Esta é uma fanfic diferente. A versão presente aqui é totalmente autoral. Esqueça a versão original e embarque nessa aventura! Aqui Kratos é humano e enfrenta dificuldades para encontrar seu grande amor.
Divirta-se!
Não vejo Gabriela há um mês. Não sei como cheguei até aqui, só sei que quero de novo, mas dessa vez pra valer! Não vou ficar 5 minutos ou meia hora, vou ficar a noite inteira!
O que estou pensando? Preciso parar imediatamente!
Encontro meu irmão Demos e converso com ele, mas nossa mãe chega aos prantos desesperada!
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Ela chega me gritando e cai de joelhos no chão, imediatamente seguro ela pra saber o que aconteceu. Ela me dá a pior notícia que já recebi... Aquele maldito Zeus amaldiçoou minha filha e minha esposa com uma doença mortal, se eu não encontrar a cura o mais rápido possível! Pergunto onde elas estão, deixo meu irmão com a minha mãe e corro imediatamente para vê-las...
Assim que chego no quarto, encontro as duas com feridas horríveis na pele e muito pálidas. Fico louco! Eu conheço essa doença, mas sei onde encontrar a cura! Peço ao meu pai para ajudar a cuidar delas e vou atrás da única fruta que pode curá-las. Zeus é um miserável, sei porque ele fez isso; quer me prejudicar na luta contra o seu filho imbecil!
Thanatos, eu e Demos fomos criados juntos por Ares e Calisto. Porém só eu e Demos somos filhos de Ares. Thanatos é filho de Zeus e minha mãe esconde um segredo que ninguém sabe. Todavia, só eu sei disso. Nem o próprio Thanatos sabe, pois minha mãe não quer magoá-lo.
Ando bastante até chegar na árvore de Alfheim, único lugar onde tem a cura de todas as doenças. Pego um fruto da árvore e volto rápido para casa! Nem paro pra descansar mesmo estando completamente exausto! Corto a fruta ao meio e dou metade para cada uma, reforçando os cuidados. Não quero perdê-las. Eu as amo muito! Vamos continuar observando pelos próximos dias.
Alguns dias e depois
Hoje já é o quarto dia, enquanto Calliope está quase curada, Lisandra só piora. Estou fazendo de tudo, passo todas as noites ao lado delas sem dormir nenhum segundo, faço curativos, dou banho e vou continuar fazendo tudo que estiver ao meu alcance! Meu pai sempre foi um homem rude e não sabe medir as palavras, por mais que ele tenha me apoiado esses dias, ele veio conversar comigo sobre minha esposa, dizendo que talvez ela não resista. Essas não são as palavras que eu quero ouvir agora, eu confio que ela vai ficar bem! Estou acostumado a ouvir todo tipo de coisa, mas esse não é um momento bom para ouvir isso. Se alguém mexe com minha família, o meu mudo desaba. Peço licença a ele e fico sozinho para refletir. Eu não deveria ter mentido pra Lisandra...
Como um carma, Thanatos aparece para encher minha paciência.
— Olha só... Como está meu irmãozinho... Tão abalado por sua linda esposa moribunda né?
— Sai da minha frente, Thanatos.
— Ah, mas não vou sair mesmo! Você acha que eu deixaria barato o seu amor platônico pela traidora? — Minha vontade é matar ele aqui mesmo!
Preciso manter a calma porque é exatamente isso que ele quer. No fundo do meu coração quero que ele não tenha machucado Gabriela, que tudo seja só um pesadelo, pois não posso protegê-la agora. E nem quero! Só quero minha família de volta!
— Você não vai querer saber o que aconteceu com sua adorável AMANTE! — Olho em volta e para minha sorte ninguém escutou o que ele disse! — O que foi? Papai não sabe do seu casinho?
— Cala essa boca!
— Se eu fosse você, correria porque ela está bem machucada e pode morrer também... MORRER! Você me ouviu? — Ele dá risada — É isso que você quer irmãozinho?
Sei que tudo não passa de provocação, Thanatos é covarde. Quando ele não tem mais como me atingir, ele usa o psicológico... Estou no meio de um fogo cruzado por pura imaturidade minha. Então torço para que ela esteja realmente a salvo! Ele sabe bem que se eu o matar, vou infligir a lei do Olimpo. Por isso, ele não desiste de me irritar.
— Você deveria ir lá MANINHO... Aproveita que sua esposa vai morrer! — Ele usa o seu poder e some da minha visão.
Preciso me dedicar a Lisandra. Calliope corre por todo Palácio, mas sempre que se lembra da mãe vêm me perguntar, tento acalmar ela de que tudo vai ficar bem... Pego ela no colo com meu coração destruído, faço o possível e o impossível, mas Lisandra não reage aos tratamentos... Fico abraçado com minha princesinha e minha mãe me chama, mais uma vez em desespero!
Pelo olhar de minha mãe eu já sei que é Lisandra. Corro para o quarto e encontro meu pai e meu irmão ao redor da cama da minha esposa, ela está molhada de suor, o olhar deles diz o que não quero ouvir. Sento à beira da cama e seguro a mão dela... Ela está desfalecendo, mas consegue me olhar... Sinto uma pontada no meu coração! Zeus maldito!
— Nos deixe a sós por favor — Ela pede.
Meu coração enche de tristeza vendo ela assim... Uma mulher tão forte se acabando por causa de uma praga de Zeus! Eu ainda mato esse desgraçado e o filho dele! Lisandra percebe minha expressão mudar enquanto eu acaricio seus cabelos.
— Meu amor... Você... É incrível e forte...
— Você precisa descansar, não se esforce tanto...
— Eu... Não vou resistir... Cuide da nossa filha... Eu te amo... E... — ela dá o penúltimo suspiro — Seja... Feliz...
É a última palavra que ouço ela dizer antes de fechar os olhos dando um último suspiro... Estou destruído e devastado! Um misto de tristeza, saudades, arrependimento e ódio mortal de Zeus, correm dentro de mim! Beijo a testa dela pegando ela nos braços a levando para fora do Palácio... Calliope grita e chora no colo de Demos, mas não tenho escolha, preciso colocá-la em um lugar digno. Meu pai me dá apoio. Todos nós a levamos até o coveiro, que já tinha preparado um lugar para ela... Coloco o corpo dela com cuidado dentro da cova. O coveiro termina de fazer seu árduo trabalho... Não tenho cabeça para pensar em nada, em luta, na Gabriela, nada. Estou destruído!
