Are you in danger?

325 54 32
                                    

"Run if you can!

(corra se puder)

They are lurking everywhere beside you

(eles estão espreitando todos os lugares atrás de você)

Did you see them demons in disguises?"

(você viu aqueles demônios disfarçados?)

— Do you even?

— Sua mãe é uma graça. — Jimin comentou, bem humorado.

Ele parecia se divertir ao me ver sendo sutilmente atacado. Assim que pôs os pés em minha casa, minha querida mãe nos recepcionou de cabelo despenteado e um avental bem amassado, e desatou a falar sobre qualquer coisa que pudesse me envergonhar. Devia ser um passatempo dela. E o pior! Jimin não parou de rir por um segundo sequer, o que a incentivou ainda mais a continuar.

Ah, claro, antes que soe confuso, quando acordei de manhã, e tomei um rápido café apenas da presença de minha mãe e Jennie, que, por incrível que pareça, foi uma refeição bem tranquila, tinha em mente de que deveria ir ao parque, já que era o local mais comum que poderia encontrar Jimin, e eu acertei em cheio. Por volta das dez horas, o avistei sentado num dos bancos, lendo algo em seu celular e comendo um pedaço enorme do algodão doce azul em sua mão. Lindo como sempre. Bem, claramente tivemos um momento de puro constrangimento apenas por estarmos na presença um do outro, mas depois pedi seu número de celular e o convidei para, mais tarde, ir em casa, jantar. Ele relutou, mas aceitou. E claro que minha mãe se sentiu extremamente realizada ao saber que eu traria uma visita, ainda mais sendo uma visita que eu paquerava, como ela mesma disse. Não me surpreenderia caso ela preparasse o maior banquete de todos, apenas para agradar o moreno gostosinho.

Enfim, de qualquer forma, passei a tarde toda pensando no que vestiria e como estragaria nosso momento tranquilo para contar dos animatronics. É, por causa dos malditos robôs que não pude realizar meu sonho de princesinha. O encontro no cinema teria de ficar para outro dia.

— Ela gosta de me envergonhar. — expliquei, enquanto o guiava para meu quarto, tínhamos um bom tempo até que minha mãe nos chamasse para jantar. — Sabe como é, coisa de mãe.

Me senti um tanto nervoso ao abrir a porta do cômodo. Não que achasse que estava bagunçado, já que, pela primeira vez em anos, eu havia deixado impecável. Mas acho um local muito intimo e queria que Jimin gostasse.

Com uma rápida analisada, o garoto adentrou o quarto, e, como se fosse de casa, ajeitou-se confortavelmente em minha cama. Então disse:

— Comigo é o meu pai. Ele é o maior piadista e adora falar sobre mim. Já minha mãe é super mole, mas adora passar a impressão de intimidadora para pessoas que acabam de conhecê-la... Tipo eu!

Pus uma de minhas mãos em frente à boca, abafando o riso. Jimin cerrou os olhos em minha direção e me acertou com uma das almofadas de enfeite.

— Não me acha intimidador? — resmungou.

— Nem um pouco!

— Tenho certeza que achou da primeira vez que me viu!

— Com essa carinha de bebê? Com certeza não.

Ri ainda mais quando ele me mostrou a língua, então passou a rir junto de mim. Paramos quando ele estendeu seu braço em minha direção, me oferecendo sua mão. Um convite silencioso para eu me aproximar.

You can't hide ໒ jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora