Taehyung é diretor visual de uma empresa musical no centro de Seul, é alguém que sempre tem pesadelos estranhos e por coincidência essas coisas acabam acontecendo sem que ele veja. Uma gripe começa na cidade de Busan, onde quarentenas e vacinas não...
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Lisa e Jungkook praticamente discutiram na minha frente, decidindo entre me mandar embora, me dar para algum morto - no qual ainda preciso questionar - me deixar ficar.
Ou simplesmente ele mesmo me matar com seu taco de baseball.
Queria que eles escolhessem a penúltima opção, não estou afim de ser morto agora, por mais que tenha um bom motivo. Estava nervoso, eu confesso, não sei o porquê de tanta briga por "minha causa". Eles deveriam ter muitas regras. Mas Jungkook parecia ser um cara autoritário e mandão, o que me fez o odiar de primeira e também pelo fato de como ele estava falando com Lisa, a própria namorada. Queria impedir mas não sabia como, ele poderia me matar.
Ele era muito ignorante e sério.
— Okay! Se ele passar nos testes ele fica. Se não, você mesmo o mata — Jungkook respondeu, sorrindo ladino apoiado na mesa, encarando Lisa.
Estávamos no ensino médio pra ter testes?
— Não acredito que está fazendo isso, não de novo — Lisa negou com a cabeça, parecendo decepcionada.
De novo? Alguém já esteve no meu lugar?
— Você me conhece Lalisa, não vou ser bonzinho só porque ele parece indefeso. Não sou idiota. O que você lembra de ter acontecido com a última pessoa que se parecia com ele?
Aquilo foi uma ofensa? Porque se foi eu realmente me senti ofendido, não sou indefeso. Eu sei me defender! Só não sei o que anda acontecendo. Eu só estou confuso e curioso. Mas não sou alguém que precisa ser defendido!
— Vem, vamos fazer os testes.
Uma Lalisa emburrada me puxou para fora da sala, sem se quer olhar pra ele. Me deixei ser levado por entre as pessoas e entrando em outra sala, aquilo parecia mais um lugar no qual as pessoas faziam entrevista de emprego ou um acampamento, realmente não sei como explicar.
Eu não sei que lugar era aquele.
— Responda todas as perguntas, sem mentir nenhuma, faça tudo que eles mandarem. Se vacilar, você morre e fique grato por não ser eu quem vá fazer isso — ela sorriu, me deixando sozinho na sala.
Era um lugar com pouca luz, havia um pequeno arsenal de armas em um canto da sala, muitos cartazes e principalmente mapas. Consegui enxergar um grupo de pessoas conversando em volta de uma mesa, andei mais.
— Ah olha só, um novato! — um dos rapazes gritou, rindo e sendo acompanhado pelos outros.
— Lisa te deixou na mão? Não se preocupa, depois ela volta. Foi descontar a raiva em algum morto, é comum.
