirá, como se ela não fosse nada, odeio isso, parece que sou só um objeto - Falou o soberano com voz frustrada.

- O senhor tem que pensar que e amado e muito por seus súditos, servos e por Alirá , se eles não o amam só o vê como um objeto se lembre de quem o ama de verdade. Disse isa serenamente.

-Acha que todos os servos me ama? - perguntou sorrindo.

- O senhor e paciente, bondoso e muito amigável - disse a moça -Então sim, acho que todos ama o senhor sim. - respondeu isa.

- Que bom saber disso – disse ele pensado se essa seria a resposta dela - Me ajuda até chegar a sala do trono? - perguntou ele.

- Sim, é claro meu senhor. respondeu ela já se colocando do lado dele e o segurando.

-Eu nunca te agradeci, mais obrigada por me ajudar, e cuidar de min- disse ele, ela assentiu e ele perguntou – Vamos?.

Ela acenou com a cabeça e o ajudou até a sala do trono, quando chegaram a rainha olhou para o filho e foi desesperada ver o que ouve.

-Meu filho oque ouve? Como isso aconteceu com vc? – perguntou a rainha.

- Eu estava treinando me distrai e acabei levando o golpe de espada. - explicou o príncipe.

- Pelos deuses vc poderia ter morrido - disse ela desesperada até que seus olhos mudaram para cobrança - Se distraiu ? como assim, vc é o melhor guerreiro, e assim que sarar completamente seus treinos terão de ser intensificados para não acontecer distrações - disse se impondo , até que reparou a moça ao seu lado o segurando - E por que essa serva esta agarrada em vc ? que falta de respeito e essa?- disse a rainha, ríspida e de forma agressiva.

As areias do tempo...Onde histórias criam vida. Descubra agora