A história a seguir contém cenas de sexo, incitação ao uso de drogas e bebidas alcoólicas. Diante deste aviso prévio a leitura da mesma fica a critério do leitor.
●●●
Me diga do que você realmente gosta
Querida, eu posso levar o tempo que precisar
Nós não precisamos brigar
Vamos dar um passo de cada vez.(I Feel It Coming - The Weeknd feat. Daft Punk)
🥀Á noite, mais precisamente às sete da noite quando deixei o trabalho senti uma pequena pontada de liberdade. O que aconteceu hoje pela manhã ainda rondava minha mente, que merda eu fiz? E por quê eu fiz? Ok, eu cheirei uma carreira de cocaína na frente do meu chefe mas ele também fez isso e depois a gente se beijou e eu sou um inconsequente do caralho. Mark me ligou assim que coloquei os pés no metrô e disse que alguns amigos do trabalho dele iriam lá pro AP. Isso me deu uma acalmada de certa forma, eu iria relaxar a mente e conhecer novas pessoas.
Quando cheguei em casa o cheiro forte da maconha invadiu minhas narinas e quase me fez vomitar mas com o tempo eu me acostumo. Só não imaginava que professores do jardim de infância gostavam tanto de maconha.
— Então, o que acontece é que eu estava em um festival de música e o cara me pediu o skate que eu estava na mão. Eu disse que não ia dar então ele me bateu com o skate e fugiu.— Um dos amigos de Mark disse e os outros riram, tipo???
— E você deu queixa ou algo do tipo?— O Lee pergunta. Acorda princesa não estamos em Gangnam-gu, até eu que só moro aqui há um dia sei que eles não dão queixa por nada.
— Não. E o pior é que o skate nem era meu.— E todos riram novamente.
— A maconha acabou galera.— Song, o único que eu gravei o nome porque ele é bonito, disse no canto da sala e um coro de decepção fora escutado.
— Eles ali tem mais.— Falei. Ás vezes eu só tenho que ficar calado e cheirar minhas carreiras, mas eu falo muito, sempre.
— Eles quem?
— Os caras ali embaixo.
— E daí?
— Daí que eu vou lá conseguir mais.— Falo e levanto abrindo a porta.
— Taeyong não- — Mark me repreende mas já é tarde demais.
Desço as escadas correndo e atravesso a rua vendo os donos da rua parados enquanto agem como bêbados loucos.
— Olá é... s-será que vocês podem me arrumar um pouco de.....maconha?
O mesmo ruivo de sempre me encara de cima a baixo como se fosse me devorar a qualquer momento e mexe no bolso, um cara atrás dele faz um sinal de negação e ele para.
— 'Cê tá achando que a gente aqui é traficante, moço? — O de cabelos escuros questiona molhando os lábios e se aproximando de mim.
— Uh....não? Eu só achei que vocês-
— Na boa gatinho, você não pode sair pedindo essas coisas pra estranhos, saca? — Ele diz em um tom mais sério e eu penso em ir embora. Chapado do jeito que eu tô, não tenho um pingo de vergonha na cara mas o que me resta me faz querer sair dali.
— Está falando sério? — Foi apenas o que consegui dizer.
— E eu pareço falar sério? — Retruca ele deixando um sorriso transparecer por seus lábios. Acho que sou um palhaço para todos. Seu amigo me estende o pacote com a erva e eu me viro para ir embora finalmente.— Aí gatinho.— Diz ele agora com um cigarro na boca.— Não vai se drogar hein!
Aquilo parecia algum tipo de piada para mim, mas eu não iria ficar nem mais um minuto ali parar rir ou ver o que podia acontecer. Era só um pouco de cannabis mas pareceu uma sentença de morte. Volto para o apartamento e jogo o malote em cima da mesa o bando de drogados grita de felicidade e eu acompanho eles dessa vez. Mark me olha de uma forma que não consigo decifrar mas a julgar pelo contato visual ele está bem puto.
Todos foram embora cerca de duas horas depois, quero ver como vão levantar para olhar as crianças amanhã.
— Estou morrendo de fome, TY.— Mark se joga em cima de mim e começa a me encher de beijos eu o seguro e ele ri. Mark tem cada graça quando tá chapado.
— Por incrível que pareça também estou.— Olho o horário no celular e deixo Mark deitado no sofá.— Vai tomar um banho, eu vou descer e comprar algo.
Ele concorda sem muita cerimônia dessa vez e então eu saio de novo, não há tantas pessoas na rua como antes, mas a loja de conveniência era a apenas 10 metros dali dava pra chegar lá dando pulinhos. Entro e pego duas bandejas com comidas já feitas para requentar em casa e vou para o balcão. Dou de cara com o mesmo cara de mais cedo e começo a bater o pé impaciente.
— Olá.— Ele diz.
— Oi.
— Qualoseunome?
— Taeyong.— Respondo sem dar muita atenção e pago a balconista.
— Sou o Blue.
— É seu nome de verdade? — Rio de forma debochada e ele também.
— Talvez.
A cada palavra que esse cara fala é um sorriso diferente, eu mereço ser castigado de tal forma senhor? Aquelas covinhas.
— E por quê te chamam assim?
— Porque eu andava sempre triste.— Ele fala e quando um sorriso simples surge em sua face sei que algo está prestes a vir.— Até te conhecer.
Esse cara é mais louco que o Mark, mas não vou mentir, conseguiu cativar o Taeyong chapado.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝗠𝗮𝗸𝗲 𝗗𝗮𝗱𝗱𝘆 𝗣𝗿𝗼𝘂𝗱 💌 𝖏𝖆𝖊𝖞𝖔𝖓𝖌
FanfictionTaeyong acaba de se mudar para um bairro no subúrbio de Seul, mal localizado, onde a marginalidade toma conta de esquina a esquina, em uma dessas esquinas ele acaba conhecendo Jung Jaehyun mais conhecido pelos amigos como Blue, traficante local e in...