Capítulo 3

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P. V Bia

Um Mes e meio se passou, desde que o Manuel me prendeu nesse lugar, faz um mês que ele saiu para matar alguém que eu amo e ele havia escolhido meu pai, eu sabia que ele iria fazer aquilo, por que ele saiu decido e quando voltou estava todo coberto de sangue, eu me senti mal, meu pai estava morto, por minha causa.

Nesse um mês e meio que se passou, eu venho me sentido muito mal e eu suspeito o que seja, mas eu não queria que isso tivesse acontecendo, ter uma vida dentro de mim com um psicopata me mantendo em cativeiro não e uma boa ideia.

Ele sempre esta agindo estranho, as vezes eu acordo ele está me olhando, as vezes pego ele tentando me soltar, as vezes vejo ele gritar e conversar, como alguém imaginaria, ele e maluco e a cada dia eu tenho mais certeza disso, eu tenho medo dele, mas não demostro mais, afinal eu sei que ele gosta de ver as pessoas sofrendo, ele e um sádico.

Mesmo ele sendo tudo o que ele, eu percebi uma coisa nele, nesse um mês que eu estou aqui, a única vez que fizemos aquilo, foi quando eu queria fugir e tive que transar com ele, uma transa que acabou chegando um fruto, que mesmo que seja filho de um psicopata vai ser muito amado, isso se eu consiguir sair daqui viva. Ele nunca tentou me tocar, ou até mesma fazer alguma coisa contra a minha vontade.

Ele me prende aqui, com a desculpa que e perdidamente apaixonado por mim e eu fico pensando, como uma pessoa que se diz apaixonado faz tudo isso? Ele e um Maluco, deveria estar internado, não sei como as pessoas ainda não notaram, que a posse de bom moço e apenas uma fachada, ele e o perigo e disso eu já sei muito bem.

Eu estava com meus olhos fechados, procuro quase sempre ficar, assim, por que isso evita que eu tenha que passar muitas horas olhando para aquele rosto doentio dele.

Manuel: Me deixa em paz. - Escuto grita e por isso abro os olhos, bem devagarinho, vejo o Manuel conversando com o vento, ele realmente e maluco. - Não machuca eles.

Derrepente ele começa a quebrar todas as coisas e eu volto a fechar meus olhos, não quero correr o risco dele me ver com os olhos abertos, não quero colocar a minha vida e a dessa criança em risco, eu sei que vou ser mae e não preciso de nada para confirmar isso, mas eu temo por nossa vida, Manuel disse que se eu não me apaixonar por ele em dois meses, ele me mataria e já se passou quase um mês.

Manuel: Amor, acorde. - Era a voz dele, ele está cada vez mais perto de mim. - A gente tem que bater um papinho, vadia. - Sinto um tapa no meu rosto, logo eu abro os meus olhos e vejo o Manuel com uma arma apontanda, para a minha barriga, ele sabe de alguma forma, ele sabe que estou grávida de um filho dele.

Bia: O que você quer? - Pergunto tentando, não demonstrar medo, não posso dar o que ele tanto quer.

Manuel: Acho que eu não perceberia que esta esperando um bebê vadia? - Pergunta precionada a arma, contra a minha barriga. - Uma criança, que não deve vir a esse mundo.

Bia: Sai. - Tento o afastar de perto de mim.

Manuel: Não vou sair e também não vou dividir o amor que você tem que me dar com essa coisa, ela tem que morrer, bem que para isso eu tenha que te matar. - Diz engatinhando a arma, ele vai atirar sem pensar duas vezes.

Bia: Por favor nao faz isso, ele não tem culpa. - Falo chorando. - Ele e meu, não vai roubar nada, não o machuca.

Manuel: Esse seu chorinho, me da ainda mais voltando de matar essa coisa. - Fala rindo. - Eu odeio bebês.

Bia: Se quis tanto que me ama, não mata o meu filho, ele não tem nada haver com nada, ele nem no mundo esta, o deixe viver. - Falo chorando. - Eu o coloco na adoção, mas não o mate.

Manuel: Pare de tentar me Manipular, por que você nunca vai conseguir. - A voz dele e sempre grossa, mas quando ele andava com meus amigos, antes disso tudo acontecer, a voz dele era diferente.

Bia: Olha o bebê não e culpado. - Falo chorando e de longe, começo a escutar um barulho de sirene, me acharam? Mas o barulho parece longe, tenho que enrolar ele, tenho que salvar a mim e a essa criança, que esta no meu ventre.

Manuel: Olha parece que a polícia esta vindo. - Fala rindo, pelo visto vou ter que matar você e essa coisa que esta dentro de você, anda diga, eu estou esperando um filho seu, diga. - Fala engatinhando a arma mais uma vez e eu fecho os meus olhos.

Eu sempre amei arte e cantar, mas quando minha irmã morreu eu parei de cantar e tantas coisas mudaram na minha vida, eu cresci tive amigo, tive uma família, mas agora tudo esta preste a acabar, por culpa de um garoto doido.

Eu só queria ser feliz, mas parece que a felicidade não foi feita para mim, sabe e como se um imã atraisse o mal, eu vou morrer e não tenho dúvida disso, ele nunca teria coração a ponto de deixar a polícia me levar, ele e um psicopata que e acha que pode fazer o que ele quer.

Bia: Manuel, essa criança não existirá se você não tivesse me prendido aqui, ela ou ele não estaria na minha barriga se eu não tivesse montando todo um plano de fuga naquele dia, se existe um pouco de humanidade dentro de você, eu peço, nos deixe ir.

Manuel: Não.

Em seguida escuro dois disparos e permaneço de olhos chegado, eu tinha certeza que alguma coisa havia acontecido, sabia que eu e meu filho nunca voltarimos para casa.

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