Após desmaiar naquela cela, acabei acordando num quarto de hospital. Ao abrir meus olhos, pouco a pouco enquanto me recuperava e, por conta da claridade das lâmpadas do local estar bem forte me deparei com Katrina, assentada do meu lado me observando. Então lhe perguntei;
"- O que acorreu?"
Tive a seguinte resposta;
"- Você não se lembra do que aconteceu? E, principalmente da grande besteira que havia feito na prisão para estar aqui?"
Então sem entender absolutamente nada, respondi;
" Não. Mas, isso não vem ao fato, você não respondeu minha questão, se eu estava preso, como vim parar aqui e, cadê os Policiais?
Então, calada sem falar nada, Katrina pegou seu celular e, me mostrou o seguinte vídeo na qual, obtinha as gravações das câmeras de segurança do Departamento de Polícia onde estava preso. Ao observar o conteúdo e acabar de assistir, minhas mãos começaram a tremer, senti uma grande falta de ar e, desespero por não saber o que está acontecendo.
Então, Katrina me perguntou;
"- Porquê tomou aquela decisão, tola? Que comportamento foi esse, Henry? Como é possível, eu tentando de todas as maneiras daqui de fora achar um meio de te tirar da prisão e, você decide agir por conta própria tentando matar um policial. E principalmente, que olhar avermelhado e, macabro era aquele? Sabe quero te ajudar, porque quero que você entenda que realmente te amo e, não quero ter mais um relacionamento fracassado porque acredito que cruzamos nossos caminhos por um propósito, e desejo que nosso namoro demonstre resultados positivos mas, como continuarei sendo que você está agindo como, Dean Jensen?"
Nesse momento, não demonstrando nenhum tipo de reação, por não me lembrar de nada do ocorrido. Decidi entrar no meu subconsciente correndo esse risco e, acabei puxando a força as memórias passadas do que ocorreu na prisão, obtendo os resultados esperados, havia me lembrado.
Então, respondi para Katrina;
"- Praticamente, não sei o que houve. Somente me lembro de estar tendo um ataque cardíaco na cela e, desmaiar desde então, pensando que fosse meu fim."
Então, obtive a seguinte resposta dela;
"Praticamente, sim isso ocorreu. Porém, você desmaiou na porta do Departamento de Polícia, quando havia feito o soldado de refém, tendo várias armas apontadas sobre sua direção pedindo para o soltar. Você obedeceu, de acordo com os relatos do Delegado até, soltar uma risada assustadora, afirmando que retornaria em breve, resultando no seu desmaio quando se aproximaram para te ajudar perceberam que estava sem pulsação e prestes a morrer estava."
Então diante, deste relato acabei a perguntar novamente;
" - Onde está os agentes? Se eu estou preso, porque não estão aqui?"
Ela respondeu;
"- Não se encontram mais, fique calmo. Após o ocorrido, assim que meu pai chegou em casa contei para ele sobre o que aconteceu e, fomos a Delegacia imediatamente, primeiramente dei meu testemunho para o Delegado e, em seguida nós o ameaçamos caso, não lhe soltasse e, prendesse o verdadeiro culpado os levariamos a Justiça. De fato, não me surpreende muito você tentando fazer as coisas da sua maneira né, Henry?"
Então fiquei em silêncio por um minuto e, decidi pergunta para ela;
"- Katrina, você também consegue entrar em seu subconsciente? Porquê, o que houve comigo foi totalmente estranho..."
Nesse momento, acabei sendo interrompido por ela, me respondendo;
"- Você também consegue fazer isso? Pensei que fosse a única. Você também viu ela?"
VOCÊ ESTÁ LENDO
Fora do Ciclo I - Origens.
Misterio / SuspensoA trama nos leva a Divinópolis, Minas Gerais. Henry, em busca de um recomeço, enfrenta novos desafios e verdades ocultas em uma cidade vibrante. A narrativa mergulha nas consequências de suas escolhas passadas e nas surpreendentes reviravoltas do de...