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Capítulo triste porem soft...
Pergunta rápida e estranha... topam um capitulo sem ser em prosa, e sim em formato de poema?




Ela não lembrava de muita coisa. Ela comprou uma bala apenas, sabia que a namorada não ia querer usar, e já tomou. Segundos. Segundos foram o suficiente para fazer efeito.

— Teu papai 'ta muito bravo com você. — O homem disse passando a mão pela cintura de Mia começando a arrastar.

Ela queria dizer que ele não era pai dela, mas ela não conseguiu. Ela foi sendo arrastada aos poucos pelas pessoas da festa, elas estavam tão delgadas, bêbadas e cansadas que mal repararam no que acontecia ali.

— Ari, não me deixa. — Ela pediu tentando se segurar na melhor amiga.

— Ela bebeu demais, vou levá-la para casa. — O homem disse risonho.

— Ah, tudo bem...

A morena mais velha não tinha visto muito Mia durante a festa, sabia que ela tinha bebido e usado algo, era óbvio. Então achou que era apenas um amigo da família. Ela errou, e talvez isso custasse a vida de Mia.

Mia sentiu seu corpo see jogado em um banco é ouviu a porta de um carro se fechar.

Ela lutava, fortemente contra o que estava assolando ela. O sono que a puxava ao fundo. A fome, ela tinha comido antes da festa, mas ela bebeu muito e já fazia horas. A bebida, era forte e muitas das bebidas, ela nem sabia o que era, o que o barman oferecia, ela tomava.

Uma saudade, saudade de sua vida, de seu irmão, de Billie, dos seus avôs, dos amigos, das suas lembranças de pequena. Da liberdade. De não ligar o que falariam dela.

As lagrimas começaram a cair, sem controle, ela não tinha mais controle de nada.

Até que tudo se apagou, aqueles pensamentos ruins, a dor, a magoa, à vontade de morrer. Tudo, apenas desapareceu enquanto sua respiração ficava mais leve, e longa. Enquanto seu sangue, não mais pulsava em suas veias, agora ele apenas deslizava, cada vez mais devagar.

Seus olhos pesaram tanto, como nunca tiveram pesado. Seu corpo se tornou pesado. Profundo, como se a terra quiseste engoli-lo. As luzes dos postes, pararam de se tornar visíveis, era tudo um breu, dentro de uma cidade iluminada, Mia não via, não sentia nada.

A cidade dos anjos, estava preste a receber mais um para sua coleção.

[...]

Benjamin andava de um lado para o outro, esperando que algo fosse feito. Ele queria saber onde sua irmã estava. Sua casa, novamente, cheia de polícia. Deveria ter vinte e poucos policiais na casa, conversando com a mãe da garota desaparecida.

Cleo estava no colo do irmão, ela estava dormindo, mas com a movimentação na casa, durante a noite, ela e a mais velha acabaram acordando.

Pietra estava deitada na cama, aconchegada no abraço de Luana, que passará a noite ali. Cleo ainda estava acordada, perguntando pela irmã, já que era ela quem dava colo a mais nova quando pesadelos, medos ou monstros imaginários à assombrava.

— Ela está na festa, junto de Billie. — Benjamin respondeu tentando fazer a irmã voltar a dormir.

— Por que está cheio de seu poliça lá em baixo?

— Eles vieram conversar com a mamãe. Eles são amigos dela, e vieram de uma festa a fantasia.

— A mesma que a Mia e a Billie foram?

— Isso, essa mesma.

— Então por que ela não está aqui?

— Ela vai ficar mais um pouco com a Billie na festa.

WHATEVER - Billie Eilish - HIATOOnde histórias criam vida. Descubra agora