Uma boa amizade

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Capítulo treze...

Capítulo treze

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Maeve

No fim da aula, saio pelos corredores até a saída e encontro Stefan no pátio conversando com Elena. Eles pareciam tensos e tento me conter ao máximo para não ouvir a conversa mas não consigo evitar.

Ela é perigosa Stefan! Porque está fazendo isso? Quer me punir de alguma forma??— Elena lamenta nervosa e observo Stefan sorrir ironicamente.

Não estou tentando te punir Elena. Eu jamais faria isso. E você nem a conhece. Deveria dar a ela uma chance.— Stefan fala tentando convence-la.

— Uma chance de me matar? Ela me ameaçou hoje Stefan!— Elena esbraveja e não me seguro ao caminhar até os dois. Elena não poderia continuar envenenando Stefan ao meu respeito. Me aproximo dos dois que notam minha presença, abro um sorriso e olho diretamente para Elena.

— Ah Elena...que exagero. Aquilo não foi nem de longe uma ameaça. Só um aviso, querida.— me aproximo da garota e lhe lanço um olhar mortal. Stefan segura gentilmente meu braço e rapidamente me viro para ele.

— Maeve... Por favor.— ele fala e me afasto da garota. Elena olha diretamente para Stefan que parece estremecer diante de seu olhar acusatório.

— Não diga que eu não avisei.— ela fala e sai rapidamente. Solto uma gargalhada nervosa e sinto Stefan soltar meu braço.

— Quem essa va....—

— Maeve. Não se aproxime dela. Elena não entende que você é diferente. Vai fazer de tudo pra me manter longe de você.— Stefan fala me interrompendo de desferir chingamentos agressivos sobre a tal Elena. Respiro fundo me acalmando e encaro Stefan que não parceria nada bem.

— Vocês terminaram?— faço a pergunta com cuidado. Stefan parecia ter ficado tenso ao ouvir meu questionamento.

— Sim, aconteceram...umas coisas. Eu fiz...umas coisas ruins.— ele fala um pouco nervoso com a expressão carregada de culpa. Abro um sorriso sincero e apoio uma das mãos em seu ombro forte.

— Seja o que for... Tenho certeza de que se arrepende. E está fazendo o possível para se redimir.— falo e em seguida vejo um pequeno sorriso brotar nos lábios do vampiro.

— Obrigada. Maeve.— ele parece sincero ao dizer. Solto minha mão de seu ombro e tento mudar o rumo da conversa.

— E então... Eu não conheço a cidade, e nós dois vamos sair hoje a noite.— digo decidida com um sorriso convincente. Stefan sorri e parece murmurar diante de meu súbito convite barra ordem.

— Maeve...eu não posso.— ele fala me encarando suplicante e tento não me derreter ao ver sua expressão de cachorrinho abandonado.

— Sem desculpas Stefan! Você é meu único amigo na cidade. É sua obrigação me acompanhar.— digo sorrindo e vejo Stefan assentir.

— Tá legal, você venceu.— ele fala derrotado e sorrio ao conseguir o que quero.

— Certo! Busco você as 10 da noite. — digo rápida sem esperar qualquer resposta e me despesso de Stefan e começo a caminhar até meu carro estacionado perto dali.

Chego em casa e subo rapidamente até meu quarto sem procurar qualquer vestígio de meus familiares. Horas mais tarde começo a me arrumar para o encontro com Stefan. Não era exatamente um encontro. Stefan e eu somos apenas amigos, não que não tenha uma enorme tensão sexual rolando entre nós pelo menos de minha parte, mas é apenas....uma boa amizade.

Saio do quarto já arrumada com uma roupa confortável para a ocasião. Eu já havia planejado tudo a respeito de meu passeio com Stefan. Desço as escadas indo em direção até a porta da entrada e me surpreendo ao sentir a presença de meu pai adentrar o local.

Aonde vai?— ele pergunta sério e me viro para vê-lo.

— Sair com um amigo.— digo ríspida e tento acalmar meu coração que dispara a cada palavra que digo.

— Stefan?— ele fala com a expressão ainda mais nervosa. Tento não me encolher.

— Sim pai. Com Stefan.— abro a porta da entrada pronta para lhe dar as costas e sair, mas sou impedida quando meu pai rapidamente fica ao meu lado e fecha a porta com uma das mãos. Ele me encara profundamente com uma expressão magoada.

— Eu apenas não quero que se machuque Maeve.— ele fala sincero e enterro bem fundo a enorme vontade que tenho de desabar nas lágrimas e abraça-lo profundamente. Encaro meu pai e volto a abrir a porta com força. Ele se afasta.

— Eu agradeço a preocupação pai. Mas como já disse antes, eu sei me cuidar.— digo séria e saio pela porta a fora ouvindo meu pai me chamar uma última vez. O ignoro e volto a caminhar até meu carro.

Filha Do HíbridoOnde histórias criam vida. Descubra agora