Capitulo Oito.

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Capitulo 8 - O que mais Jane sabe
fazer?

Suas mãos tremiam enquanto ela empacotava sua bolsa com seus pertences, enfiando toalhas, protetor solar e óculos de sol na grande bolsa antes de jogá-la sobre o ombro com impaciência. Lucifer sorriu com a abordagem apressada dela, sabendo como metodicamente ela costumava fazer as malas. Até mesmo sua bolsa era bem organizada e sem bagunça, então era interessante (para dizer o mínimo) que ela estaria exausta o suficiente para simplesmente jogar o conteúdo na bolsa, sem se importar se as toalhas estavam dobradas corretamente ou as tampas de protetor solar protegidas. Ele vestiu a camisa, agarrando a toalha antes de passar os dedos pelo cabelo para suavizar sua aparência desgrenhada.

Ela chupou o lábio inferior, preocupando nervosamente a carne macia entre os dentes. Seu estômago vibrou em antecipação, e sua pele formigou com a consciência de sua proximidade. Ela não conseguia se livrar das imagens em sua mente, e ela sentiu o calor subir por seu peito, corando sua pele.

Sexo de pesquisa.

Isso foi tudo. Certo? Apenas um homem e uma mulher 'investigando' um caso. Sim. Isso é exatamente o que foi: investigação .

Jesus, por que ela não podia simplesmente admitir para ele que ela simplesmente queria foder? Que ela precisava disso? Dois dias com Lucifer tocando-a, tendando-a cobraram seu preço, e ela não podia mais negar. Ele havia conseguido.

Ela sentiu-se enrubescer das orelhas aos dedos dos pés.

Suas pálpebras tremeram quando seu dedo tocou seu peito. — Você pegou um pouco de sol hoje... Está um pouco vermelha - ele disse. Sim. A culpa é do sol... Não admita que esteja com muito tesão por precisar tanto dele dentro de você, está disposta a jogar tudo fora em sua parceria só para tê-lo.

E se ela tivesse que usar a desculpa do caso para fazer isso, então que fosse. Jane e Samael deixarão de existir quando o caso terminar, mas Lucifer e Chloe não. É mais seguro dessa forma - para sua parceria, para sua amizade e para seus corações.

Ela caminhou rapidamente na frente dele para o carro, parando enquanto ele destrancava as portas. Ela queria voltar para o apartamento deles o mais rápido possível, antes que perdesse a coragem. No entanto, antes que ela pudesse abrir a porta, ele pressionou atrás dela, plantando a mão firmemente no vidro.

— Espere. - disse ele. Ela engasgou e seus mamilos se endureceram quando sentiu os quadris dele pressionarem suas costas.

Ela se virou rapidamente para encará-lo, encontrando seu peito a centímetros de seu nariz. Seus braços musculosos apoiaram o lado de sua cabeça e ele se abaixou até o nível de seus olhos.

— Antes de entrarmos naquele carro, eu preciso ter certeza absoluta. - ele disse suavemente. Deus, ele poderia ler sua mente?

Ela ergueu o queixo para encontrar os olhos dele e sentiu seu estômago embrulhar na garganta. Engolindo convulsivamente, ela olhou para sua boca. Seus lábios formigaram com o desejo de beijá-lo.

— Ter certeza sobre o quê? - ela perguntou, piscando rapidamente enquanto erguia os olhos de volta para os dele.

Ele se pressionou contra ela, empurrando-a contra a porta do carro. Ela se lembrou da última vez que ele fez isso, seu primeiro dia no caso, e isso fez seu clitóris doer. Ele moveu a mão até o ombro dela, arrastando-a pelo braço, onde segurou a mão dela. — O que exatamente vai acontecer aqui, detetive?

Erguendo os olhos para ele, ela colocou a mão livre em seu peito. Ela deixou sua mão percorrer seu esterno, sentindo os músculos rígidos se contraírem sob sua palma. Era emocionante ser tão ousada, se comportar como Chloe Decker nunca se comportaria. Verdade seja dita, talvez ela gostasse de interpretar esse papel. Quem era Jane, afinal? Jane era qualquer pessoa que Decker decidisse fazer dela. E esse conceito foi emocionante.

Até Que O Caso Nos Separe - Deckerstar || ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora