Capitulo 4 - Parte II

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Acordo assustada com o despertador, não fazia ideia da hora que tinha ido dormir

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Acordo assustada com o despertador, não fazia ideia da hora que tinha ido dormir. Arrumo-me, escovo os dentes, penteio o cabelo e desço o mais rápido possível para cozinha.

- Mãe onde está aquele pedaço de reportagem que você guardava ali na gaveta? – pergunto logo quando vejo minha mãe.

- Ai filha, que susto! Credo! – diz olhando para mim com os olhos arregalados – Bom dia primeiramente, certo, filha?

- Desculpa, mãe! Bom dia – digo dando um beijo nela e no meu pai.

- Bom dia, filha – responde meu pai parecendo um pouco cansado. 

- E respondendo sua pergunta, eu não lembro onde eu coloquei, mas vou dar uma procurada e te dou quando achar.

- Tudo bem, muito obrigada – agradeço com um sorriso gigantesco.

- Mas para que você quer aquele pedaço de jornal velho, filha? – pergunta meu pai, sem tirar os olhos de uma planilha.

- Nada de mais, só achei interessante a reportagem e queria ler de novo.

- Sei... – diz meu pai com um ar de quem não tinha pescado a desculpa.

- E só para avisar, eu já estou pronta.

- Bom, então vamos que hoje tenho uma sessão de fotografia para fazer lá no lago e não quero atrasar – diz meu pai com aquela postura de responsável.

Rapidamente vamos para o carro, mas claro que antes passo correndo no banheiro para me aliviar, mesmo recebendo algumas broncas do meu pai, alegando que se ele chegar atrasado por causa da minha lerdeza, suspenderá minha mesada por três meses.

- Está muito ansiosa para segunda? – pergunta meu pai no meio do caminho para escola.

- Ah, você me conhece e sabe que eu estou supertranquila para segunda... – ironizo.

Meu pai e eu caímos na gargalhada. Passando poucos instantes, seus olhos cheios de ternura fixam em mim por longos segundos.

- Te amo, minha filha.

- Também te amo, pai – digo deitando a cabeça no ombro dele. 

Chegando à escola olho para o banco onde Joseph sempre fica, mas ele não está lá. Dou uma rápida procurada ao meu redor com os olhos para ver se encontrava Joseph, mas nem sinal dele. Despeço-me do meu pai com um beijo no rosto, como de costume e em pouco tempo já estou perto da comprida porta da entrada.

- Oi, Alice – grita Eliza atrás de mim, me dando o maior susto.

- Ei, Eliza. Não precisa me assustar assim.

- Desculpa – diz ela rindo.

- Tudo bem. Eliza você viu Joseph por aqui hoje? – pergunto olhando para todos os lados mais uma vez.

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