Após Lúcifer ter mandado os seus subordinados atrás de seu irmão de asa para ver o que ele iria fazer, ele sai de seu palácio e ordena que todas as suas ordas satânicas voltassem a fazer aquilo que estavam fazendo, o massacre no mundo e a destruição de tudo aquilo que era sagrado na terra. Deus, que ainda estava no céu, havia mandado os 4 cavaleiros do apocalipse para ajudar os anjos na terra e, com isso, apenas os três arcanjos ficaram ao seu lado, Miguel, Rafael e Gabriel que ainda protegiam a cidadela dourada. Com a chegada dos cavaleiros na terra, havia começado uma nova luta entre demônios, anjos e os quatro cavaleiros que davam o suporte necessário para matar aqueles demônios asquerosos. Enquanto isso, Raguel, em sua caminhada em direção a Lúcifer, começa a perder a razão, como se Diogo ainda residisse dentro daquele ser angelical movido pelo ódio e sede de vingança contra tudo o que Deus havia criado, durante este devaneio, ele desce dos céus com um pouso brusco, causando um grande choque ao chão que devasta uma área imensa, cheia de árvores e animais, ele ouve uma voz dentro de sua cabeça: "Pare com isto Raguel, você não é assim! Tu juraste nunca empunhar sua espada contra teu pai ou as suas criações." . Porém, Raguel, ainda com ódio em sua alma, começa a bater sua cabeça no chão o suficiente para abrir vários ferimentos em seu rosto e grita:
- Saia da minha cabeça, seu puto escroto! Você não tem mais o direito de entrar nela, você perdeu tal direito quando me abandonou contra oito legiões de leviatãs, você não sabe o que eu senti naqueles oitocentos séculos que fiquei preso dentro do mar lutando somente com minhas mãos, pois tu me tiraste as minhas asas e minha espada e agora você me vem dizer que eu não posso quebrar a regra que havia feito? - Raguel saca a sua espada que começa entrar em combustão, suas chamas que antes eram azuis como o céu, agora são negras como a noite sem estrelas, o mesmo enfia a lâmina no chão, abrindo uma cratera que é o suficiente para ver o magma do núcleo e para servir de passagem para ele, que adentra as profundezas do planeta.
Com sua entrada ao núcleo da terra, a pele de seu corpo começa a derreter, novamente, numa velocidade devastadora, mas agora, Raguel já não sentia mais a dor e, por conta da velocidade que descia, ele envolveu seu corpo em chamas negras para manter a sua forma mais perfeita de puro ódio.
Lúcifer, que estava no lado oposto do mundo comandando diretamente as suas legiões contra dois dos quatro cavaleiros, ergue sua espada em chamas vermelhas que vêm diretamente do inferno e abre vôo em direção ao primeiro cavaleiro em uma explosão que quebra a barreira do som, num instante ele já estava próximo da vítima que ainda estava sentado em seu cavalo, o golpe é direto e reto em direção ao seu peito, fazendo o alvo abrir um sorriso, quando Lúcifer olha para o local do ferimento, o cavaleiro vê que o mesmo parou sua lâmina a poucos centímetros de seu peitoral, um dedo de distância, então, num ato de desdém, empurra a espada, saca a sua lança lentamente e fala com uma expressão de decepção:- Lúcifer, você acha mesmo que pode me acertar um golpe? - O cavaleiro desce de seu cavalo, afaga o animal e permanece sem posição de defesa, continuando a falar. - Eu venho treinando muito antes de você ser criado, sou aquele que veio ao mundo logo após Deus criar a noite, você jamais irá conseguir deferir um golpe contra mim, seu anjo inútil.- O cavaleiro era mais alto que o caído e tinha uma postura firme, convicta e parecia uma muralha de orgulho. Cada centímetro de seu corpo parecia se alimentar de todo tipo de sentimento exterior, uma fome insaciável por ódio ou amor, aquilo o fortalecia.
Com isso, Lúcifer parte com seu orgulho ferido e ódio nos olhos, preparando um golpe que defere diretamente a sua cabeça, era certeza que acertaria, pelo menos era o que seu orgulho dizia, afinal, faltando alguns centímetros para chegar ao ponto, ele simplesmente larga a espada e pega com sua outra mão fazendo um leve corte na perna do cavaleiro da fome e, com isso, Lúcifer abre um sorriso, seu orgulho estava certo, mas o seu sorriso logo desaparecia pois ao ir, novamente, de encontro com o seu sorridente inimigo, sente uma grande rasgadura em suas costas e passa a mão em suas costas para conferir e percebe que alí há uma substância viscosa e quente, era seu próprio sangue. O outro cavaleiro , que assistia, se inclina em seu cavalo e começa a rir em tom de deboche, o príncipe das trevas mão havia sequer entretido seu companheiro, aquele embate entre os dois o deixava em estase, toda aquela guerra o deixava feliz e sua risada ecoava cada vez mais longe, espalhando seu ódio e discórdia por onde as vibrações passavam. Quando o mesmo, enfim, para de rir, ele olha fixamente para o Príncipe Infernal e fala com uma voz rouca e distorcida parecendo um verdadeiro comandante de guerra:
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Batalha entre o céu e o inferno
Misterio / SuspensoHide é um jovem de 18 anos que foi tentar fazer uma nova vida em uma cidade pacata na Dakota do Sul, porém tudo começa a dar errado um certo dia.