Capítulo 8

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P. V Manuel

Saio do apartamento da garota que meu pai disse que eu machuquei, me viro pensando como posso ter feito tudo isso com ela, uma garota que apesar de ter medo de mim e muito fofa e cuida bem do filho, ela e uma boa mãe.

Sabe, minha vida e como uma teia para mim e eu sei que tudo foi culpa do meu alto ego, mas não existe isso, a tudo bem eu me perdoo pelo que o meu alto ego fez. O que o meu lado mal fez, me deixou mal, por que eu não queria acreditar que eu fiz tudo aquilo e o Andy nem queria me contar, ele tinha medo de eu ficar como eu fiquei, arrassado.

Sempre foi me culpar por tudo o que o meu lado ruim fez, eu machuque pessoas e nunca vou me perdoar por isso.

Meu filho, aquele neném fofo, acho que essa é a única coisa que nunca poderia me arrepender, por que eu sinto uma grande ligação com ele, já amo meu filho, mesmo não o conhecendo direto.

Minha vida mudou demais, depois que eu sai do coma sabe, meu pai cuidou de mim e fez de tudo, para me ver bem, eu o amo. Eu tenho minhas limitaçãos, não posso fazer esforço prolongado, não posso correr que ia passou não e tenho que ir para o hospital, as vezes minhas mãos ficam por dias tremendo, tudo isso e consequencia do tiro que eu dei na minha cabeça.

- Ei filho, conseguiu o açúcar? - Pergunta, quando eu entro na cozinha que tem no apartamento.

Manuel: Consegui sim. - Falo sorrindo. - E ainda vi meu filho.

Andy: Ele vem durmir aqui hoje, o Mariano conversou com a filha e ela deixou, claro sobre a minha supervisão. - Fala pegando o açúcar. - Ela não te contou, né? - Pergunta ao ver que estou confuso.

Manuel: Nao. - Falo me sentando, na cadeira. - Ela me odeia e com razão.

Andy: Ela vai se acostumar. - Fala suspirando. - Acha, que seu filho vai gostar do bolo?

Manuel: Acho que sim. - Falo pensativo. - Pai, estava pensando em comprar uns presentes para ele, será que ela deixa?

Andy: Vou ver com o pai dela. - Fala me dando um beijo na bochecha. - Ele dorme no meu quarto, com a porta tracanda, terá que ser assim filho, são as exigências dela.

Manuel: Eu entendo pai. - Falo suspirando. - Eu sei que o que eu fiz ou melhor o que você me contou que eu fiz foi horrível, até eu me culpo ter ter feito ela sofrer, eu tenho nojo de mim mesmo.

Andy: Eu tratei de vocês durantes anos Manuel e sei do que você está falando, eu me lembro da sua fase com depresão. - Fala cortando os morangos. - Você não precisa se perdoar pelo que fez, mas tem que aprender com aquilo. - Fala me entregando uma salada de frutas. - Você errou, mas estava doente.

Manuel: Eu estar doente, não justifica o que eu fiz. - Falo começando a comer.

Andy: Eu te entendo pequeno. - Fala enquanto pega termina de contar os morangos e os coloca dentro da panela, que tem chocolate derretido. - Essa dor de culpa nunca vai passar, mas você no último momento consegui salvar o a Bia e se eu filho, se  ela está bem, e por você, você tomou coragem e venceu o seu lado mal, você consegui.

Manuel: Eu não me importo de ter todas as minhas limitações Devido ao tiro que eu dei na minha propria cabeça, por que eu sei, que eu fiz aquilo, por que eu matei o que era mal dentro de mim. - Falo pensativo. - Pai, posso perguntar uma coisa?

Andy: Claro amor. - Fala sorrindo.

Manuel: Quando você vê uma pessoa e sente borboletas no estômago, o que isso significa? - Pergunto dando um meio sorriso.

Andy: Que voce esta gostando da pessoa que te causou essa sensação. - Fala curioso. - Isso aconteceu?

Manuel: Não, só Curiosidade. - Falo vendo ele, colocar um pouco de chocolate com pedaços de morango em uma vazia pequena.

Andy: Sou seu pai adotivo, fui seu médico durante anos e te conheço muito bem Manuel, eu sei quando esta escondendo alguma coisa. - Fala me entregando a vazia, eu amo comecer alguma coisa doce, principalmente quando se tem morangos. - Pode começar a contar, estou fazendo um bolo, mas tenho ouvidos.

Manuel: Hoje quando eu fui buscar a açúcar, eu vi a mãe do meu filho como você sabe, eu pedi desculpa por tudo, afinal ela não pode me Perdoar, o que eu fiz não tem perdão. - Falo vendo ele mexer nas coisas. - Ela me mandou para fora da casa dela e foi pegar a açúcar, meu filho abriu a porta minutos depois e me puxo para dentro. - Falo suspirando. - Ela me mandou embora e vim, eu adorei o geito dela, ela e fofa. Foi por ela, que senti as borboletas.

Andy: Isso e fofo. - Fala me olhando. - Olha se gosta dela, faça ela feliz, quando gostamos de uma pessoa do queremos a felicidade dela, seja com si ou com outro, o que importa e que nossos amados sejam felizes.

Manuel: Eu sei pai. - Falo sorrindo. - Ela e feliz, eu acho, tipo pelo que o baixinho disse, ela tem várias amigas, até meu irmão Alex e amigo dela, ela e cercada de pessoas que amam ela.

Andy: Você e fofo filho. - Fala sorrindo. - E tão bom ver você assim, soltinho e falante.

Manuel: Fazia anos que eu não me senti tão bem, a última fez que me senti assim, eu tinha de 13 para 14 anos. - Falo pensativo.

Andy: Filho, posso te falar uma coisa e promete que não vai achar ruim? - Pergunta parado de mexer o bolo e me encara.

Manuel: Eu prometo pai, você nunca fala alguma coisa ruim. - Falo me levantando, da cadeira que eu estava sentando. - Você só fala, as coisas para o meu próprio bem.

Andy: Ficar se lembrando do seu passando, vai acabar te machucando ainda mais do que esta machucando. - Fala me olhando. - Esqueça ele um pouco o e comece a viver seu presente.

Manuel: Anotando pai, eu te amo viu?

Andy: Viu e eu também te amo, bebê.

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