Sofia:
Meu nome é Sofia tenho 25 anos e sou enfermeira. Graças a Deus com uma boa formação, consegui um emprego com um ótimo salário. Embora a carga horária seja cansativa de mais, eu tenho que aguentar, não posso me dá ao luxo pensar que tenho uma vida perfeita e acomodada
Junto com o meu pai eu banco a casa. Fico com uma parte das dívidas, já que as outras madames que moram conosco não vão querer gastar seus preciosos salários. Meu pai também não coloca ordem, faz tudo o que elas pedem. Se Carmela pedir pra ele rolar no carpete, ele rola sem nem pestanejar.
Eu não sou filha dela, por isso mais que ela não gosta nem um pouco de mim. A filha dela nem se fala. Minha mãe morreu eu tinha 10 anos, pouco tempo depois ele se casou de novo, e elas vinheram morar com a gente. Fazem da minha vida um verdadeiro inferno, estou a procura de um outro apartamento, sair logo dessa casa.
—Tá se achando né sua gorda?—Milla entra na cozinha, com sua cara enjoada de sempre.—Sabe aquele vizinho gato? Que você é louca atrás? Pois é, ele me chamou pra fazer uma visitinha e foi uma maravilha.
—Me poupe do quanto baixa você é.—continuo comendo o meu cereal.
—Nunca vai conseguir um homem que te queira. E todos que você querer, vão passar por mim primeiro.—dá uma risada maldosa
—Sinto muito Milla, mas as suas frases, não vão me atingir, como espera.—fico cara a cara com ela.—Os homens com quem você se relaciona, só a querem como um troféu, uma conquista barata de uma noite. Só usam você, e sabe disso. Mas prefere viver assim, se gabando por elevar a cada dia o número dos homens com quem vai pra cama. Sabe, eu tenho na verdade é pena de você! Se menospreza tanto, doa um minuto de prazer a quem quiser. Repense um pouco Milla. É isso mesmo que você quer pra sua vida? Ser sempre um objeto que usam e descartam no dia seguinte? Tenha amor próprio. Não precisa rebaixar alguém pra se sentir bem. Encontre o seu amor próprio, pra começo de história.
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Sem escapatória. (Em Andamento)
Storie d'amoreNão há escapatória para o inevitável!