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Maeve
Um dia inteiro se passa desde que revelei aos possíveis pais do meu bebê que estou grávida e que não faço a menor idéia de qual deles é o pai.
Me sinto tão exposta e vulnerável. Tudo está acontecendo tão rapidamente e intensamente na minha vida que mal consigo acompanhar.
Passei o dia todo procurando feitiços para finalmente descobrir quem é o pai do bebê.
Damon... O vampiro impulsivo que já me sequestrou e tentou chantagear minha família, foi obcecado pela ex namorada que o transformou em um vampiro e nunca me tratou com nenhuma delicadeza. E Stefan, meu grande amor, aquele que quebrei seu coração em milhões de pedaços. Que se recusou a desistir de mim no momento mais difícil da minha vida.
A questão é... Nessa situação, quem seria o pai ideal para o meu bebê?
Meu bebê...
Essa palavrinha ainda é estranha demais. Um bebê, eu simplesmente nunca imaginei a possibilidade de ser mãe. Eu nunca tive uma mãe, meu pai, nunca teve um bom exemplo de mãe. Como vou fazer isso??
Só o que sei, é que quero tê-lo. Quero tê-lo mais do que tudo. Eu simplesmente sinto, esse sentimento de que ter esse bebê, vai mudar completamente tudo. Não importa quem seja o pai, eu sou a mãe. E vou me esforçar ao máximo pra ser tudo o que esse bebê precisa.
[...]
Encarando o espelho na minha frente eu abro um breve sorriso pela primeira vez em semanas.
Minha regata está levantada, dando a visão completa da leve inclinação na minha barriga. Tão pequena que é quase imperceptível. Massageio o pequeno volume, observando o espelho na minha frente. Observando meu bebê...
Ouço duas batidas na porta que imediatamente chamam minha atenção de volta ao mundo real, de volta ao que estou prestes a descobrir.
— Querida, eles chegarem.— minha tia fala, do outro lado da porta, me alertando da presença dos Salvatores em minha casa.
— Já estou indo.— aviso, e abaixo minha blusa. Respiro fundo uma última vez e então pego o grimório apoiado na minha cama.
Descendo as escadas eu tenho a visão dos Salvatores na entrada da casa, sendo recebidos, pela maravilhosa boa vontade de minha família, que permanecem com as expressões cerradas.
— E então? Quando vamos acabar logo com isso?— Damon fala, claramente impaciente. Revirando os olhos, passo por todos na entrada.
— Me sigam.— digo para todos e então caminhamos juntos até a sala.
Meu pai e meus tios ficam de pé ao meu redor. Stefan e Damon estão de pé na minha frente.
O ritual é simples. Me deito no piso de madeira ao redor de várias velas que acendo rapidamente com minha magia, levanto a regata preta que estou vestindo, expondo minha pequena barriga. Todos na sala, parecem terem parado de respirar, ao ver a pequena elevação ali.
— Stefan e Damon, preciso que façam um corte em suas mãos. Deixem o sangue cair de cada lado ao lado da minha barriga. O sangue daquele que for o pai, vai subir até minha barriga.— explico, calmamente.
Observo as expressões nervosas de cada pessoa na sala. Me sinto culpada e nervosa, mas preciso fingir que está tudo sobre controle. Preciso fingir...
— Vamos acabar com isso.— meu pai fala, chamando a atenção dos Salvatores que, se ajoelham ao meu lado e pegam uma faca, ao mesmo tempo, cortam suas mãos, derramando sangue no chão de madeira.
Fecho meus olhos e começo a recitar o feitiço. Sinto a magia fluir ao meu redor, levantando uma leve brisa por toda a sala. Abro os olhos e continuo a recitar o feitiço. Vejo as expressões apreensivas de todos na sala, todos atentos ao sangue dos Salvatores, que se derrama ao meu redor.
O vento fica cada vez mais forte, se tornando agressivo. As janelas da sala se abrem e uma forte rajada de vento corre por todo lugar.
É a hora, finalmente vou descobrir quem é o pai da criança que carrego.
Um sentimento forte me preenche.
Minha respiração se torna irregular, ao mesmo tempo que continuo a recitar o feitiço.
Santo Deus...
Quero tanto que seja dele...
Tem que ser dele...
O feitiço finalmente termina. Agora finalmente descobriremos.
Sinto o resquício molhado de sangue caminhar lentamente por minha barriga, chegando até onde se localiza meu bebê.
Lentamente, levanto meu olhar para todos na sala, suas expressões são de perplexidade e surpresa.
É aí que subo meu olhar para minha barriga.
Meu coração quase para por um instante ao ver de qual direção o sangue vem.
Me viro para ele, para o pai do meu bebê....
— É meu. É meu filho...
Oiii pessoal! Só passando aqui pra avisar que infelizmente a fanfic está na sua reta final. Pretendo finalizá-la com 50 capítulos. Agradeço por chegarem até aqui! Comentem suas opiniões e votem muito!!❤️
