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{2 meses depois..}

Bom, eu e o Lennon estavamos bem. Ele ainda não sabia da gravidez e eu confirmei com exame de sangue.

Queria fazer um bagulho especial pro meu neguim. Só que o tempo tava curto pra mim, nem quase via ele direito.

Só que to ficando angustiada com o nosso futuro, pois ele ta ficando cada vez mais famoso, tem shows de quarta a domingo e o resto do dia vai dar uma sugada no Papatinho.

Eu sinto ciúmes mermo, ainda mais de macho que fica com meu macho!

Ah eu sei que parece besteira, conheço a índole do L7 e ele jamais me trairia. Eu acho. Sei lá, ele ta o tempo todo com os amigos dele.

—Bruna!—Grita Rafael o fotógrafo.—Ta dormindo?

Olho pra ele.

—Ti fude mané!—Falo irritada.

—Ih qual foi?—Vem me peitar.

—Parou, os dois. Vamos fazer uma pausa.—Se mete Andréia a figurinista.

Me afadto dali e vou até a mesinha aomde estava minha bolsa. Pego meu celular e vejo uma mensagem do Lennon.

"Gationes: Gata, eu não vou chegar cedo hoje pra aquele bagulho que tu me chamou"

Bufo e bloqueio o celular.

Qual o problema dele? Não pode me dar atenção mais não? Só queria vê-lo.

Vejo Andréia se aproximar.

—Desculpa minha intromição, mas é quase impossível não perceber. Você está grávida, querida?—Arqueio as sombrancelhas.

Andréia tem seus 45 anos, é mãe de duas meninas, acho que ela já deve reconhecer uma grávida de quilômetros.

—Sim, de três meses.—Falo sorrindo e passo a mão pelo meu buxin.

—Seu namorado sabe?—Nego com a cabeça.

—E pelo visto nem quer. Somos vizinhos e nem nos vemos.—Rio fraco.—Mas acontece né.—Ela sorri fraco e me abraça.

Desde que ela começou a trabalhar comigo, me trata como sua filha, isso me faz me sentir tão bem.

—Faz assim...—Fala separando o abraço.—Desmaca teus compromissos e vem jantar lá em casa.—Assinto sorrindo.

Ela beija minha testa e fala para voltarmos as fotos.

{...}

O jantar na casa da Andréia foi excelente. Suas filhas são uns amores e o marido é meio arrogante, mas faz parte.

Tiro meu salto e logo a porta do elevador abre. Vejo que a porta do apartamento do Lennon estava entre aberta.

Com cuidado entro e olho para dentro desconfiada. Chamo por ele, mas não obtenho resposta.

Ih carai, deu uma de lok?

Entro no seu quarto e o vejo deitado na cmaa com a mão na cara. Apenas a luz da luz passava pela janela.

—Amor, ta tudo bem?—Me aproximou.

—To malzão.—Reclama.—Mó dor de garganta.

Toco seu rosto sentindo ele quente. Ah que merda. Me sento na ponta da cama.

—Vou cuidar de você tá?—Ele sorri fraco.

Beijo o canto da sua boca.

Mando ele tomar um banho enquanto eu vou fazer um chá e pegar um remédio pra gripe.

Coloco o chá de gengibre com limão em uma xícara, coloco um pouco de mel. Pego uns biscoitos salgados e levo pro seu quarto. Coloco em cima do seu bide.

Ligo o ar e cubro ele até a cintura, já que tava sentado.

—Quero chá não.—Faz birra.

—Quer sim, não é nem uma opção.—Faz careta e toma um pouco.

Faz cara de nojo e eu rio batendo no seu braço.

—Bate em mim não, to doente.—Reviro os olhos e ligo a tv.

Coloco uma camisa sua e prendo meu cabelo em um coque.

—Se não melhorar até amanhã, eu não quero saber de papato ou do caralho a quatro, tu vai ficar em casa descansando e eu também vou por que eu mereço.—Falo em tom de ameaça.

—Amanhã tenho gravação de clipe.

Faço cara de deboche e pego seu celular. Mando mensagem pro Papato me passando pelo L7.

—Vai ficar em casa, menino mal criado.—Revira os olhos.

—Chata pra caralho.—Murmura bolado.

E a gente passou o resto da noite falando besteiras e assistindo.uma série horrível.

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