Imprevisto famíliar

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Capítulo seis....

Capítulo seis

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Maeve

Pouco depois de meu pai sair apressado como um cachorrinho atrás de sua nova paixão Karoline. Recebo um telefonema de Annie e vou até o banheiro vazio até então atendê-la.

Bonne nuit chère Annie! — digo brincalhona em francês para minha amiga Annie que com certeza me daria uma bronca.

— Você não me ligou ontem sua vadia! — ela grita tão alto pelo telefone que preciso afastar o aparelho de meus ouvidos sensíveis. Exibo um sorriso que ela não pode ver e tento acalma-la.

— Nossa, não grita Annie. Tive que resolver alguns assuntos, o baile foi estressante e....—

Baile??? VOCÊ ESTEVE EM UM BAILE SEM MIM??— Annie berra e reviro os olhos dando graças a deus por ela não poder me ver agora.

— Annie não começa tá. Eu sinto muito. Deveria ter te ligado. Mais mudando de assunto como está Páris em??— tento o truque mais velho de todos. Mudar o assunto.

— Bom... Sem você aqui está péssimo. Você acredita que levei um bolo de uma francesa estúpida que nem ao menos me ligou avisando que não viria??— Annie fala e agradeço a Deus por ter mudado de assunto.

Que vadia. O que fez com ela?— pergunto sorrindo e me encosto em uma pia ao meu lado.

— Nada. Não vale a pena. Acho que não tem mulheres na França pra mim. Vou ter que me mudar pra América.— minha expressão de fecha completamente.

— Annie não. Isso está fora de cogitação. — digo com firmeza na tentativa de convencer minha melhor amiga teimosa que não é seguro pra ela aqui.

— Qual é Maeve? Tenho 27 anos. Posso tomar minhas decisões. Me deixe ir até você?— minha amiga súplica o mais docilmente possível.

Annie...eu acabei de chegar. Ainda preciso conferir o terreno, ver se está tudo bem pra...Ai!.— não consigo completar quando surpreendentemente sinto uma pontada forte no peito. Extremeço e caio de joelhos largando o telefone e apoio uma das mãos em meu coração. Tento regular a respiração e pensar no que poderia ter causado aquilo. Logo sinto aos poucos a pressão se aliviar, pego o telefone e me levanto ainda com calma. Annie berrava no celular.

—MAEVE?? VOCÊ ESTÁ BEM?— coloco o aparelho no ouvido.

— Surgiu um imprevisto Annie. Depois nos falamos. — desligo o telefone e saio rápida do banheiro. Percorro meus olhos pelo bar e não avisto meu tio. Corro até a saída e saio do bar e sinto a brisa gelada da noite calma. Porém ouço algo pela minha audição vampiresca. Uma briga talvez. Sigo meus instintos e vou até onde o som me chama. Ao lado do bar um pequeno corredor escuro. Vejo então, meu tio Kol desacordado no chão e meu pai segurando uma adaga rente ao pescoço do homem que eu havia conhecido no baile ontem a noite. O Salvetore Damon.

Me aproximo dos dois e vejo meu pai perceber minha presença. Desço as pequenas escadas e me aproximo deles.

— Maeve. Você está bem?— meu pai me pergunta sério ainda sem tirar os olhos de Damon.

— Sim. Senti uma pontada forte mais já passou.— digo rápida e volto a me concentrar no Salvatore rendido.

— Eu deveria ter te matado a meses.— meu pai esbraveja com raiva pronto para matar o lindo homem dos olhos azuis.

— Mata, não vai impedir que a Esther mate vocês.— Damon fala e assim como meu pai abro uma expressão de surpresa e confusão.

— O que você disse da minha mãe?— meu pai fala ainda com mais raiva.

— Não sabia que eu era amigo da sua mãe? Eh temos muito em comum. Ela te odeia tanto quanto eu.— Damon fala e vejo a expressão de dor que inunda meu pai. Raiva agora corre por minhas veias. E se Damon estiver falando a verdade? E se Esther fingiu esse tempo todo que queria reunir a família, mas na verdade só queria nos matar?

Meu pai fica ainda mais irado e imediatamente iria mata-lo. Porém somos interrompidos pela presença de meu tio Elijah que estava de pé no topo das escadas.

— Deixa ele. Ainda precisamos dele Niklaus.— meu tio fala sério como sempre e meu pai solta o Salvatore e se vira para meu tio assim como eu.

— O que está acontecendo tio Elijah?— pergunto nervosa e me aproximo de meu tio com a expressão aflita.

—O que a mamãe fez Elijah? O que foi que ela fez?— meu pai pergunta assim como eu. Abalado e confuso. Meu tio não nos responde e ao invés disso se aproxima de Damon.

— Onde estão as bruxas, ou faço minha irmã matar Elena agora.— meu tio Elijah diz ríspido e mostra em suas mãos a foto da tal Elena encurralada com minha tia. Tudo estava começando a fazer sentido, mais ainda tinha muitas coisas a serem explicadas.

— Não era até umas nove e pouco?— Damon pergunta usando seu típico sarcasmo que eu agora estava começando a entender que fazia parte de sua personalidade.

— Sei que Rebekah não vai se importar de começar mais cedo. — meu tio fala e então Damon rapidamente cede e nos conta onde a tal bruxa estava.

Filha Do HíbridoOnde histórias criam vida. Descubra agora