Prisma

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Cá estou elegante

Um feixe de luz

Luz branca


Que segue num espaço preto

Espaço misterioso

Na solidão elegante

Não tenho função,

Só sigo


Porém, minha claridade refratou

Uma mistura

Passei por um meio

Nem translúcido, nem opaco

Gentilmente transparente


Me ajudou

Descobri a mistura

Antes homogênea, agora heterogênea

Não sou apenas uma cor

Sou várias

Sou tudo


Sou vermelho

Sinto amor e raiva

Sou amarelo

Sinto alegria e juventude

Sou verde

Sinto esperança

Sou azul

Sinto confiança e frieza

Sou violeta

Sinto sabedoria e calma


Sou tudo

Sou todas as cores

Sou todos os sentimentos

Emoções


Quem foi meu salvador?

Quem me refratou?

Quem me deu uma função na elegância preta?

Quem me ajudou a descobrir?


Diga-me teu nome, meu salvador!

Ele não se intimida

Disse teu nome com sua transparência gentil:

- Prisma

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