Bem, após a chegada dos agentes, como havia citado, acabou não sendo o suficiente. Por quê? Pelo simples fato de que nenhum deles sabia o que a "NOM" realmente desejava e tiveram que esperar pela chegada de um de seus melhores homens para enfrentá-los e descobrir a razão desse atentado que parou o mundo com seu ressurgimento misterioso. Ficamos cerca de quatro dias sem nenhum tipo de alimento, consumindo apenas a água que os federais nos davam. Até então, tentaram manter contato com eles, resultando numa troca de tiros por parte dos membros da "NOM", que mandaram os agentes se ferrarem, mataram um deles e, após o ocorrido, exigiram que se afastassem ou matariam cerca de 15 reféns sem hesitar. Os agentes obedeceram e retornaram para a base onde se encontrava o Comandante Hidetaka, responsável pela prisão e interrogatório de Cole di Santos anos atrás.
Cerca de dois dias depois, o comandante decidiu armar uma estratégia com os soldados para colocar seus melhores homens em ação e tentar achar uma localização exata para posicionar seus atiradores de elite. Colocou-os ao lado oeste do local, um pouco mais distante. Porém, por volta das 22h, após confirmarem suas posições para o Comandante Hidetaka, acabaram sendo executados minutos depois, sem chances de reagir contra os inimigos que os surpreenderam. A situação se tornou crítica, pois perderam em apenas uma noite cerca de 20 atiradores de elite e 15 soldados que haviam armado um acampamento para impedir qualquer tipo de ataque.
Por volta das 4h, o Comandante Hidetaka, após elaborar mais uma estratégia, escutou gritos do lado de fora, pedindo para um indivíduo parar ou iriam efetuar disparos contra ele. O homem, apavorado e chorando, implorava por sua vida:
"Por favor, me ajudem! Tem vários explosivos sobre todo o meu corpo, tenho uma esposa e duas crianças em casa. Não me deixem morrer desta maneira."
O comandante acionou o esquadrão antibombas imediatamente. Eles conseguiram desarmar todos os dispositivos cerca de oito horas depois, permitindo que o indivíduo saísse da área e retornasse para casa. Então, ocorreu uma grande explosão, resultando na morte de um soldado do esquadrão antibombas e vinte e cinco agentes federais que estavam no local. A perícia encontrou no celular do homem um pequeno dispositivo explosivo que poderia ter sido ativado a longa distância pelos criminosos.
O comandante exigiu imediatamente que o governo trouxesse o mais rápido possível aquele que daria suporte total nesta operação, obtendo a seguinte resposta:
"Ele já está a caminho. Entendo a sua situação e tenho acompanhado tudo pelos noticiários. Espero que ele seja capaz de pôr um fim nesses filhos da puta. Agora, aguarde, porque estamos fazendo o que podemos para a chegada dele o quanto antes."
Após essa resposta, vendo que teria que aguardar pela chegada desse homem que o governo estava enviando para o Brasil, o comandante ficou tomado por uma grande ira e acabou jogando a mesa de sua base no chão. Os soldados foram ver o que havia acontecido, e ele simplesmente apontou uma arma para eles, ordenando que voltassem a seus postos imediatamente, pois não era hora de descanso. Por volta das 15h, o homem que seria responsável por pôr fim a esse pesadelo chegou à base. Avisaram o comandante, que foi recebê-lo e explicar a situação. Eles elaboraram novas estratégias para enfrentar os inimigos.
Às 18h, os telões da cidade ligaram e vimos novamente a imagem de Samael sorrindo e dizendo:
"Então, finalmente ele chegou? Onde esse verme se encontra?"
Nesse momento, o homem responsável pela operação saiu da barraca e se aproximou dos inimigos, fumando um cigarro com calma, enquanto várias armas eram apontadas para ele. Ele respondeu:
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Fora do Ciclo I - Origens.
Mystère / ThrillerA trama nos leva a Divinópolis, Minas Gerais. Henry, em busca de um recomeço, enfrenta novos desafios e verdades ocultas em uma cidade vibrante. A narrativa mergulha nas consequências de suas escolhas passadas e nas surpreendentes reviravoltas do de...