Era de tarde e o Sol continuava quase invisível com tanta neblina, mas nada de estranho estava acontecendo ao redor. Pelo menos não fora do comum.
Comum eu digo pelo fato de não estar lutando ou algo assim, mas esse momento de paz me dá uma chance para ter uma dupla crise existencial. Estou em um lugar onde as pessoas me conhecem, pelo menos eu sinto isso, mas não me falam nada. Sinto que a única pessoa que seria sincera comigo seria a Mari, mas acho que ela não sabe tudo. Às vezes, me sinto tão, tão Naruto.
Aquela carta... Quem escreveu sabe o que está acontecendo e o porquê de eu estar aqui. Preciso encontra-lo.
Mas talvez eu dê sorte e encontre os meus pais também algum dia, afinal não é possível que eu esteja tão sozinha assim...De qualquer forma, todos foram ver como o Kakashi estava e eu fui para o matagal, treinar. Bem, eu treinei por 30 minutos e logo adormeci no gramado mesmo. Eu sei, meio irresponsável da minha parte, enfim.
De repente eu estava num lugar totalmente branco, onde se ouvia o som de água caindo. Eu chutaria que estava no céu ou simplesmente sonhando, mas não era tão simples assim.
Eu: Caramba, eu morri! – exclamei perplexa – Talvez não seja tão ruim assim, não é? Tudo é questão de costume.
Comecei a caminhar pelo vazio, com os braços atrás da cabeça. Estava tudo em paz aparentemente.
Logo notei algo vindo serpenteando pelo ar, era um bicho branco esquisito e parecia vir na minha direção.
Eu: É... Uma lagartixa?
Aquele ser se aproximou rapidamente, e como era enorme! Talvez existisse lagartixas gigantes assim nesse universo. Tinha guelras e pequenas barbatanas azuis espalhadas pelo corpo, um bigode chinês e uma cauda escamada.
???: Olá, minha senhora. E não, eu não sou uma lagartixa. – Disse cordialmente como se fosse meu mordomo.
Eu: Sebastian?
Eu: Então...? – Ele suspirou.
Eu: Será que é um dragão?
???: Não, eu não sou um dragão.
Eu: Você pode ler minha mente?
???: Deve ser porque eu habito em você. - Disse como se fosse um sábio chinês.
Eu: Tá... Quem é você?! É uma bijuu? – perguntei empolgada.
???: O quê?! Não me compare com essas criaturas sem classe, crias de Rikudou. Sou Kochou, o regente dos elementos.
Eu: Regente dos elementos? O que isso significa?
Kochou: Significa que sou dotado de poderes místicos que potencializam o chakra. Os quatros elementos são o que compõe os ramos de jutsus, logo há outras variações de elementos. Assim, já houve outros regentes, mas eu sou o último.
Eu: O que será que aconteceu com os outros?
Eu: Espera, como você me habita então? Achei que só bijuus podiam fazer isso.
Kochou: Bijuus são emotivos e prisioneiros de seus instintos vorazes. São feitos de chakra, eu faço o chakra. Não dependo de nenhum humano e posso me livrar de você se eu quiser. – Gelei na hora.
Eu: E... Por que faria isso? Sabe, não tem necessidade disso. Eu sou um amor. - Disse já com medo da resposta.
Eu: Esse bicho tem a língua afiada.
Kochou: Acha que eu gosto de habitar uma adolescente que pensa as coisas mais idiotas possíveis e não tem a mínima noção de humor? Todos os humanos da vila podem te considerar um prodígio, mas você não passa de uma menina palhaça e porca!
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Minha vida em konoha
FanfictionSua rotina preguiçosa muda quando um portal surge em seu quarto, levando-a para outra dimensão. Uma dimensão que ela já conhecia muito bem.