🌻33🌻

155 17 23
                                    

Era manhã e ninguém tinha noticias de Mia, por mais que tivessem tentado, os jornais já sabiam do ocorrido e havia vários repórteres na frente da casa da garota.

Billie, havia tentado dormir aquela noite, mas nem os tranquilizantes conseguiam fazer Mia sair de seus pensamentos.

Quando amanheceu e sua mãe entrou no quarto para acordar a filha, mas invés disso, encontrou sua filha mergulhada em uma poça de lágrimas. O rosto inchado e a boca seca.

Maggie puxou a filha, à abraçando que logo voltou a chorar.

— Vai ficar tudo bem, a policia vai acha-lá. — A ruiva tentou acalmar a filha, mas foi em vão.

— É culpa minha, se eu não tivesse abandonado ela na festa, talvez isso não tivesse acontecido, é culpa minha. — Reclamou com dificuldade, por estar chorando.

— Não é culpa sua, não tinha como você saber. Olha, se quiser, eu te levo na casa da Mia, e você pode esperar noticias lá, tudo bem?

A garota assentiu.

— Então toma um banho e troca de roupa que eu vou fazer o café da manhã e eu te levo.

Billie assentiu novamente, que se levantou com dificuldade indo em direção do banheiro.

Depois de um longo banho, Billie saiu com os cabelos molhados e uma roupa confortável para a sala, encontrando seus pais, o irmão e a namorada dele, sentados na mesa de jantar, esperando ela.

Ela apenas se sentou pegando um suco de laranja, apenas. Ninguém reclamou, já que sabiam que ela não estava bem, e não seria legal forçar nada, "pelo menos, ela está tomando um suco de laranja".

Apos o café da manhã, sem muitas trocas de palavras, Billie e Maggie estavam dentro do carro, indo em direção da casa de Mia.

O mais difícil da viajem, foi passar pelos milhares de repórteres na porta da casa. As duas estacionaram o carro o mais próximo que conseguiram é seguiram para a porta da casa. Tocaram a campainha e aí me abriu foi a ggovernanta que mandou as duas entrarem.

Billie era conhecida na casa, então a mulher não pensou duas vezes antes de deixar mãe e filha entrarem.

O clima da casa não era dos melhores, o clima tenso ia da porta ao resto da casa.

Billie entrou na casa, vendo apenas a polícia na área comum da casa, esses vieram até nós.

— Senhora e senhorita O'Connell. Tem alguma informação? — O policial chegou perto das duas tenso.

Elas apenas negaram cabisbaixa.

— Licença. — Billie pediu, indo em direção do quarto da namorada.

O quarto, estava levemente bagunçada, a cama, do mesmo jeito que as duas haviam deixado no dia anterior.

Não muitas, mas algumas lembranças voltaram a tona. Da primeira vez que ela tocou piano para Billie, da vez que elas dormiram juntas, ficaram se provocando, das conversas, do sexo.

Uma lagrima solitária escorreu pelo rosto da platinada, sentindo saudade da namorada. Billie andou até o closet da menina, vendo ele bagunçado, como sempre ficava quando ela ia se arrumar para qualquer lugar.

Abriu a gaveta de moletons e pegou o maior que ela achou, o vestindo, sentindo o cheiro doce da namorada.

Morango e chocolate, esse era o cheiro dela. Era forte e empreginava no ar, mas era bom. Esse casaco em si, estava forte o cheiro, talvez fosse a tristeza falando mais alto, mas aquele casaco lembrava de todos os momentos bons que elas tiveram juntas.

WHATEVER - Billie Eilish - HIATOOnde histórias criam vida. Descubra agora