O russo entediado

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movimentos que tingido estão
incalculável é o desejo de parar
receio não ter controle da minha má fé
mas por que parar?

rondas e rondas
as vejo rindo
de rondas rodeadas de risadas

gargalhos e choros
não sei onde acreditar
pois estou cego de mim mesmo

ouço rajadas incontroláveis
horizontais como um cadáver
verticais como um suicídio
caindo como desesperado é aquele
precipitado de decisões

bendito seja o mal amado
que cresce em meu coração
tão pequeno a qual tento irrigar
mas só cresce o medo
que sobe a minha cabeça
a fazendo girar por horas.

Poemas espelhadosOnde histórias criam vida. Descubra agora