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Como sou uma boa pessoa

Já vou avisando

Vai dar merda, vaiii

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6 meses se passaram.

6 meses que acompanho o crescimento dessas maravilhosas crianças.

6 meses que durmo e acordo nessa casa maravilhosa e claro, passo os finais de semana com minha mãe e irmã.

6 meses que tenho alguém invadindo meu quarto na madrugada quando a esposa não está, e me amando até o amanhecer.

Os 6 melhores meses da minha vida.

Claro tirando um dia específico. Pra ser mais exata um episódio que ocorreu em um sábado, a uma semana atrás quando estava em minha casa.

Flashback on

A alguns minutos atrás minha mãe saiu para ir ao mercado, eu estava deitada no sofá descansando quando a campainha toca.

-Eita mãe... O que será que a senhora esqueceu? - falo e me levanto do sofá i do em direção a porta.

Levo a mão até o trinco o girando e abrindo a porta, e me surpreendo com quem vejo.

-Dona Kristina!? - franzo a testa.

-Posso entrar? - ela já fala entrando

-Fica à-vontade. - fecho a porta - Só não repara na bagunça, aqui é tudo muito simples.

-Isso eu percebi quando entrei na sua rua, no seu bairro que é bem longinho né? - ela fala olha em volta.

-A senhora quer alguma coisa um café, uma água. - ofereço - Senta! - aponto para o sofá.

-Eu tô com pressa Camila. Eu não vim aqui bater papo ou tomar um café. - ela fala irritada.

-Ah não!? - franzo a testa - Porque a senhora tá aqui então? Eu estou um pouco confusa.

-Eu vim aqui porque quero que você suma da casa, e da minha família. - ela diz entredentes - Quero que você peça demissão!

-Porque eu ia pedir demissão? Eu me sinto tão bem, tô tão feliz trabalhando na casa da sua família senhora.

-Esse é o problema. Você está tendo Liberdade demais naquela casa, e eu não sou burra Camila.

-Eu não tô entendendo a senhora.

-Tá sim. pessoas como você tem dificuldade para entrar no mercado de trabalho e tá usando as crianças para conseguir o que quer, você tá ganhando a confiança do meu marido e nem vem que o coração dele é meu. - o que ela queria dizer com isso - Não adianta vir com essa carinha de sonsa pra cima de mim, você acha que eu não estou percebendo seu jogo!? - ela diz enraivecida e aponta o dedo pra mim.

-A senhora não tem o direito de falar assim comigo.

-Quanto você quer para sumir daquela casa? - ela se senta no sofá abre sua bolsa e retira um talão de cheque.

Eu não acredito que ela tá tentando me comprar!

-A senhora tá perguntando se...

-Fala logo garota... Quanto... Qual o seu preço? - ela segura a caneta em uma mão e o cheque em outra.

-Vai embora da minha casa! - falo rude.

Nossa Preferida Babá [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora