Capítulo 7

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P. V Bia

Dois dias se passam, que o Manuel salvou meu filho e eu não entendi como ele fez isso. Ele ainda está no hospital, mas pelo que o pai do Manuel o Andy, me contou, o Manuel morreu sim por 5 minutos, mas ele voltou e a polícia sabia disso.

Ele ficou 2 anos em coma e 3 em uma clínica de doentes mental, ele não toma os remédios a 2 ano e segundo os médicos, ele conseguiu o que queria, ele matou o lado mal dele, esse cincos minutos que ele estava morto, sendo os médicos na realidade foi a morte do lado mal dele, Manuel conseguiu pegar o controle.

Sabe eu tenho medo de deixar meu filho perto do Manuel, afinal o Manuel me causou vários traumas. Só que meu pequeno, esta convencido que o pai dele e uma boa pessoa, eu não o culpo, por que ele sempre quis ter um pai, só não espero que o Manuel o machuque, por que eu nunca o perdoaria, e se ele voltou apenas para fazer o que não conseguiu a 5 anos, matar a mim e ao meu filho?

Eu estava tão entretida, nos meus pensamentos, que são deixando de lado, quando ouso a campainha tocando, Isaac esta durmindo e os amiguinhos dele não iriam vir aqui, minhas amigas tambem nao e meus pais estão trabalhando, isso e estranho.

Eu vou até a porta, logo a abro e dou de cara com o Manuel, merda eu não deveria ter abrindo a porta para ele, e hoje que morremos.

Manuel: Oi. - Fala olhando dentro da minha casa. - Sou seu novo vizinho. - Disse claramente cansando. - Eu preciso falar com você.

Bia: Comigo? - Pergunto com medo.

Manuel: Isso, posso entrar? - Pergunta erguendo as sobrancelhas.

Eu estava sozinha com o meu filho, estava com medo de deixar ele entrar e dele fazer alguma coisa com a gente, mas eu já abri a porta e de qualquer forma não conseguiria fechar ela, caso ele quisesse nos machucar.

Bia: Pode entrar, mas a porta vai ficar aberta. - Falo suspirando.

Manuel: Ok.

Ele entra para dentro da minha casa, a vontade minha era de fugir dali, mas tenho que enfrentar o meu medo, viver temendo o que vai acontecer não e uma boa escolha.

Bia: O que você quer? - Pergunto rispida.

Manuel: Meu pai me contou tudo o que eu fiz. - Fala sorrindo. - Eu não me lembro de muitas coisas, depois dos meus 14 anos, olha ele disse que eu machuquei você, que te prendi e que destruí sua vida, ele disse que isso eu cometi por estar doente e por isso eu fiquei tantos anos naquela clínica. - Fala sentando no meu sofá. - Eu juro que jamais quis machucar ninguém, eu não sabia o que estava acontecendo, mas eu lembro de vocês gritando que não era para fazer mal para nosso filho, me lembro que a arma estava na sua barriga e me lembro de atirar contra mim mesmo, são as únicas coisas concreta que eu me lembro, olha eu conheci o garotinho e ele parece ser a coisa mais fofa do mundo e se me permitir, quero fazer parte da vida dele. - Diz com os olhos cheios de lágrimas. - Eu sei que não a perdoa pelo que eu Fiz, e muito menos que aquela desculpa eu não estava sobre o controle de mim por mais de 4 anos não vai colar, eu me arrependo de uma coisa quem nem lembro, mas me arrependo, peço desculpas. - Fala começando a chorar. - Eu tive várias sequelas por atirar na minha cabeça, eu mal consigo fazer as foi sozinhos tem dia, eu salvei nosso filho, eu já dei o retrato falando para a polícia, mas vocês o conhecem e Antonio Gutiérrez. - Fala me olhando. - Eu já percebi que esta incomodada. - Fala dando um meio sorriso. - Vim te perdi desculpas, pedir para ficar um tempinho com meu pai, na presença de alguém da sua confiança e um pouco de açúcar se tiver, meu pai esta fazendo um bolo de chocolate com recheio de morango para mim.

Bia: Olha eu entendo que você estava fora de si, você não me tocou contra a minha vontade, mas me machucou psicológica, me fez acreditar que você tinha matando o meu pai. - Falo suspirando. - Não posso ter perdoar e nem desculpar, por que eu tenho medo, medo de tudo aquilo acontecer novamente, aquilo tudo me deixou com traumas. - Falo baixo, não quero acordar meu filho. - Você pode ver o Isaac, mas só estou deixando por que meu filho pediu. - Falo me levantando do sofá. - Eu arrumo a açúcar para você, mas quero você do lado de fora da minha casa.

Manuel: Ok. - Fala se levantando. - Espero lá.

Ele sai e eu suspiro, ao ouvir a porta principal batendo, ele está diferente, não tem mais aquela voz grossa, mas não deixa de causar medo em mim.

Vou até a cozinha e pego um pouco de açúcar para ele, minha vontade era de colocar veneno ali, mas infelizmente ele e o pai do meu filho e agora que meu pequeno sabe que ele está vivo, não posso fazer isso, meu filho ficaria muito mal. Ele não sabe do que o Manuel fez de fato, eu só contei para ele que o papai dele escolheu viver a vida dele e que acabou sofrendo um acidente e indo morar com os anjinhos.

Depois de pegar a açúcar, eu escuto vozes, chego na sala e veio o Isaac conversando com o Manuel, que estava ajoelhando na frente dele, ele realmente não parece aquele psicopata, mas não sei, se confio nele.

Isaac: Olha mama, o papai. - Fala sorrindo.

Bia: Que legal. - Falo suspirando.

Manuel: Só vim pegar um pouco de açúcar com sua mãe, eu preciso ir, principezinho. - Fala dando um beijo na testa dele.

Issac: Anão, fica. - Fala segurando a mão dele, meu filho nunca foi carete, assim não.

Manuel: Não posso querido, seu avô precisa de mim. - Fala abraçando ele. - Papai estava morando no apartamento da frente, caso queria ir me ver e só ligar e antes tem que perguntar para a sua mamãe se pode. - Fala fazendo cosquinha na barriga dele. - Eu já vou indo, tenho que me arrumar, hoje eu começo a minha faculdade.

Isaac: Tabom papai. - Fala sorrindo. - Até depois, papai.

Manuel: Até Principezinho. - Fala sorrindo e nosso filho sai correndo, em direção aos quartos. - Eu estava na porta, não seu como ele abriu, mas ele abriu e me chamou para entrar, desculpa. - Fala me olhando e eu entro a açúcar para ele. - Muito obrigado.

Bia: De nada, agora dai da minha casa. - Falo apontando, para a porta.

Manuel: To indo embora, senhorita.

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