JIMIN:Jungkook estava lindo, vestia um suéter formal de lã azul com gola alta que cobria todo o seu pescoço. Com uma calça jeans preta e tênis.
Já eu estava com uma blusa branca e uma bermuda, previa frio já que o vento do lado de fora estava ficando mais forte.Entramos no restaurante, não muito chique mas aconchegante, com uma áurea romântica muito agradável.
Na verdade, tudo daquela cidade parecia ser construído para duas pessoas apaixonadas, e o fato de nada ser muito sofisticado, era o charme.
—Mesa para dois, por favor - Jungkook pediu a mulher da recepção, que assentiu com um sorriso enorme e simpático.
Andamos até nossa mesa, redonda com suas cadeiras em suas extremidades.
E assim que nos sentamos, o garçom já havia chegado, Jungkook pediu uma bebida alcoólica e só.—Você bebe, não bebe? - assenti, mesmo sabendo que nunca coloquei uma gota de álcool na boca.
—Um de nós precisa ficar sóbrio, então não beberei muito.
—Ah, então você acha que eu bebo muito?
—Bom...acho, sua cara não engana, é do tipo que vira o copo e joga pra dentro - digo enquanto checo os cardápios - E ainda faz uma cara feia quando desce "rasgando" - Jungkook riu com uma expressão incrédula, fingindo está atingindo pelo que disse.
E assim como dito, Jungkook virava dois, três copos de whiskey e cerveja, mas demorava para fazer efeito, assim eu acho, porém fazia uma careta onde seu nariz franzia e os seus dentes abundantes ficassem amostra, era fofo.
Também pedimos comida e petiscos, muito gostosos, no qual atacamos sem pensar duas vezes.
A noite estava agradável, Jungkook falava besteiras engraçadas sobre a sua vida, que o Jungkook normal talvez nunca falaria com tanta liberdade.
Ri tão alto mais tanto, que minha barriga doeu e quase me engasguei com a batata frita que comia, quando Jungkook começou a contar piadas e histórias da vez que ele esbarrou no arame de uma fazendo e caiu de cara na lama.
Acho que se eu estivesse 100% sóbrio, nem riria dessas coisas, mas só por estar com ele, naquele momento, tudo se tornava icônico.
Não estávamos nem aí pra quem nos olhavam ou se sentiam incomodados com nossas risadas tão escandalosas, ninguém seria capaz de estragar aquele momento.
•••
Poderia ficar horas observando aquela cena de nossas mãos tocando uma as outras, debaixo da água da banheira do hotel, observando como o tamanho era tão diferente, as minhas mais pequenas deixavam as de Jungkook ainda mais maiores.
—Oque tanto pensa? - perguntou sorrindo.
Levantei a cabeça para vê-lo melhor, já que estava deitado em seu peito.—Por que é tão curioso sobre isso, meu doce? - ele riu.
—Quero saber se pensa em mim - soltei um sorriso tímido, mordendo os lábios.
—Estou pensando em como vai ser quando você for embora.
—Não fique pensando nisso.
—Mas não consigo - deitei novamente em seu peito forte, procurando conforto —Sentirei sua falta.
Senti a respiração profunda em seu peito, e seus olhos se fecharem com um cenho franzido.
—Eu odeio ter que ir, Jimin - a voz foi falha, como se estivesse prestes a chorar.
Eu poderia pedir para ficar, mas sabia que ele não podia; eu conheço o Jungkook do verão da França de 1989, não o Jungkook da Coreia que tem uma vida que nunca presenciei.
Acho que pedir para ele ficar seria uma falta de consciência da minha parte, então oque poderia fazer era apenas aceitar e aproveitar as últimas horas que tinha com ele.—Vamos passar a noite acordados, se dormimos perderemos muito tempo - opinou com um belo rosto sorridente. Concordei levantando de seu colo e saindo da banheira.
Peguei um roupão branco e o vesti indo se sentar na janela, logo Jungkook chegou também vestindo seu roupão, agora com uma garrafa de vinho e duas taças nas mãos.
—Mais álcool? - o moreno semicerrou os olhos.
—Não quer não? Eu vou devolver.
—Ei, eu não disse isso - ele sorriu e se sentou na minha frente para encher a taça com a bebida.
A cor do céu da madrugada combinava perfeitamente com a pele pálida de Jungkook.
Ele que bebia muito rápido todas doses de vinho que colocava na taça.Em um silêncio, onde se conectávamos apenas por olhares penetrantes um no outro, ele parecia mais atraente.
Em um instante, levei minha mão até sua perna, as alisando, e depois ao passar por toda a região do seu tronco. Abracei em seu pescoço, ele que já tinha suas mãos em meu quadril.
Nossas respirações estavam aceleradas por ansiedade.Me aproximei do seu ouvido, minha boca rente a sua pele, e minhas mãos em sua nunca.
—Me faça seu, Jungkook.
Nem que seja pela última vez...
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Sabor Pêssego • Jikook
Fiksi PenggemarPark Jimin vivia mais um verão preguiçoso naquela cidadezinha no norte da França, mas com a chegada de Jeon Jungkook, tudo começa a mudar para o jovem. "Ele cheirava a pêssego, e não passava pela minha cabeça que sentiria vontade de descobrir seu go...