Capítulo 9

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P. V Bia

Nesse cinco anos, eu nunca pensei que teria que conviver com o Manuel naturalmente, por mim ele estava morto. Sabe, eu sinto que ele mudou, mas ainda tenho medo, medo do que ele pode fazer contra mim e minha família.

Meu filho tinha durmindo, no apartamento da frente com o pai, já eu não durmi nem um pouco, pensando se meu bebê estava bem e ele estava.

Meus pais tinha ido trabalhar e levando meu pequeno, para a nova escola dele, sim por segurança e medo de alguém o machucar eu o tire de sua antiga escola e ele está estudando em outra.

Hoje eu tirei um dia de folga, por isso estou aqui sentanda no meu sofá, com meu pijama e uma caneta de Chá, digamos que eu acordei com a cabeça doendo, acho que e devido ao fato de eu não ter durmir essa noite.

Escuto a campainha tocando, então me levanto e ando até a porta, quando eu abro a porta, dou de cara com o Manuel, e agora que ele me mata?

Bia: O que você quer? - Pergunto nervosa.

Manuel: Minha cabeça esta doendo demais e to vomitando um pouco, sei que me odeia, mas posso ficar aqui, até meu pai voltar. - Fala com voz cansada, será que ele não esta mentido?

Bia: Se você está mesmo doente, por que seu pai foi trabalhar? - Pergunto, ainda não querendo deixar ele entrar.

Manuel: Ele já faz demais por mim Bia, ele não queria ir trabalhar, mas eu não queria incomodar e por isso nem contei. - Falo suspirando. - Só não quero ficar sozinho.

Bia: Ta entra, mas mantenha essas mãos longe de mim e se tentar alguma coisa, eu saio correndo pela porta, vou deixar ela aberta. - Falo com medo dele.

Manuel: Obrigado. - Fala dando um meio sorriso.

Eu deixo ele entrar, em seguida ele se senta no meu sofá e eu vou para a cozinha, será que fiz certo, em deixar o cara que me sequestrou a anos atrás entrar na casa?

Pego outra caneca de Chá e saio da cozinha, assim, voltando para a sala e vejo o Manuel quase durmindo no sofá, ta ele realmente não mentiu e está passando mal.

Bia: Toma e um Chá. - Falo entregando a caneca para ele, em seguida me sendo no outro sofá.

Manuel: Isaac, me contou que amanhã ele vai ter a festinha de cinco anos dele. - Fala com um pouco de vergonha, credo te momentos que ele parece ser fofo, tipo ele com toda certeza não parece com o idiota que me prendeu, naquele lugar.

Bia: Sim, ele está muito animado. - Falo suspirando. - Se você e seu pai, quiserem vir, podem.

Manuel: A vontade de vir e muita, mas eu tenho médico na hora da festa. - Fala pensativo. - Mas se você deixar, eu gostaria de comprar uns presentes para ele.

Bia: Você também e pai dele, pode comprar o que quiser. - Falo suspirando. - Mas já vou deixando claro, não mime ele, não quero que ele cresça sendo uma criança fútil.

Manuel: Eu entendo. - Fala me olhando. - Eu quero dar para ele o que eu não tive nos meus primeiros anos de vida, um pai. - Fala suspirando. - Mesmo que eu tenha milhares de erros e uma ficha que eu não me orgulho, eu quero que ele tenha orgulho de mim, dizem que nossos pais são nossos heróis e eu quero ser isso para ele.

Bia: Ele gosta de você Manuel, mas eu tenho medo, medo de deixar você se aproximar dele e derrepente você o machucar ou ir embora, ele e pequeno demais. - Falo vendo, ele colocar a cabeça sobre a mesa.

Manuel: Sabe todos dizem que eu fiz todas aquelas coisas, por eu estar fora de mim, mais isso não e desculpa Bia. - Fala me olhando. - Eu machuquei pessoa e nunca vou poder me perdoar, pelo que eu fiz, não sei se meu filho merece um pai tão nojento como eu, eu sou a porra de um doente, que machucou pessoa.

Eu não fazia ideia que ele se senti assim, sei que ele está sendo verdadeiro, pela forma que ele me olha e também pelas expressões no rosto dele, será que devo para de ter medo dele e o ajudar?

Bia: Eu não fazia idéia, que você se sentia assim. - Falo pensativa.

Manuel: Apenas, meu pai sabe. - Fala dando um meio sorriso

Bia: Que horas que eu seu médico, exatamente? - Pergunto olhando, para ele.

Manuel:  Das 18 as 19.- Fala me olhando. - Por que? - Pergunta confuso.

Bia: Ainda não ligue para os amiguinhos dele passando a hora, posso fazer a festinha as 17,assim, você aparece um pouco. - Falo pensativa.

Talvez não seja tão errado dar uma segunda chance para ele, mesmo que eu vá tomar cuidado e estar em alerta constante, acho que ele e sinceramente com o fato de gostar do nosso filho, acho que devo tentar pelo menos ser amiga dele, por que querendo ou não vamos conviver bastante, por causa do nosso filhote.

Manuel: Não vai dar problema? - Pergunta preocupado.

Bia: Claro que não, Isaac vai gostar de ter você aqui. - Falo me levantando do sofá. - Você parece mal. - Falo colocando a mal na cabeça dele. - Você está com frente, acho melhor avisar seu pai.

Manuel: Ele vai querer me levar para o hospital, não gosto daquele lugar. - Fala fazendo biquinho. - Num, leva o neném não.

Começo a rir do Manuel, sério que ele o cara que me sequestrou estava aqui, agindo que nem uma criança ou melhor que nem um bebê? Por essa, eu não esperava.

Bia: Vou ligar para seu pai sim, você está doente Manuel, febre e coisa complicada. - Falo pegando o meu telefone, sim eu tenho o número do Andy, eu peguei o número dele, apenas para quando meu filho quisesse ir vero pai dele.

Manuel: Ok. - Fala com os olhos fechados.

Eu tento ligar para o pai dele, mas o número da fora de área, infelizmente não posso deixar ele aqui com essa febre, vou ter que levar ele para o hospital.

Corro até meu quarto e visto uma roupa quentinha, em seguida eu volto para a sala e olho para o Manuel, ele estava quase durmindo e eu sinceramente acho, que isso seja, por causa da febre.

Bia: Vem, vou te levar para o hospital. - Falo ajudando ele se levantar.

Manuel: Ta mamãe. - Fala todo mole, ele realmente está não.

Bia: Para de graça e vamos.

Manuel: Tabom.

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