𝓟𝓻𝓮𝓽𝓽𝔂 𝓑𝓸𝔂

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"𝙄'𝙢 𝙖 𝙥𝙧𝙚𝙩𝙩𝙮 𝙗𝙤𝙮 𝙡𝙞𝙫𝙞𝙣' 𝙤𝙣 𝙩𝙝𝙚 𝙒𝙚𝙨𝙩 𝙨𝙞𝙙𝙚, 𝙨𝙚𝙚 𝙣𝙤 𝙩𝙚𝙖𝙧𝙨 𝙧𝙪𝙣 𝙙𝙤𝙬𝙣 𝙢𝙮 𝙚𝙮𝙚𝙨"

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"𝙄'𝙢 𝙖 𝙥𝙧𝙚𝙩𝙩𝙮 𝙗𝙤𝙮 𝙡𝙞𝙫𝙞𝙣' 𝙤𝙣 𝙩𝙝𝙚 𝙒𝙚𝙨𝙩 𝙨𝙞𝙙𝙚, 𝙨𝙚𝙚 𝙣𝙤 𝙩𝙚𝙖𝙧𝙨 𝙧𝙪𝙣 𝙙𝙤𝙬𝙣 𝙢𝙮 𝙚𝙮𝙚𝙨"

"Me encontre de baixo da arquibancada depois da aula" era um bilhete recorrente dentro do armário de George, mas sempre excedia em deixá-lo com frio na barriga toda vez que lia a mensagem. Ao mesmo tempo que odiava ter que se esconder por corredores e salas vazias, era excitante ter uma relação secreta que ninguém fazia ideia que existia.

Tudo começou com um projeto de ciências onde as duplas foram sorteadas pelo professor. Isso foi sorte, não foi? Sua primeira impressão foi raiva por ter caído com alguém com quem nunca interagiu no colégio, depois mais raiva por ser um dos membros do time de futebol e, para George, isso o tornava automaticamente um babaca. Por último, ele sentiu um alívio ao ver o garoto sorrindo e então perceber que pelo menos uma boa visão tiraria desse tempo que teria que ficar com o jogador.

A semana foi um soco em sua cara, já que ele não era nada do esperado e se arrependia em ter o julgado tão apressadamente. Os dois ouviam muitos artistas em comum, o que foi surpresa para George no meio de tantas músicas underground, eles também gostavam de peças musicas e filmes bobos de romance onde a garota é ingênua e muda o rapaz idiota. Mas foi só após elogiar sua bandeira de arco-íris pendurada no topo de sua porta que George percebeu o por quê eles tinham tanto em comum: ele também era gay.

Talvez fosse errado de sua parte presumir isso baseado em gostos. Homens heterossexuais podem gostar dessas coisas também e não há nada de errado, mas algo fazia com que ele desconfiasse da fala de Cole e tivesse certeza que estava no mesmo time que ele. Entretanto, ele não iria deixar o garoto constrangido ao fazer tal pergunta.

Não foi necessário perguntar. Durante o tempo que passaram juntos e foram se aproximando como amigos, os sentimentos foram aflorando e Cole percebeu coisas que talvez nem sabia antes. Um beijo inocente nos lábios de George disseram tudo que ele precisava saber. Ele, claro, ficou assustado com os próprios extintos e começou a ignorar o mais velho, tentando reprimir o próprio coração... o que não durou muito. Cole não conseguia mais passar um dia sem ouvir a voz de George reclamando de ter que fazer educação física e em todas as teorias que tinha sobre a segunda temporada de Dark. George também sentia sua falta. Ele também ficaria horas ouvindo o loiro a falar de passes de futebol que ele nunca entenderia só para ouvir sua voz.

Isso os levava para onde estavam agora, sempre se escondendo em cantos vazios do colégio para roubar beijos ou carícias que ninguém iria ver. O perigo acendia o sangue dos dois.

Chegando próximo da arquibancada, George ajeitava a camiseta correndo a mão sobre o próprio torço e dando um suspiro profundo. Cole estava de costas e não o viu se aproximar, dando a oportunidade para o garoto tapar seus olhos e o surpreender.

— Ei... — ele disse ao sussurrar na orelha do loiro, pressionando um beijo no lado de seu rosto enquanto as mãos saíam de seus olhos e caíam em seus ombros. — Está com um sorriso enorme no rosto. Estava pensando em mim?

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