Seguindo em frente

1.9K 150 11
                                    

Capítulo vinte e cinco....

Capítulo vinte e cinco

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Maeve

O corpo sem vida de Elena cai no chão da casa dos Salvatores. Ouço os gritos altos e estridentes de Damon e Stefan. Arrasados. Eles estavam arrasados. Damon tenta se levantar e vir com tudo pra cima de mim, porém num ato rápido, o jogo novamente na parede e quebro seu pescoço.

Vejo Stefan se sentar e olhar com lágrimas nos olhos, o corpo sem vida de Elena. Vê-lo assim me deixou pior do que eu pensava. Ele me observa então. Me encara com raiva, um olhar que jamais direcionou pra mim.

— Vai nos matar agora?— ele pergunta sem qualquer emoção. Estava em choque.

— Não. Stefan. Já fiz o que queria. Estão livres agora.— digo isso, e sem conseguir mais encara-lo, saio imediatamente da mansão.

O caminho foi longo. Não estou arrependida. Porém estou triste. Perdi Stefan. E Stefan me perdeu. Me enganou, e me trocou. Fiz o que devia fazer. Elena era tudo o que impedia Stefan de seguir em frente. Eu o libertei e acabei com qualquer chance de ficarmos juntos.

Chego na porta de casa e abro rapidamente. Em meu primeiro passo para dentro da casa, sou recebida por vários olhares surpresos. Eu estava provavelmente com a aparência péssima.

Papai imediatamente me abraça com força. Seus olhos estavam vazios, com raiva e alívio. Ele me solta e rapidamente o restante da família me abraça também.

Onde eles estão?— meu pai fala com ódio.

— Já cuidei deles pai. Acabou.— digo cansada.

Você os matou?— tio Elijah pergunta logo depois de me soltar.

— Não. Mas Elena Gilbert está morta.— digo com a expressão completamente fechada. Vejo meu pai fechar a cara.

— Não devia tê-la matado. Eu precisava dela.— ele fala parecendo nervoso. Com certeza não esperava que eu fizesse isso.

— Não tanto quanto eu precisava mata-la pai. Acabou.— digo rápida. Não queria estender esse assunto mais do que deveria.

— Tudo bem. Você não faz ideia de quanto estávamos desesperados Maeve.— meu pai fala e em seguida me abraça novamente. — Se quiser. Posso mata-los agora.— ele sussurra em meu ouvido.

Não. Eles já tiveram o que mereciam. Você estava certo desde o início. Os Salvatores são mais perigosos do que eu pensava.— digo sorrindo sem mostrar os dentes e me afasto de seu aperto.

— Como você está Maeve? — minha tia Rebekah pergunta preocupada.

— Estou... precisando de um banho tia. Se me dão licença. Preciso ficar limpa.— digo tentando mostrar ao máximo possível que estou bem.

— Claro. Quando quiser conversar. Estamos aqui.— ela fala segurando uma de minhas mãos. Abro um pequeno sorriso e em seguida começo a subir as escadas em direção ao meu quarto.

Abro a porta e entro. Fecho a porta e me encosto na mesma. Começar a pensar no que ouve, com certeza era uma péssima ideia. Eu precisava esquecer e seguir em frente, assim como fiz da primeira vez. Apenas esquecer.

Após um longo banho de banheira consigo me vestir e me deitar na cama. Já era noite e eu não estava afim de descer e contar da minha aventura na mansão Salvatore.

Quando estava prestes a fechar os olhos ouço a porta ser aberta bruscamente. Me levanto rapidamente e me surpreendo ao ver Annie com uma expressão de que havia acabado de chorar horrores. Eu abro um sorriso e vejo ela correr até minha cama e me agarrar em seus braços.

— Isso tudo é saudade??— digo brincalhona, ainda a segurando firme. Annie estava chorando novamente.

Eu vou mata-lo. Vou matar aquele desgraçado Maeve.— minha amiga fala com raiva e em seguida me solta. Abro um sorriso de compressão. Sei que Anne estava com raiva de Stefan. Todos em minha casa estavam quase me implorando para mata-lo.

— Eu sei que faria isso por mim Annie. Mas não quero mata-lo. Tudo já acabou. E eu não estou com a mínima vontade de falar sobre isso agora.— eu digo tranquila. Vejo Annie me encarar com pena e em seguida consentir.

— Tá legal. Mas não vai me empedir de dormir aqui hoje.— ela diz ainda chorosa.

— Tudo bem.— falo sorrindo e em seguida nos deitamos em uma conchinha e caímos no sono juntas.

Na manhã seguinte acordo com uma enorme vontade de continuar dormindo. Porém não posso desmoronar. Preciso seguir em frente.

Desço para tomar café com Anne e evitamos o máximo possível falar sobre o ocorrido de noite passada. Tudo ainda era muito recente e dolorido. Falar sobre, só iria piorar tudo. O que eu realmente precisava era sair da cidade. Talvez voltar para Paris com Annie. A noite passada me serviu para pensar nessa possibilidade.

Na mesa de café resolvo contar a todos, inclusive a Annie que não fazia ideia de nada.

— Tomei uma decisão ontem a noite.— digo chamando a atenção de todos na mesa.

— O que foi querida?— Papai fala preocupado.

Vou voltar pra Paris.— digo rápida e no mesmo instante ouço Annie soltar um gritinho estridente e agudo de animação. Todos em volta riem de minha amiga. Meu pai me observa ainda sério.

— Tem certeza?— ele pergunta.

— Tenho. Pretendo ir na semana que vem.— digo decidida e olho para Annie que consente rapidamente.

— Vai ser que nem nos velhos tempos.— Annie fala sorridente.

— Sim. Vai sim.— respondo tentando parecer o mais alegre possível.

— Tem certeza Maeve? Poderia ficar por mais um mês.— tia Rebekah propõe triste.

— Tenho sim tia. Mas garanto que venho visitá-los sempre que puder. Vou arranjar um novo emprego, conhecer pessoas novas. Vai ser bom. Tenho certeza.— digo tentando me convencer.

— Tudo bem. Mas vai ter que me conceder um último pedido de adeus.— tia Rebekah exclama um pouco animada demais.

Qualquer coisa.— respondo sorrindo.

— Vamos fazer um baile de despedida. No estilo Mikaelson.—

— É uma ótima ideia. Eu nunca estive em um dos bailes da sua família. Por favor Maeve!—Annie súplica animada.

— Tudo bem. Faremos um baile de despedida.—

Filha Do HíbridoOnde histórias criam vida. Descubra agora