O mês seguinte foi nesse ritmo ela fazia companhia e cuidava dele o tempo inteiro isa estava cada vez mais próxima a siptha, que se recuperava lentamente, primeiro recuperou a cor, depois começou a se levantar e andar com a ajuda dela , até que um dia ele já estava intediado de tanto ficar no quarto e pediu que ela o levasse no jardim , ela foi segurando ele para que ele não caísse chegando no jardim, ele sorria e muito, tinha se esquecido de como aquele jardim era bonito e tinha ar puro, até que ele falou para isa:
- Isa vá na minha frente- ordenou- Quero tentar andar sozinho, a cada passo que eu der para frente vc anda um pra trás – explicou para que ela o ajudasse - Se eu cair vc me segura está bem? - disse ele sério , e com um pouco de medo.
- Sim, meu senhor, fique tranquilo. - disse isa sorrindo.
- Eu tenho medo de dar o primeiro passo. - disse ele com insegurança na voz.
- Segure minhas mãos. - disse ela estendendo as mãos, e assim ele o fez. - Está pronto?- perguntou ela.
-Ssim estou. Disse ele.
Ela colocou uma perna para trás e ele a boa para frente, ela olhou nos olhos dele e colocou a outra perna para trás e sorriu como um incentivo, ele respirou fundo e colocou a perna machucada a frente, conseguindo andar eles continuaram até que ele sentisse confiança de andar sem o apoio dela. Quando ele deu seus primeiros passos sozinho ela sorria como se falasse e a ele "vamos vc consegue".
Poucos momentos depois Ekiene entra no jardim para anunciar que os pais do príncipe haviam retornado:
- Sim, me trocarei e irei ao encontro deles. Disse siptha
- Hadassa onde está senhor Ekiene?- perguntou isa.
- A rainha a dispensou e ela seguiu para seus aposentos. - respondeu o soldado.
Anunciando isso ele foi dispensado pelo príncipe e se retirou, o príncipe olhou para isa e disse:
- Agora vou ter que aguentar minha mãe fingindo ser o que não é, mãe presente e atenciosa, e provocando Alirá, como se ela não fosse nada, odeio isso, parece que sou só um objeto - Falou o soberano com voz frustrada.
- O senhor tem que pensar que e amado e muito por seus súditos, servos e por Alirá , se eles não o amam só o vê como um objeto se lembre de quem o ama de verdade. Disse isa serenamente.
-Acha que todos os servos me ama? - perguntou sorrindo.
- O senhor e paciente, bondoso e muito amigável - disse a moça -Então sim, acho que todos ama o senhor sim. - respondeu isa.
- Que bom saber disso – disse ele pensado se essa seria a resposta dela - Me ajuda até chegar a sala do trono? - perguntou ele.
- Sim, é claro meu senhor. respondeu ela já se colocando do lado dele e o segurando.
-Eu nunca te agradeci, mais obrigada por me ajudar, e cuidar de min- disse ele, ela assentiu e ele perguntou – Vamos?.
Ela acenou com a cabeça e o ajudou até a sala do trono, quando chegaram a rainha olhou para o filho e foi desesperada ver o que ouve.
-Meu filho oque ouve? Como isso aconteceu com vc? – perguntou a rainha.
- Eu estava treinando me distrai e acabei levando o golpe de espada. - explicou o príncipe.
- Pelos deuses vc poderia ter morrido - disse ela desesperada até que seus olhos mudaram para cobrança - Se distraiu ? como assim, vc é o melhor guerreiro, e assim que sarar completamente seus treinos terão de ser intensificados para não acontecer distrações - disse se impondo , até que reparou a moça ao seu lado o segurando - E por que essa serva esta agarrada em vc ? que falta de respeito e essa?- disse a rainha, ríspida e de forma agressiva.
VOCÊ ESTÁ LENDO
As areias do tempo...
RomanceUm romance proibido que vai além dos deveres, entre o filho primogênito do Faraó que é destinado ao trono, uma serva simples com um coração generoso, uma paixão avassaladora e repentina, em uma época onde as conspirações podem levar um final trágic...