WHATEVER - Billie Eilish - HIATO

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Esquecida? Não... despreparada....

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Natal, o dia começou normal para uma nova iorquina, mas neve em Los Angeles?

Acordei com minhas irmãs pulando em mim, me acordando avisando que estava nevando e era Natal, deveríamos abrir os presentes. Sai de debaixo das cobertas quentes e confortáveis sendo puxada pelas garotas até uma árvore que nós quatro tínhamos montado.

Meu irmão estava sentado lutando contra o sono no sofá, com nossa mãe do lado, na mesma situação.

Elas foram para frente da árvore pegando os presentes e distribuindo para nós três.

Alguns presentes abertos e mais algumas joias e produtos de beleza para minha coleção, eu estava tomando chá matte com limão, vendo as pequenas brincarem com seus brinquedos novos.

Almoçamos por volta do meio dia e voltamos para sala, vendo a programação de Natal do canal aberto.

Minhas pernas estavam cruzadas sobre o colo do meu irmão enquanto ele conversava com minha amiga pelo telefone e fui obrigada a levantar quando a campainha tocou, atravessei até a entrada abrindo a porta vendo minha namorada, seus pais e o irmão.

— Surpresa. — Ela falou segurando um filhote nas mãos.

Eu fiquei encarando ela sem saber o que fazer ou falar.

— De nada. — Ela falou me dando um beijo na bochecha entrando na casa com o filhote no colo.

Falei oi para a família de Billie enquanto eles entravam na casa.

— As suas irmãs adoraram a cachorrinha. — Billie disse intercalando o olhar entre mim e o filhote na sala, brincando com minhas irmãs.

Andei calmamente até ela, me sentando do seu lado vendo a cachorrinha pular na minha direção.

— Eu mostrei uma foto da mamãe dela para ela, e ela veio correndo até você.

— É minha?

— Você pediu um cachorrinho, eu vi ela no canil e eu achei tão fofa, adotei. Eu trouxe o ossinho dela, eu comprei junto de um pacote de ração, porque quando eu peguei ela, me falaram que eles gostam de morder, então peguei um ossinho. — Billie ia falando enquanto mexia na bolsa, pegando um ossinho, maior que a cadela.

— Nossa bebê? — Perguntei baixo para Billie.

— Se você quiser, nossa bebê.

Sorri animada e encostei a cabeça no ombro da minha namorada.

— Eu te amo tanto. — Falei baixinho.

— Eu também te amo.

Nós duas falávamos isso tão baixo, que parecia um segredo, um segredo que todo mundo sabia.

Maggie e Patrick tinham acompanhado minha mãe até a outra sala, mas que ainda conseguiam ver a gente.

Eu vestia uma blusa branca com um casaco de frio por cima e uma saia azul. Eu tinha me trocado para tirar algumas fotos e acabei ficando com preguiça de me trocar.

Minhas costas estavam no sofá, minha cabeça no ombro direito de Billie e eu tinha passado a minha perna direita sobre a Billie, prendendo-a. Sua mão fazia desenhos imaginários na minha pele nua enquanto eu observava minhas irmãs e a cachorrinha.

— Qual o nome dela? — Perguntei baixo.

— Trixie, mas se quiser, nós podemos mudar, é que no canil deram esse nome para ela.