Capítulo 7 - Acerto de contas!

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NOTA/A: Olá meus amores, bem-vindos a att que vocês vão querer me matar hahhaa! Em minha defesa, eu precisava fazer isso para cobrir brechas da primeira temporada... 

Sem mais delongas, 

Boa leitura!

Foi revisado, mas pode conter erros, me avisem por favor!

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Yibo nunca foi muito supersticioso e sensitivo quanto seu namorado, todavia, não podia negar que o frio esquizofrênico que percorreu desde a base de sua coluna até a nuca e a sensação ruim de ter alguma força maligna lhe sussurrando algo ao pé do ouvido minutos depois de ter pego Mei em seu colo havia o deixado preocupado.

De acordo com as leis da vida, nunca estaremos 100% isentos de tristeza ou eventos que nos façam ficar minimamente em maus lençóis. Wang estava prestes a acertar contas com a vida mais uma vez...

Quando se estava deslizando na pista em cima de uma moto em alta velocidade, era primordial ter uma boa noção de espaço e tempo uma vez que era necessário acertar com maestria o momento exato de curvar o corpo na mesma direção em que a moto estava sendo conduzida e assim alcançar a curva perfeita. 

Tendo o reflexo inato para esse momento de precisão irrefutável, girou seu corpo no time exato em que o projétil que cortava o ar em alta velocidade ameaçará machucar a ele e sua filha.

— Porra, corram!

Ditando ordens aos outros dois ali presentes, estes mesmos que tiveram o mesmo reflexo que si minutos depois, abriu de forma desajeitada o macacão de corrida enfiando Meilin dentro deste na tentativa fugaz de a proteger. Não que seu uniforme tivesse sido projetado para tal, todavia, tinha que o ajudar em algo. 

Correndo dentre a arquibancada, tentava desviar dos tiros persistentes que eram lançados com fúria em sua direção. Não sabia dizer como haviam percorrido metade do trajeto sem serem atingidos uma única só vez, contudo, pelo choro da bebê, a corrida associada aos altos sons de balas perfurando as superfícies das cadeiras ali presentes, fora o suficiente para acabar com o momento feliz e descontraído de outrora.

Maldito fosse o filha da puta que estava fazendo isso. Alcançando a porta metálica que dava acesso ao interior da empresa, assombrou-se ao vislumbrar que estava trancada. Não teria jeito, iam ter que arrombar a porra de uma porta de metal reforçado, afinal de contas, era a única opção. Como ele faria isso? Eram outros quinhentos. 

Varrendo rapidamente o local, observou uma pequena passagem de ar, cujo o metal entrançado que compunha a grade ali presente, aparentava ser mais fácil de ser rompido do que a fechadura da porta. 

Tinham corrido rápido o suficiente para terem alguns minutos de margem antes de serem alcançados e se tivessem tido sorte, os seguranças já teriam chego no autódromo.

Uma troca de olhar breve com Haoxuan fora o necessário para que o estagiário, por hora, colocasse para escanteio sua devoção pelo jovem piloto e ajudasse a esse a arrombar a abertura. Ação essa que não fora tão difícil com dois homens investindo força com o auxílio de algumas vassouras presentes no local. 

Jiyang que agora segurava e tentava acalmar Meilin olhava o desenrolar da cena quase que estático, estupefato demais para ter uma reação mais útil. Por todos os deuses da Terra, por que justo as portas de acesso ao autódromo não tinham a maldita trava digital que o crachá dele e Yibo poderia abrir com um simples encostar do objeto?

Ia muito sugerir um despacho para o casal caso saíssem vivos daquela situação, pois claramente, Zhan e Yibo eram cercados de muita atenção negativa para chegar ao ponto de serem recepcionados aos tiros. Sendo retirado de seus devaneios, sentiu o corpo estremecer quando os sons de disparos voltaram a atormentar seu juízo e um Yibo visivelmente transtornado o sacudiu em busca de atenção. 

MADE TO LOVE {Livro 2 - YIZHAN}Onde histórias criam vida. Descubra agora